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Caveiras vencem no suor e na raça e mantém invencibilidade; SQS segue sem vencer

Mercenários e Só Quem Sabe entraram em campo debaixo de um sol escaldante e no clima de confraternização perpetrado pela moçada do Santander que ainda vibrava na quadra ao lado ao som do espírito olímpico e do hino dos campeões. O vento soprava os papeis picados cujos tons dourados e prateados reluziam na grama da quadra e na camisa marca texto filantrópica das caveiras sem caráter, enquanto os rapazes de branco não se desgrudavam da cerimônia afetuosa.
 
A bola rolou e o sussurro só pode ser ouvido minutos depois, quando Segawa roubou a bola na linha central e abriu na esquerda para Fernando concluir por cima da meta. Em seguida, Tessarin, o capitão sabichão, arriscou rasteiro de longe e viu Caião, o arqueiro mercenário, abraçá-la com carinho fraternal. O que ele não pôde prever, contudo, foi o disparo de Jacobi, após passe de Bob na direita. A metida desfilou pomposa até a salva de palmas eclodir no banco de reservas do SQS. 1 x 0!
 
O Mercenários, que por pouco não fora a rede minutos antes, no contra-ataque puxado por Kaká e impedido por Arthur Chan e sua impregnável reputação de sortudo, às vezes ingrata e outras justificável, no bico da chuteira cor de rosa com o visto de aprovação invertido, este Mercenários chegou ao empate pouco depois, em jogada de bola parada. O tiro foi de longe e certeiro, como a canhota calibrada de Thiago Strobel previra. A rede sacudiu e o garoto tímido mal teve tempo de comemorar, Jacobi dava o troco no outro lado, de maneira distinta com o mesmo propósito. 2 x 1!
 
No embalo da festa, Kaká mandou um balaço da esquerda e encobriu Arthur, que só pôde lamentar o azar da pontaria do mercenário não estar com os dias contados. 2 x 2! O arqueiro ainda interviu bem no que parecia ser o disparo mortal. Saltou no chão para fechar a caçapa e salvar o SQS da virada. Virada que viria na jogada seguinte porque o Mercenários tirou a sorte grande no shoot out. Sob os olhares dos desertores – que torciam ou secavam, ninguém sabe –, Diego Rafael rolou, Dri Ferreira entrou na giranda, Marquinhos torcia na banheira e Maciel concluiu. A barreira afastou e ela, por infortúnio ou destino, caiu nos pés de Thiago, que bateu cruzado, longe do alcance do combalido Arthur, para virar o placar. Mercenários: 3 x 2!
 
O Só Quem Sabe de Mezadri corre a passos largos rumo à Bronze; faltam 3 jogos

Muito antes que o monótono ritmo do “toca, toca e nada acontece” pudesse inflar a desguarnecida esperança despótica, o Mercenários palpitou que três não eram o bastante. Foi no grito de Caião, trajando a camisa colorada de L. Fernando, que Dri Ferreira recebeu de um lado e inverteu com Renato, que deixou a pendenga no meio para André Luís esculachar a atrevida no fundo da choupana. 4 x 2!
 
Chance incrível o Gabriel desperdiçou sozinho na outra área. Dominou, girou e bateu à meia altura na armadura do arqueiro Caião. Talvez o fato não fizesse falta ao time que dava sinais de que não iria desistir da briga sem pelear, o que, contrariando todas as previsões, materializou-se na fúria e na garra de Thiago. O bicho doido invadiu a trincheira, derrubou duas caveiras e fuzilou de bico a meta inimiga pra ressuscitar o SQS na partida. 4 x 3.
 
Caião voltou a mostrar seu valor aos 13 jogados. Fernando chutou alto da direita. O goleiro espalmou por cima do travessão. Tessarin arriscou de bico Fora. Depois o capitão recebeu de Mezadri no meio e bateu alto outra vez.
 
A pressão do SQS continuava, mas o tempo a esta altura incomodava. Pra piorar, Renato demonstrava todo o seu entusiasmo nos pontuais cortes pra lateral, e Dri Ferreira, lá na frente, daria números definitivos ao confronto.
 
 
Nos minutos finais, Bob fez falta na defesa, recebeu amarelo, reclamou, levou o vermelho e disparou contra a arbitragem indignações, sobretudo após a não marcação de uma falta em Jacobi na intermediária. Mezadri também não segurou calado e foi contido pelo controlado X-Len. Pedrão soltou o verbo de grande poeta que é e saiu caminhando sereno de campo, a se juntar a Bob no grupo dos exilados da guerra.
 
Palavras ditas, não ditas, malditas e contidas, ainda mais com a marcação de um shoot out a favor do Mercenários. Kazu, de fora de castigo, cantou a bola: o Kaká vai chutar o vácuo e cortar pra direita. Dito e feito, o camisa 10 seguiu o script e foi além, saindo pela linha de fundo e perdendo o gol. Não fez a menor falta ao estrago que já estava feito.
 
Na próxima rodada, o Mercenários tentará manter a invencibilidade ante o The Veras, enquanto o SQS jogará a vida contra o Opalas.
 
Ficha Técnica
 
Só Quem Sabe 3 x 5 Mercenários –6a rodada do XIV Chuteira de Prata
 
Gols: Jacobi (2) e Thiago (SQS); Thiago Strobel (2), Kaká, André Luis e Dri Ferreira (M)
 
Cartões amarelo: André Luis e Kazu (M); Bob (SQS)
 
Cartões vermelho: Bob e Pedrão – técnico (SQS)
 
MVPs: 1 - Thiago Strobel (Mercenários); 2 - Jacobi (Só Quem Sabe); 3 – Dri Ferreira (Mercenários) 
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