Seu novo uniforme é de PR1MA! Facilitamos a sua vida!

    Agilidade e comodidade para você focar apenas no que importa... o seu time! @pr1masports e (11) 99210-4656

    Veja mais

Fim de temporada no ar! Tempos de despedidas, para descansar corpo, mente e fazer aquela reflexão: o que queremos e até onde vale a pena?

O substantivo masculino “adeus” passou para a banalização das despedidas. Significa no imaginário popular um “nunca mais voltarei”. Diferente de “tchau” ou “até logo”. Complicada essa separação de conceitos em cada subconsciente. Porém, entre os sábados de decisões, é necessário dizer adeus, Chuteira de Ouro. Porque sonhos foram/serão realizados/destruídos ao término de uma final. Só que esse “adeus” pode ser interpretado como “(entregue) a Deus” - talvez a origem do substantivo.  
 
Adeus ou “a Deus” para muitos times. Pro Juvena, o mais novo campeão da Série Ouro, por ter conquistado o título que lhe faltava em sua galeria de troféus - abastecida com a Prata 18 e Copa dos Campeões 5. Ao The Homer, vencedor da Prata 28, por ter abafado um fantasma que poderia o desconcentrar em seus próximos anos dourados. Com o Sanjamaica, o número 1 da Bronze 25, o peso que os anos biológicos cobram com a passagem dos semestres. Já o Divino faturou o Chuteira Classic 2, porque rompeu um início de hegemonia.  
 
Os campeões podem ter semelhanças ou diferenças nas formas como conquistaram suas respectivas divisões, não importa. Agora, será uma nova vida para todos. Isso que interessa. A mudança de status vai mexer com o dia a dia de quem esteve, de alguma forma, envolvido com as decisões. Com a chancela alcançada, todos poderão descansar em paz, gozando de uma satisfação por ter desempenhado um bom papel. Ver o sorriso de orelha a orelha, ou imaginá-lo (em cada elenco, houve lacunas na súmula, ou seja, teve campeão que nem no Estádio Chuteira de Ouro 14 compareceu), traz a sensação de alívio - que carrega consigo uma pitada de aposentadoria.  
 
A sensação de “quero mais” fica em segundo plano. Às vezes, é até suprimida. Até a próxima temporada tem estrada entremeses - até lá se pensa se vale a pena colocar, mais uma vez, toda energia disponível em cada corpo doado para uma batalha, muitas vezes, injusta no seu decorrer. Marcelo Fachini não pensou duas vezes quando levantou a Ouro 32 (segundo semestre de 2023): o Sexta-Feira deu adeus ao bicampeonato renunciando a sua vaga dourada. A ruptura ou desconexão da alma com a entidade, parcial ou total, faz parte do universo da Liga Chuteira de Ouro F7. 
 
Os vice-campeões igualmente sentem a anestesia do “adeus”. Obviamente, com o sentimento contrário. A alegria de um é a tristeza e apatia do outro. Mas também, gera o sentimento de “entrega a Deus”. Da Série Ouro à Copa Estrelato, a maior expectativa virá da ressaca do Wake 'n' Bake, que alcançou a marca que era apenas do Bacana: por quatro vezes, foi segundo colocado dourado (Ouros 29, 33, 34 e o Chuteira 100|Ouro). Contudo, a comunidade chuteirística espera também o impacto da derrota do Originais na decisão da Prata 28: aqui, foi um “adeus” ao passado ingrato de semestres na Série Aço - indo agora para a Ouro 35 -, ou um “entrega a Deus” ao usar o mesmo modelo que o consagrou no título da Bronze 24, só que claramente não funcionou na final prateada do último sábado. Pro Sauna, vice-campeão da Bronze 25, então, são os sentidos misturados, porque os jovens saunas estavam no parque de diversões por causa da decisão bronzeada. 
 
No próximo sábado tem mais adeus - os últimos. Para o Cura Ressaca, quem sabe aos dias de freguesia ante um Puzzle pronto para “entregar a Deus” sua terceira taça seguida, dessa vez da Aço 20. Pro SIMA, talvez a um local ao qual ele não pertence: o Chuteira Cinco 18. Vale o mesmo ao seu adversário na finalíssima da divisão: o Fundão quer ou dar adeus à dependência de seu artilheiro, ou “entregar a deus Kaique” o possível título. Na Estrelato 14, adeus à duas máquinas que vão deixar saudade: Pisa e Desportivo América. 
 
A despedida é necessária. Foram muitas semanas. Poucas folgas. Muita gente a circular no circo da LCOF7. Inúmeras vozes se cruzando/intercalando. Discursos parecidos. Muitas vezes repetitivos. Na maioria das vezes, repetiu-se falas a partir do que já era considerado repetição. As novas gerações chegaram mais calmas pelo menos. Aceitaram as injustiças da vida com maior tranquilidade, aparentemente. Isso não se traduz em fortalecimento mental necessariamente. Porque o vício de linguagem interfere na natureza humana e suas interrelações. Hora então de dizer adeus, Chuteira de Ouro. Ou, te entrego a Deus, Chuteira de Ouro!
Comentários (0)