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Leleks e Cachorro velho empatam e nem tiveram chance de secar o líder Bacana

No primeiro jogo da Bronze do dia, os atuais 3º e 4º colocados do Grupo A mediram forças e terminaram a rodada nas mesmas posições. Uma vitória para qualquer uma das equipes seria o passaporte para a esperança de ainda conquistar o acesso direto à divisão prateada, já que o badalado líder invicto Bacana jogaria mais tarde e justamente contra o 2º colocado, o Joga Fácil.
 
Em confrontos assim, a máxima do “e se” é curiosa. E se o Leleks ganhasse? Hoje estaria em 2º com 12 pontos. E se o Cachorro ganhasse? Hoje estaria em 2º com 13 pontos. Detalhe! Bacana entrou na rodada com 16 pontos e 1 jogo a mais, mesmo número de jogos do Joga Fácil (entrou na rodada com 10 pontos). E se... E se... E se... O Bacana e Joga Fácil empatassem mais tarde?! Pois é! Foi justamente isso que aconteceu e os 4 primeiros fecharam a rodada nas mesmas posições.
 
Entre a lelekada e a cachorrada, destaque para os atacantes leks (sempre eles) Renan e Deliba (até o início da rodada, o MVP do campeonato) e o cão farejador Teté, que procurou organizar a sua defesa e abrir os espaços na defesa adversária. Bom jogo!
 
Olha ele que abriu a rodada como o jogador mais valioso. Confiante o Delibão (falei com ele nos corredores antes da partida e ouvi – “Tô bem nesse campeonato!”), já chutando antes do primeiro giro do relógio. Segundos de estudo, Pedrão aproveitou o vacilo da cachorrada no meio, roubou e tocou para Gú chutar forte. Mateus, improvisado enquanto Thomas não colava pra rinha, espalmou a bola de ferro que foi atraída para ele, o “imã” Deliba, que recebeu na direita, dominou e mandou forte no cantinho do goleirão. 1 x 0! Daí chegamos ao primeiro minuto de jogo. EITA! Tudo pra ser uns 23 x 20. #SQN
 
Após nova saída, nova investida do Leleks com Agi. O zagueirão chutou torto e para a sua sorte a bola encontrou Gui Simões. Bola ajeitada para Renan, que vinha de trás e “PIIIII”, falta marcada. Só que Renan e a lelecada queriam vantagem. Nada feito e tensão no ar. Deliba de novo, agora com um plástico elástico e uma bomba à esquerda de Mateus. Do lado de fora, um grisalho e charmoso senhor chamava a minha atenção e orientava a matilha: “meia-quadra, cachorrada!”. Na hora, lembrei-me daquele cara da raquete, o da novela. Bom... Voltemos ao jogo!
 
Ataque do Cachorro. Giggio tabelou com Tupi, que chutou prensado com Agi. Olha o zagueirão aí, gente! Senti uma vibe decisiva nele. Escanteio! Na batida, Pedrinho bateu para fácil defesa de Victor Hugo. Mais Cachorro. Teté, que pediu para eu falar bem dele, por enquanto só estava bem no visu. Estilosa barba essa do 25. Pronto! Falei! Até o momento, o Cachorro só conseguia jogar no arco, nada de espaços pelo meio. O Leleks sempre foi assim. Time carrapato no meio e difícil de ser invadido pelo setor.
 
Aos 8 minutos, jogada de efeito. Renan tentou dar um rolinho no meio e “ramelou”. Na tentativa de retomar a bola, calçou Tupi. Falta nele! Tupi na bola, Victor Hugo era só gritos: “barreira, barreira!”. E a bola foi na barreira mesmo. No rebote, o próprio Tupi chutou fraco, sem ângulo.
 
