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Com vitória sobre lanterna Madruga, equipe encosta em Arouca e Mulekes

Ritolê fez três e deu a vitória ao Bengalas. Ok, o confronto contra o Real Madruga não pode ser resumido nesta frase, mas a atuação do camisa 9 foi vital para o time amarelo e negro reencontrar o caminho da vitória e deixar os rivais em situação para lá de complicada após um 3 x 1 bem aplicado.
 
O início foi bem pegado, com o Madruga apertando a marcação até o campo de ataque do Bengalas, que ainda assim levava mais perigo. Após encontrar espaço pela direita, Ritolê fez sua primeira tentativa. Pelo lado madruguense, Bruninho recebeu de Rezende e foi para cima; Baki efetuou boa intervenção.
 
Ainda que o prélio estivesse aguerrido, foram poucas as chances claras de gol na fase inicial. No Bengalas, Ritolê aparecia como melhor alternativa, enquanto Guitolê flertava novamente com a expulsão: ao cortar contra-ataque com a mão, o guerreiro bengalense tomou um amarelo.
 
Depois de uma parada para tomar água, o Bengalas voltou mais incisivo e Salva esteve perto de marcar da esquerda após passe de Neto, assim como Ritolê chegou igualmente perto ao receber bola de Philip; nesta ocasião, Bruninho apareceu e levou a melhor.
 
O mais consciente do lado madruguense, Zé pôs Baki em alerta com um perigoso chute de média distância. No lance seguinte, recebendo de Zaron, o camisa 5 obrigaria o goleiro bengalense a fazer boa defesa. A resposta veio com Ritolê, que deixou o marcador comendo poeira na direita e arriscou para o gol. Ele errou por pouco.
 
Só aos 20 minutos, depois de algumas tentativas, que o primeiro gol do camisa 9 sairia: Guitolê bateu de fora da área e Ritolê, no meio do caminho, deu um toquinho na pelota para que ela não fosse aonde Carioca estava caindo. Deu certo, 1 x 0. O Madruga tentou o empate primeiro com Bruninho, depois com Cesão. Em uma terceira chance, foi Zé quem chutou em cima do goleiro.
 
Salva, após cobrança de escanteio, escorou rente ao travessão, não aumentando por realmente muito pouco. A melhor chance, contudo, foi de Pedro, que recebeu grande passe de Luisinho, saiu livre diante de Carioca, que cresceu; o 19 bateu para fora.
 
Essa foi a última cena do primeiro tempo. No segundo, Guitolê ajeitou para Salva desperdiçar nova boa oportunidade. Pelo Madruga, Zaron esteve prestes de marcar um golaço após aplicar elástico no marcador na esquerda, mas mandou para fora. O time padecia de um problema crônico de posicionamento, ou, trocando em miúdos, ninguém passava.
 
Quem pagou o pato pela superioridade bengalense foi Carioca, que teve de fazer grande defesa usando os pés após Guitolê completar passe de Ritolê. No lance seguinte, Luisinho procurou o centroavante do Bengalas com cruzamento e por pouco ele não acertou. Mas na jogada seguinte não teve jeito: Ritolê efetuou linda finta em Zaron no lado esquerdo e meteu uma trivela para aumentar o marcador. 2 x 0!
 
Guitolê e João se desentenderam após suposto lance perigoso do segundo que enfureceu o primeiro: o juiz chamou ambos para uma conversa amigável, João fez um charme, se recusou a ir e ganhou um amarelinho infantil. No Bengalas, a recomendação era manter a concentração e a calma.
 
Incomodando o Madruga na ponta esquerda, Luisinho deu grande passe para Ritolê, que passava; usando os pés, Carioca salvou mais uma e manteve o time vivo. Na volta do tempo técnico foi a vez do próprio Luisinho parar no goleiro do Real após cobrança de falta. O time seguiu levando bastante perigo e Ritolê, em outra bela jogada, saiu bem de Cesão, finalizando para fora logo em seguida.
 
Mas a dupla bengalense queria o terceiro e ele ficou bem perto de acontecer quando Luisinho recebeu do camisa 9 e bateu de forma para tirar do goleiro; Carioca foi capaz de mandar para escanteio. Já quando Ritolê trocou de parceiro e recebeu bolão do capitão Forte, não teve goleiro que evitasse o tento. Pedro não teve a mesma sorte ao receber passe do mesmo Forte: dessa vez, Carioca conseguiu segurar.
 
Se não fosse pelo goleiro, o Madruga poderia muito bem sair goleado. Philip chutou com perigo e Carioca salvou; sob sol escaldante, as equipes pararam mais uma vez e Zaron, em chamas, exigiu raça. O chacoalhão até que surtiu efeito, tanto que Zé esteve muito perto de diminuir, jogando da esquerda.
 
O gol de honra do Madruga veio quando Zé empregou sua patada em cobrança de falta, acertando o ângulo de Baki. Na jogada seguinte, contudo, Baki não deixou a bola do mesmo Zé passar. Talvez desse tempo da partida se incendiar caso Zaron, em um dos últimos lances, após cortar o marcador, não houvesse batido muito forte e isolado. Ou não, porque logo depois o juiz decretou o fim.
 
Sinal vermelho para os madruguenses, que enfrentam o Roleta Russa na próxima para tentar começar uma recuperação. Já o Bengalas pega o Arouca em um duelo de foice.
 
Ficha Técnica
 
Bengalas 3 x 1 Real Madruga - 3ª rodada do XX Chuteira de Ouro
 
Gols: Ritolê (3) (B); Zé (RM)
 
Cartões amarelo: Guitolê (B); João (RM)
 
MVPs: 1 - Ritolê (Bengalas); 2 - Luisinho (Bengalas); 3 - Zé (Real Madruga)
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