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Deko, Marcelo e cia. enfrentam NGM na 7ª rodada podendo garantir o terceiro acesso consecutivo; conheça um pouco mais do Bronx com Victor Ferreira, novo titular da coluna


O Bronx está a uma vitória de garantir a vaga no Chuteira de Prata em 2016. Com 16 pontos e três partidas a serem disputadas, os alvinegros enfrentam no fim de semana os vice-líderes NGM, que têm 13 pontos, em partida que promete elevar a temperatura da rodada. Em caso de vitória, a equipe chega a 19 e não poderá mais ser alcançado por seus concorrentes. Em caso de derrota, o NGM assume a liderança e se torna favorito ao acesso. Mas a trajetória do Bronx até o momento no Chuteira mostra que a missão do NGM é muuuuito complicada.
 
Do 5 ao Aço

A equipe estreou no primeiro semestre de 2014, na primeira edição do Chuteira 5, com uma campanha bastante mediana. Na primeira fase foram três vitórias e três derrotas e a terceira colocação no Grupo B. No mata-mata, eliminação nos pênaltis contra o Tudo Puta após empate em 3 x 3.
 
No semestre seguinte, no II Chuteira 5, o Bronx fez o suficiente para se classificar às quartas de final, com três vitórias e duas derrotas. A equipe ficou à frente de Shakthar dos Leks e La Buça Romana, mas não foi párea para o IRA, que ficou em primeiro com 100% de aproveitamento. No confronto contra os líderes, a derrota por 4 x 3 veio com uma virada apenas no final da partida. No mata-mata, derrota por 5 x 1 para os futuros campeões Zanoios. Mesmo assim, a equipe foi uma das 6 promovidas para o Chuteira de Aço no ano seguinte.
 
O retrospecto vacilante não demonstrava que o time poderia se destacar uma divisão acima. Mas foi justamente quando o Bronx começou sua ascensão. Na Aço passada, foram sete vitórias nas sete primeiras partidas e a garantia do acesso com uma rodada de antecedência. A única derrota foi para o IRA, por 6 x 5, e na última rodada de classificação, quando a liderança e o acesso estavam assegurados. Apesar do ótimo retrospecto, o título não veio, pois a equipe foi derrotada pelos albicelestes do HidroNG nas semifinais por 5 x 3 num jogo em que foi melhor e cometeu o pecado de perder nada menos que três shoot outs! Mesmo assim, a campanha abriu esperanças para um bom começo na terceira divisão. E um detalhe fundamental que voltaremos logo abaixo: o Bronx de Deko teve a melhor defesa do campeonato, média de 2,25 por jogo na 1ª fase (18 gols em 8 jogos).
 
Campanha de Ouro no Bronze
 
No atual momento do XI Chuteira de Bronze, são 16 pontos em 18 disputados (5 vitórias e 1 empate). Na campanha, há goleadas como os 7 x 3 no Fúria Futebol Moleque na quarta rodada ou o 9 x 1 no Imperial no último fim de semana. Mas a mais marcante delas é os 5 x 1 anotados contra o então grande carrasco, o IRA, logo na estreia, para acabar com a sina de nunca ter vencido Fejão, Miltinho e cia.
 
A curiosidade da atual campanha é que o único tropeço foi ante o lanterna Maciota’s, na 2ª rodada. Coincidentemente, na única partida em que a equipe precisou atuar com coletes verdes por cima dos novos uniformes brancos. A se relevar também o fato de o Bronx ter sido prejudicado pela arbitragem, com um shoot out não assinalado a seu favor. E, por ironia, o empate do Maciota’s saiu no último minuto, justamente num shoot out convertido por Jerry.
 
Apesar de todos estes resultados e de ter o melhor ataque do Grupo B (29 gols em 6 jogos, média de quase 5 por jogo), além de contar com Deko, o camisa 9 mais camisa 9 da Bronze, o grande diferencial do Bronx é o seu desempenho defensivo. A equipe tem a segunda melhor defesa entre todos os times nas quatro principais divisões do Chuteira. Sofreu 10 gols em 6 jogos, ou seja, média de apenas 1,66 por partida (só fica atrás do Raça, na Aço)! E é a partir desses números que podemos tentar entender melhor as características da equipe dentro de campo.
 
Solidez e dinamismo: armas para vencer
 
A defesa conta um goleiro seguro. Carlão dificilmente erra. Sempre que exigido, demonstra domínio dos gestos técnicos de um arqueiro e tem altura e envergadura suficientes para assustar qualquer atacante. Talvez o que o impeça de aparecer mais vezes como MVG no torneio é o fato de ele pouco ser exigido durante as partidas.
 