Teté na barba, sócia do Dan Stulbach na torcida e mais uma celebridade veio à minha mente. Horace Grant, ex-jogador de basquete pelas equipes do Chicago Bulls e Orlando Magic. Ele também usava um óculos que nem o nosso 99. Foco! Foco! Aos 10, Mateus começou a trabalhar como goleiro linha. Na vontade de conexão com o seu par, logo mandou uma sapatada para Victor Hugo fazer grande defesa saltando no ângulo esquerdo. À minha frente, Harada pronto pra entrar. Camisa 9. Lembrei do Evair, o “matador” do verdão. Antes de escrever besteira, perguntei. “Mister 9. É pivozão?! É palmeirense?!”. Respostas SIM e SIM e minha mente estava livre para criar em cima de fatos. Lembre-se do que eu já citei aqui nessa matéria sobre o Agi e o Harada, hein!
 
Teté no ataque. Agora ele já não era só um rapaz com barba estilosa. O cão 25 chutou, fraco. Estava esquentando. No contra-ataque, falta em Deliba. Ele mesmo cobrou e tocou no meio para Agi chegar chutando. Na confusão, Gú recebeu novo passe, girou em cima de dois defensores e chutou para fora, enquanto eu era distraído por Jairo e Gus, técnicos do Sem Domínio e do É Verdadeee. Deixa eu trabalhar!
 
Dentro de quadra, Raphinha ia batalhando por nova investida do Cachorro e, em nova batalha, nova falta, aos 17. Teté passou o pé na bola, Tupi veio de trás e tocou na direita do ataque para Raphinha chegar emendando de canhota. PRA FOOOOORA! Belo ensaio da cachorrada. Renan logo tratou de descontar com chute da mesma ponta da área. Mais uma bola pra fora.
 
Ainda no 1 x 0, o Leleks resolveu mudar a tática e começou a alternar Renan na posição de pivô e armador (eles sempre fazem isso e é muito eficiente). O Cachorro mantinha Mateus no goleiro linha. Leleks com um time mais leve e Cachorro com o time mais físico. O Cachorro conseguiria abrir espaço “na marra”?! O Leleks conseguiria fazer o segundo gol em um contra-ataque?! O que de imediato aconteceu foi o time out do Cachorro.
 
Na volta, Harada teve falta pra bater... na barreira. Escanteio e cobrança rápida para Raphinha chutar mascado. Mais um chute, dessa vez de Tupi, na cara do GOOOLLLLL... PRA FOOOOORA! Cachorro na pegada total! O gol não demoraria a acontecer e só garanto isso porque eu sei! Calma! Estamos só no preparo dessa janta! E quem se precipitou foi o 8 Leleks. Gui Simões não só jantou, mas foi direto para a sobremesa. Faltona no meio. Levou o amarelo. Na sequência, falou umas groselhas para o juiz e foi mais cedo para o lado de fora torcer com o fiel torcedor “Pai do Renan!”. Leleks com um a menos até o final do primeiro tempo, e o pior: com 5 faltas. “4 minutos de acréscimo”, avisou o juiz. Tudo pra termos 4 minutos de desespero por parte da lelekada.
 
Para aliviar, Dé Balada recebeu de Renan no segundo pau e cabeceou fraquinho. Em resposta, Mateus bateu mais uma vez em nova conexão goleiro para goleiro. Victor Hugo defendeu após a bomba que chegou pelo meio com um monte de gente na frente. A bola sobrou no pé de Zuka e com o gol escancarado... Bateu pra fora! Fim do primeiro tempo e um UFA para o vencedor parcial do jogo.
 
E vamos lá, cachorrada! Avanço na marcação e troca de goleiro: Mateus por Thomas. O primeiro chute foi de pata e de Giggio, no canto direito do esticado Victor Hugo, que mais uma vez teve que se esticar todo para evitar o empate. Bela defesa! A bola seguiu para o banco do Leleks e, de lá, dava para ver uma confusão protagonizada pelo 10 Salles, conhecido como Golden, que levou cartão amarelo. Mais reclamação do Leleks. Agora de falta em Fattah. Nagamine não deu bola e avançou, chutando à direita de Victor Hugo. Barrinha de estresse da lelekada só aumentando e o trabalho dos árbitros para conter os ânimos da galera também. Lá na defesa, quem trabalhava era Agi, sempre representando.
 
