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Chega uma hora em que é preciso fincar raízes, ter base sólida e deixar o aventurismo de lado; Sauna, Sanjamaica, Originais e... olha o Roca aí... que o digam

Dos oito finalistas no próximo sábado, Originais e Sanjamaica não terminaram suas fases classificatórias entre os dois primeiros colocados. Porém, torna-se pequeno detalhe se for levado em consideração que, para a “sanjamáquina”, a equipe rompeu os semestres deste ano caindo da Prata 27 para a Bronze 25. Foi rebaixada, porque um elenco reduzido - sobretudo em contusões - não é perdoado entre a galera prateada. Ou seja, se tudo ocorrer naturalmente, a sanjamaicada não retornará para uma Bronze 27. Foi justamente na compreensão do novo ritmo - de prateado para bronzeado - que o Sanjamaica viu nascer dois times de jovens prontos para acelerar a Prata 29 (primeiro semestre de 2025): Sauna e OC Tabão. Não à toa, respectivamente primeiro e segundo colocados do mesmo Grupo B que a agremiação do artilheiro Furta terminou na quarta posição.

A Contra-Ataque desta semana não fará exercício de futurologia sobre os prováveis impactos da Prata 29 (a partir do próximo abril) na LCOF7 - para projetar 2026. Deveria ser claro para líderes e managers as movimentações do presente. O Sauna tem uma (boa) base atuante há bons anos, e para, em primeiro, faturar o Grupo B da Bronze 25, e depois chegar à final com sobras e méritos ao enfiar 4 x 1 no Lapiros, fez as “contratações pontuais”, preenchendo carências que, hoje, deixam-no em condições iguais ao seu último adversário antes de erguer a taça bronzeada: reencontra o único time que o venceu até agora, o próprio Sanjamaica. 

O foco desta análise quer chamar sua atenção sobre: cada vez mais fica escancarado que não há mais espaço para equipes aventureiras a partir de 2024. Quando a expressão “equipe aventureira” é aventada, entenda também por times que confiam excessivamente em suas performances. O Luxemburg é o melhor exemplo: o atual vice-campeão da Copa Estrelato foi eliminado nas quartas de final do Chuteira Cinco 18 para o Deportivo Roca - muito “patinho feio” entre os oito melhores da divisão e total azarão ante os luxemburguistas. Porém, o que os roquistas fizeram da Copa Estrelato 13 (primeiro semestre deste ano) para alcançar a semifinal, foi (1) formar um elenco comprometido, (2) fixar comando técnico, e a cereja do bolo: (3) se esbaldar em raça e animação. 

Se o Luxemburg realmente não subir para Aço 21 - algo que, hoje, seria uma certeza se não fossem as prováveis desistências que terão nas divisões acima -, poderá provocar um efeito para equilíbrio ainda maior. Seria talvez o principal candidato a vencer grupo e título do Chuteira Cinco 19. Pressionaria a Aço 22 (segundo semestre do próximo ano). Mesmo assim, ao ser eliminado por 6 x 4 para o DR, mostrou ao universo chuteirense que camisa que entorta varal, apenas se ela for antes usada. Costumo brincar sobre jogadores que “somem” em partidas decisivas. “O jogador trouxe o corpo, mas não a alma”. É sobre isso que se trata a Liga Chuteira de Ouro F7.

O Lauzangeles Galaxy não acredita ter ficado de fora da festa bronzeada do próximo sábado. O coletivo pensava ser superior, mas não rendeu conforme dele se esperava. Caiu logo na primeira rodada eliminatória - entre os finalistas do dia 07, foi um dos dois times eliminados que terminou a fase classificatória entre os dois primeiros colocados. Coincidentemente, para o Sanjamaica. Do LG, vindo de título da Aço 19, esperava-se o vencedor do Grupo A da Bronze 25 na decisão. Não performou como se esperava, criando ainda maior dificuldade para quem está de férias. Porque o LG voltará para disputar de igual para igual a Prata 29.

Não encontrará o Originais, que partirá para a Ouro 35 conforme se aguardava. Porém, conquistou o acesso alcançado à decisão, porque na fase classificatória deixou o É o Centro Mané ser protagonista do Grupo A. Mesmo assim, tal qual o Sanjamaica na Bronze 25, estar na final prateada para reencontrar o The Homer não tem nada de alienígena. Nunca foi uma “equipe aventureira” na Prata 28. Deixou as duas primeiras colocações para outros times, sim, porque demorou a entender a dinâmica prateada, mas diferente do Luxemburg, não quis atuar com a camisa apenas: os originais deram show nos três compromissos eliminatórios disputados até então. 

No início do texto foi falado “oito finalistas”. Na Ouro 34, o campeão e vice do Grupo B estão na finalíssima: Juvena e Wake 'n' Bake, respectivamente. São dois times dourados de tradição que, neste semestre, não deram espaço para quem (re)estreou na divisão. Um indício que, para ser campeão, a partir de 2025, não bastará somente estrelas no elenco: comprometimento e humildade serão sempre os diferenciais. Sim, é recado para The Homer, Originais e Cabotagem Vasco, que debutarão na Ouro 35 já como sérios concorrentes ao cobiçado caneco, mas também um alarme para Panela, Danonight, Zona Nossa etc. Também para o Fúria ZB, que, de acordo com informações que correm soltas, entrará pesado para ser campeão.

O Chuteira Classic 2 é à parte, mas seus finalistas, Divino e Arouca, foram consistentes e regulares. O torneio “+30 da LCOF7”, que visa não apenas privilegiar quem não é tão mais menino, mas também equipes históricas, é anual. Então a fase de grupos foi de abril até outubro, e os dois times fizeram ótimas campanhas, terminando, respectivamente, na primeira e segunda posição. Eliminaram Real Paulista e Bode, outros dois times que poderiam, sim, fazer também a decisão do próximo sábado. Porém, a LCOF7 não está perdoando quem vacila. Mesmo que pouco.
 
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