Marcelo Villas-Boas e Diogo formam uma dupla de marcadores incansáveis e de armadores qualificados para a equipe. São eles os principais responsáveis pelas principais armas do Bronx, afinal, eles não são nada parecidos aos beques de apenas desarme ou chutão pro lado. Com eles, há solidez defensiva e transição dinâmica ao ataque. Além de colaborarem para evitar trabalho a Carlão, ambos são excelentes válvulas de escape para que a bola chegue no campo de ataque. Podem colaborar com passes e lançamentos, mas também são extremamente competentes em ultrapassagens velozes e nas finalizações no campo de ataque (ambos somam 3 gols).
 
E por falar em ataque, é lá que está o principal trunfo do time. Deko tem histórico de craque nas divisões inferiores do Chuteira. Foi artilheiro (17 gols) e MVP na campanha no V Chuteira de Aço e, na atual competição, já soma 14 gols (um a menos que Lele, do Morada). Facilmente ele baterá sua marca e tem sérias chances de ficar à frente do maior artilheiro da história do Chuteira.
 
Sua mera presença no campo de ataque já é suficiente para plantar um ou dois defensores da outra equipe na sua cola. Usando sua técnica e seu porte físico, ele tem muita habilidade no domínio de bola e na finalização, desempenhando grande papel como pivô. Ele também tem ótimo posicionamento e consegue aproveitar-se muito bem disso para marcar após rebotes dos goleiros adversários (lembrando muito o oportunismo do maior reboteiro que o Chuteira já viu, Renê, do SNG, também chamado de RR, curiosamente hoje no NGM). Ao todo, o camisa 9 tem 40 gols e 54 MVPs nas suas quatro temporadas disputadas, sem contar as participações do camisa 9 por Derrubada e Ras Time.
 
Staff qualificado
 
Além destes três pilares dentre os jogadores de linha, o Bronx também consegue ter coadjuvantes com boas virtudes. Tchelo é um jogador de bastante mobilidade, que ajuda Diogo e Marcelo na marcação e também participa bem da transição ofensiva, tendo já aparecido algumas vezes entre os MVPs da rodada.
 
Telles é aquele companheiro de ataque que faz o trabalho sujo para Deko brilhar. Ele costuma fazer o primeiro combate no campo ofensivo e às vezes volta para marcar algum elemento surpresa. Além disso, quando necessário, consegue ser decisivo. Um exemplo nesta campanha foi quando fez o belo gol da vitória no 2 x 1 suado contra o Cacildis na 5ª rodada. O camisa 11 pode ser importante agora ao Bronx no acesso ao segundo escalão do torneio.
 
É impossível apontar alguém que deixe a desejar no elenco. Todos os atletas que entram mantêm o nível de concentração e dedicação defensiva da equipe elevado. É o caso de nomes como Theo, Cesão, Rudão, Tuba e Curvello.
 
Devido às características dos seus jogadores, o Bronx gosta de ficar com a bola e sair jogando desde o campo defensivo. Porém, quando acuado, consegue manter um posicionamento eficiente e sair com velocidade nos contra-ataques. Além disso, se bater o desespero, também é possível utilizar bolas longas em ligação direta com Deko, que consegue prendê-la e esperar a chegada dos companheiros ou até resolver por si.
 
Decisão contra o NGM
 
Depois de considerar todos os números e análises sobre os alvinegros, o que esperar do confronto contra o NGM na próxima rodada? Provavelmente um jogo equilibrado, disputado e de poucos gols. Os rivais, que também subiram como campeões de grupo no V Chuteira de Aço, estão embalados e querem retornar à Prata sem depender dos mata-matas. Para tanto, o novo manager Memé apostou na experiência e tem no elenco figuras como Ronei (campeão com o SNG), Dólar, referência defensiva que sabe chegar bem ao ataque, Caieras, goleiro oriundo do extinto Joga 13, e especialmente Marcelo Rezende, que vem sendo o diferencial ofensivo da equipe e pivô da maioria das 4 vitórias da equipe até o momento (mais um empate e uma derrota).
 
Precisando da vitória – o empate também é ótimo negócio –, o Bronx deve buscar o gol, mas sem se descuidar. Uma derrota faria a equipe perder a liderança e, com apenas mais dois jogos a se fazer, as chances de recuperar a dianteira do grupo seria bastante complicada, já que o triunfo no confronto direto é o primeiro critério de desempate após o número de vitórias.
 
A única certeza é que NGM x Bronx, às 15h30, na quadra 10, será a principal partida da 7ª rodada da Bronze. 
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