A essa altura, a marcação do Leleks era meia-quadra, sempre esperando uma oportunidade com Deliba. E ela apareceu. O 99 abriu na direita para Bibi chutar e testar o novo cão de guarda, que só acompanhou a bola sair. Pelo lado do Cachorro, o time ia fazendo “o roda” de um time de vôlei, sempre na tentativa de abrir o espaço na defesa, até o momento, impenetrável. Bola com Renan. Ele carregou, carregou e tocou no meio para Zé Balada perder gol na cara com um chute em direção ao mesário! E o Deliba mordido por três cachorros?! Preocupação na propriedade de fachada azul e amarela. Caramba. As cores eram do clássico Boca x River. Só agora me toquei (mas o instagram do Chuteira pescou isso bem antes)! Vida que segue! Tudo isso aos 5 minutos da segunda etapa.
 
Nervosismo aumentando e o sósia de Dan ameaçando pegar a raquete na torcida. Só esbravejou. O amarelado Golden voltou ao time branco e vermelho e já chegou tocando errado. Sorte que a investida canina não deu em nada, mesmo obrigando Victor Hugo a espalmar o chute nos pés de Giggio, que completou pra fora. O que mais o Golden iria aprontar?!
 
Quem aprontava era Teté, líder que é. E ia chamando o time, ia motivando os cachorros ao ataque. Tocou para Giggio, que dominou o osso e foi roubado, por Agi, que afastou o perigo. Perigo foi o que Bibi alegou na jogada de Teté. “Pé alto!”. Segue o jogo. Cachorrada acelerando o passo e o adversário todo na meia-quadra. E lá estava Agi tirando mais uma e vibrando, na tentativa de dar ânimo aos seus pressionados companheiros. Zé Balada voltou! Bota velocidade no time e, para conter os cachorros, Deliba foi para o pivô e lá ficou. Pelo menos ele segurava mais os marcadores.
 
Tupi no lugar de Raphinha e o Cachorro continuava insistindo. Nagamine trabalhou bola na defesa e tocou para Teté. Esse mandou bola limpa para Tupi. Na tentativa de dominar, foi fintado pela pelota e reclamou da qualidade da quadra. Teté não engoliu. Lateral e era lá que o pai de Renan continuava aconselhando a equipe: “Deliba! Fica calmo! Deixa o Renan jogar”. Golden não deu ouvidos e fez falta. Na marcação, bateu palmas para o juiz. Como já tinha o cartão dourado... “SÁLLE, Salles! SÁLLE, Golden!”. Salles expulso de quadra. Era a segunda expulsão da equipe. E a bola continuava sem rolar mais que a média de tempo solicitada pela FIFA. Joguinho truncado!
 
Aos 12, Harada bateu e Deliba interceptou. Um minuto depois, o empate! Tupi compartilhou a comida com Pedrinho, que devolveu a gentileza para Tupi só abocanhar a iguaria em cima da linha. BISCOCO! BISCOCO! BISCOGOOOOOL! Pelo menos os meus cachorros ficam mega felizes quando ganham um biscoco, aqueles biscoitos em formato de osso, sabe?! 1 x 1! E dá-lhe, rabos “abanantes”!
 
E não é que o Tupi se animou?! Mais uma investida. Dessa vez pra fora. O ânimo foi tanto que nem se importou com Fattah, o 20 branco, mandando um chutão em direção ao seu gol. Se aos poucos a estratégia do Leleks ia sendo reestabelecida com Deliba buscando jogo em sua defesa, “aos muitos” a sua torcida ia pilhando a dupla de arbitragem em quadra. Pilhou tanto que Renan reclamou de falta a favor de seu próprio time. Na cobrança, Deliba mandou o buscapé e Thomas defendeu no puro reflexo. Teté retrucou após escanteio e Agi tirou mais uma. Vez de Renan. Tiiira a zaga! Já a zaga do Leleks fez barreira dupla em movimento. Pois é, não era falta. A bola estava em jogo e o 9, ele, Harada, o pivô admirador do matador Evair mandou um chutaço no ângulo esquerdo. A bola fez uma curva e Victor Hugo até que foi nela, por puro reflexo, tentando a sorte (vai que bate na cara), já que seus companheiros cobriam totalmente a sua visão. 2 x 1! Cachorro na frente, famintos!
 
