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Elefantes sai atrás, apronta o improvável, vacila, mas arranca empate na bacia das almas

Tenho de confessar: o primeiro tempo foi ruim pra porra! Salvo, claro, um recado fugaz que não avisa quando vem, e quando se vai deixa todos aturdidos esperando uma resposta.
 
A partida começou com os times cautelosos: muita troca de passe e alguns chutes de longa distância, como o de Diogo, aos 7, que passou por cima do gol. A melhor chance, contudo, foi do Elefantes, quando Douglas cobrou lateral na área e Stefan apareceu livre pra cabecear perto do travessão. O Búfalos respondeu, aos 11, na arrancada de Speed pela direita, que cruzou rasteiro na área para Diogo completar de carrinho. Spiga salvou em cima da linha e cedeu escanteio. A bola foi alçada na área e Diogo subiu entre dois marcadores e cabeceou para o fundo da rede. Gol do Búfalos!
 
O Elefantes reagiu quatro minutos depois com Richard, que roubou na defesa e saiu trombando a manada adversária. Só parou no tranco – duelo de gigantes – e perdeu a bola. Daniel recuperou na sequência e abriu com Stefan na direita, que bateu rasteiro no canto. It espalmou.
 
O ímpeto laranja murchou e depois de nada acontecer por um infinito, Seattle decidiu agir em prol do espetáculo. Bateu rasteiro no cantinho direito, rente a trave e as luvas de Spiga, que a sentiu escapulir para eterno lamento. 2 x 0!
 
No finzinho da primeira etapa, em meio a bocejos e trovoadas, Caio France mandou um pombo sem asa da defesa que enganou o arqueiro desavisado e rompeu a linha do impossível, arrancando suspiros e levantando multidões incrédulas. 3 x 0!
 
Búfalos fez três e parecia impossível de perder, mas os indomáveis, hein...

Para o segundo tempo, o Elefantes voltou impaciente. Richard, Douglas e Biel tentavam, mas não conseguiam transpor o ferrolho azul. Biel também arriscou no grito: “parou, parou, parou”, disse sacudindo os braços caído na área, depois de ser travado na hora da conclusão. Rafa Tedesco desarmou e ligou o contra-ataque frustrado – Thomas vinha de longe pra marcar território. Ganhou um escanteio. Douglas jogou na área e Richard testou alto à esquerda da trave.
 
Um terço jogado, o Elefantes adiantou a marcação e passou, de fato, a agredir o rival. As chances apareceram. Richard pegou sobra na área e mandou de bate pronto no centro do gol; It espalmou. Aos 11, Thomas roubou na intermediária e abriu com Diego Lander na ponta direita, que cruzou alto na área para Biel testar com carinho, tirando do alcance do goleiro aguerrido. Em vão, a metida saiu de mancinho à esquerda da trave, sem dar bola pra ela. Depois foi a vez de Stefan acertar uma pancada da intermediária. Dessa vez a teimosa beijou o travessão, mas não quis conversa.
 
Parecia que não tinha jeito, mas aí Daniel Teske disse que era com ele. Biel sofreu falta dois passos à frente do meio campo. Ele ajeitou com o furinho de ar pra cima. It posicionava a barreira, calmo que só. O tiro fulminou o ângulo esquerdo do arqueiro estupefato! Ninguém o culpou pelo impossível. Mas a verdade é que no outro lado muita gente passou a acreditar nele. 3 x 1!
 
O gol reviveu a equipe que, a esta altura do campeonato, já tinha mandado a estratégia praquele lugar e se lançara com o demônio na alma ao ataque. Acuado, o Búfalos pensou que o relógio ajudaria, mas o tempo é uma puta amorosa que age a seu bel prazer e não raro responde com rebeldia a quem ousa controlá-lo. Deu-se conta atrasado quando num piscar de olhos Diego Lander descontou e Biel empatou com um capricho no canto direito sem pretensão, e devido a uma falha do destino – um desvio traiçoeiro – It foi culpado pela inocência. Fechou os olhos pra não se sentir seduzido, mas nada pôde fazer para conter a infiel rebolar em direção à sacanagem. 3 x 3!
 
O Elefantes ainda comemorava o milagre quando o Búfalos acordou e deu o bote. Parece que a jogada começou com Diogo. Não sei, foi muito rápido. Só sei que ela chegou na canhota de Caio France, já perto da área marfinense. Gingou pra lá e pra cá e bateu cruzado no cantinho esquerdo. Os laranjinhas pediram mão na jogada, mas Rod Steward já apontava para o meio campo. 4 x 3!
 
O Elefantes não jogou a toalha e foi recompensado na última investida, no último lance de perigo, no penúltimo suspiro, na última caçada. Cadu recebeu a três metros da presa. Não ergueu a cabeça, só tinha olhos para a safada. Estava obcecado. Maltratou a danada como ela gosta e, com um tapa sem dó, fez ela dançar discreta até a caçapa – o inimigo ainda tentou cortá-la, mas o porteiro a deixou entrar. Fim de festa e 4 x 4!
 
Búfalos e Elefantes seguem sem vencer na competição. Para acabar com a sina, o primeiro trombará o Invictus na próxima rodada, enquanto o segundo encara duas horas depois o lanterna Di Primeira Expresso.
 
Ficha Técnica
 
Búfalos 4 x 4 Elefantes Indomáveis –3a rodada do XI Chuteira de Bronze  
 
Gols: Diogo, Seattle e Caio France (2) (B); Daniel Teske, Diego Lander, Biel e Cadu (EI)
 
Cartão amarelo: Stefan (EI)
 
Cartão vermelho: Speed (B)
 
MVPs: 1 - Caio France (Búfalos); 2 - Douglas (Elefantes Indomáveis); 3 - Stefan (Elefantes Indomáveis) 
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