De um lado, o simpático peixinho Nemo e os piratas do Alma Negra; do outro lado, Jedai e a força que segue com o Paraguay. E o duelo mais cinematográfico do Chuteira 5 estava com roteiro pronto e protagonistas, coadjuvantes e diretores a postos em busca dos três pontos; Luz, bola, ação!
O jogo começou melhor para o Paraguay, que chegava com mais facilidade diante do gol de Dimy. Como já vem acontecendo nas últimas partidas do tricolor, o camisa 7, Matheus, seguia comandando o ataque e levando muito perigo com seus arremates precisos tanto de média, quanto de longa distância.
Do outro lado, o Alma Negra buscava desafogar a defesa com Pelé e Diogo, que abriam o jogo pelas pontas sempre procurando Fuka, no comando ofensivo dos piratas. Em jogada de bola parada, Diogo tentou uma acrobacia e até acertou a bola, mas o chute não saiu tão forte e o goleiro Cleber, bem posicionado, conseguiu fazer a defesa.
Até pouco mais da metade da primeira etapa, o jogo seguia agitado, mas sem gols. Cleber e Dimy faziam muito bem suas funções e iam “estragando” as oportunidades criadas pelo ataque adversário. Até que aos 13 minutos, Leandro Siqueira, o Jedai, cobrou escanteio na medida para a aproximação de Paulo, que cabeceou com força e venceu o arqueiro pirata para inaugurar o marcador.
Mas a vantagem durou pouco, apenas dois minutos. Aos 15, o Alma Negra trabalhou muito bem a bola pela direita e envolveu a marcação com uma rápida troca de passes. A bola chegou ao centroavante Fuka, que puxou para a perna direita e fuzilou Cleber, que não conseguiu evitar o empate, que durou até o intervalo.
Se a primeira etapa foi bem equilibrada e com boas chances para os dois lados, o segundo tempo não ficou devendo. Com apenas uma diferença essencial: o Paraguay passou a acertar mais a pontaria que o Alma Negra e isso logo se refletiu no placar.
Com dois minutos de jogo, Matheus carimbou a trave de Dimy em um potente arremate de fora da área. Na sequência, Kaue recebeu ótima assistência e ficou cara a cara com o goleiro, deslocando-o e batendo na saída de Dimy para recolocar o tricolor na ponta. A reação do Alma Negra freava nas boas defesas de Cleber ou na falta de pontaria do ataque. Do outro lado, Matheus finalmente deixou sua marca e com a assinatura característica do armador paraguaio: chute forte de média distância, fora do alcance do goleiro.
Diogo, Pelé e Fuka tentaram marcar, mas novamente Cleber estava lá para garantir o Paraguay à frente do marcador. O Alma Negra mostrava um ótimo ímpeto ofensivo, mas a defesa ainda batia cabeça na marcação. Posicionamento e cobertura ainda são os principais problemas dos piratas quando o adversário sobe a marcação e pressiona a saída de jogo.
Outro problema é a desatenção. Estar focado na partida ajuda a evitar qualquer deslize, que pode ser fatal. E só um deslize explica o gol de Glauber, que foi afastar a bola com um típico “bicão” lá de trás, mas a bola ganhou a direção do gol e surpreendeu Dimy, que estava ligeiramente adiantado e acabou sofrendo o gol do “meio da rua”.
O tento improvável fechou o resultado e a vitória paraguaia mantém o time na perseguição do Só Risada, somando 9 pontos ganhos e ocupando a segunda posição. Já o rival Alma Negra ocupa a quinta posição, com apenas 3 pontos ganhos. Na próxima rodada, o tricolor pega o Porto, enquanto os piratas medem forças diante do Se7e de Perdizes.
Ficha técnica
Paraguay 4 x 1 Alma Negra – 4ª rodada do III Chuteira 5
Gols: Matheus, Glauber, Kaue e Paulo (P); Fuka (AN)
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