Logo após a virada, Renan avançou no 3 contra 2 e rolou para a esquerda, ao encontro de Deliba. O artilheiro arrumou os óculos e bateu chapado, no ângulo, pelo menos essa era a expectativa. PRA FOOOOORA foi a realidade. Em resposta, Teté arriscou. Também pra fora! Mais um lance curioso: na tentativa de fazer cêra, Giggio foi o autor de uma das cenas mais estranhas (para mim) no futebol. Pense em um sapo! Imagine ele pulando de frente a um jogador do Leleks que tentava bater o lateral. Imagine ele pulando e batendo um calcanhar no outro há um metro do chão. Uns três pulos seguidos. E esse sapo é do tamanho do camisa 7 do Cachorro. Giggio acabara de criar o movimento Cachorro-Sapo. Resultado: pilha da torcida e pedido de cartão amarelo pra ele, não atendido pela arbitragem, que pagou o pato e mais uma vez foi criticada. Pressão lá no alto e o jogo chegando aos momentos derradeiros.
 
O retrato da tensão foi o desacreditar do torcedor pai de Renan: “Baaandeirantes!”, disse ele após chute de Pedrão para a lua. Harada respondeu com uma jogada de efeito que enganou até o seu próprio parceiro de ataque Nagamine, que quase escorregou. O resultado foi mais um chute para fora. O jogo ia chegando aos 21 minutos e era toma lá, dá cá, bate e rebate, vai e vem de duas equipes desesperadas pelo gol. Só Golden discordava de tudo do lado de fora, balançando a cabeça negativamente. O bruxo Fattah olhou para um lado e tocou no meio ao encontro de Renan, que girou para a esquerda e deu um totozinho na saída de Thomas, por cima. UFA!
 
Vez de Agi. Agora no compasso e Thomas defendeu mais uma. Leleks nas últimas. Lateral cobrado por Renan e lá estava ele, Agi, ágil, veloz e oportunista para empurrar bola lançada no segundo pau. 2 x 2! A virada quase veio com Deliba de calcanhar. Thomas viu a bola sair raspando a trave.
 
Entrega até o último minuto. Pedrão levou ao pé da letra e deixou o pai de Renan DE-SES-PE-RA-DO! “Bruxa que partiu!”, “Mula que esculpiu!”, depois do 88 quase entregar a paçoca. Vai, Deliba, se consagra! Acaba com o jogo! Pedrão recebeu toque do 99 e chutou para boa defesa de Thomas. Vai, Delibaaa! Só mais uma! E realmente foi a última. Deliba recebeu, matou no peito, Thomas abafou e o juiz apitou.
 
Fatos para a 8ª rodada: se o Cachorro Velho ganhar do Basicus, vai para 14 pontos. Se o Leleks ganhar do Futeloucos, vai para 13 pontos e dois times passarão o Joga Fácil na tabela, folgante da vez. Nesse grupo aí, acreditem, muita coisa pode mudar no grupo todo, mas se depender da constância sem contar com milagres, Cachorro Velho e Leleks brigarão até o última rodada para ver quem ficará com a 2ª colocação, posição que ainda poderá pertencer a outros times do grupo, menos ao já prateado Bacana.
 
Ficha técnica

Leleks 2 x 2 Cachorro Velho – 7ª rodada do XVIII Chuteira de Bronze

Gols: Deliba e Agi (L); Tupi e Harada (CV)

Cartões amarelos: Gui Simões e Golden (L); Raphinha e Tupi (CV)

Cartões vermelhos: Gui Simões e Golden (L)

MVPs: 1 – Renan (Leleks); 2 – Teté (Cachorro Velho); 3 – Deliba (Leleks)

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