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Bengalas se impõe no primeiro tempo, cochila no segundo, mas retoma às rédeas pra acabar com a invencibilidade da mulekada

O Mulekes abriu o placar com um minuto de jogo. VB começou, Gian participou, Fê Amato rolou e Rogerinho dominou na área, girou, bateu rasteiro no canto esquerdo e correu para o abraço. 1 x 0.
 
O Bengalas respondeu na sequência com Ritolê, que aproveitou o passe de Léo Rinaldi na direita e deixou tudo igual. E o time do técnico ausente Bizú, substituído por Xycão, seu pai, virou na jogada que se iniciou na zaga com Toloi, teve Philip como coadjuvante e passou pelos pés de Pato até Pedro Godoy recebê-la na lateral direita, driblar um marcador e cruzar rasteiro na medida para Zaidan empurrar pra rede. 2 x 1!
 
Aos 9, o lindo contra-ataque dos velhinhos, puxado por Philip e arrematado no tiro da entrada da área de Pato, só não estufou a mordaça porque Pedrinho cortou. Mas o que nem ele nem ninguém puderam impedir foi a conclusão de Léo Rinaldi, após cobrança de lateral, para o fundo da caçapa. 3 x 1.
 
E o que falar da batida rasteira do Pato no cantinho esquerdo? A metida beijou a trave e saiu de mansinho, como se nada tivesse a ver com isso. Sem arrependimentos. O Mulekes não fazia nada. Tocava, tocava, tocava e nada. Quando chegou à frente, Pedro Godoy tirou a peteca por cima. VB não dominou na sobra e o Bengalas ganhou o lateral. Léo Rinaldi jogou lá no ataque, Ritolê dominou, girou e bateu rasteiro pra ampliar o marcador. 4 x 1.
 
O Mulekes tinha dificuldade em chegar à área rival. Não errava um passe, jogava tranquilo e avançava até a intermediária, mas não passava dali porque não encontrava brechas na defesa amarela e errava o pé nos chutes de média e longa distância. Pra piorar, em um desses infortúnios que não costumam avisar quando vêm, a zaga branca se atrapalhou toda, o arqueiro Nickolas não achou nada e ela sobrou livre, leve, solta para Zaidan castigar. É goleada do Bengalas!
 
Bengalas sentiu o golpe de duas derrotas, mas contra o líder tratou de se levantar e fazer o que melhor sabe

No final da primeira etapa, o Mulekes ainda esboçou uma reação em duas cobranças de escanteio com desfechos idênticos: arremate pra fora de Alê Bianco. O juiz apitou e os mulekes se entreolharam desconfiados se aquilo estava mesmo acontecendo. Havia ainda todo um tempo pela frente pra reverter o que ninguém se atrevera a prever.
 
O primeiro a tirar o discurso do papel foi VB com um petardo certeiro no ângulo direito, que por ter o endereço certo da alegria, não contava com a intromissão de um arqueiro amarelo salvaguardado. Baki nela. A resposta anciã veio a tira-colo num tirambaço de Léo Rinaldi de arregalar os olhos e levantar multidões, que teve como intrusa ingrata a boa, velha, crucificada e imaculada trave.
 
Pedrinho reforçou a perseverança da mulekada ao sacudir as redes na batida de canhota da intermediária. A 15 minutos do fim, Leandrinho e Tebas acreditavam. 2 x 5. O milagre pareceu alcançável depois da peregrinação de Rogerinho no meio, que tocou na ala esquerda para o irmão Pedrinho cruzar rasteiro para a conclusão mascada de Alê Bianco para o fundo da poupança. Com a fé que não costuma falhar, o Mulekes caminhava de cabeça erguida e esperança renovada. 3 x 5.
 
E quando VB, logo em seguida, fez o quarto, um anjo desceu à Terra e escreveu a profecia do empate que tardaria três minutos e três segundos para se concretizar, conforme decretou Alê Bianco na ponta direita. 5 x 5! Acredite se quiser!  O Bengalas, como de costume, sumira no segundo tempo.
 
Porém, deve ter sido obra do além o que viria a seguir. Dois lances, dois minutos, dois gols. Zaidan, duas vezes, dividiu dois mundos. Era a redenção amarela. A reviravolta de um Matusalém que sabe melhor do que ninguém que a bola corre mais do que os homens, que os contos bíblicos são metáforas da vida – histórias que se repetem em um distinto ciclo interpretativo – e a vitória contra um grande adversário só pode ser alcançada com uma pitada de divindade nos minutos finais. 7 x 5, reconciliação com a sorte e a fortuna do Bengalas.
 
Com a vitória, o Bengalas abre certa folga dentro da zona de classificação e, na próxima rodada, tentará ampliá-la frente o desesperado Fora de Série, vice-lanterna. Já o Mulekes perdeu a invencibilidade e a liderança, mas não a tranquilidade. Com a classificação assegurada, o time encara o terceiro colocado A.A.A. em um duelo que promete mais do que três pontos, a ser realizado no domingo dia 25.
 
Ficha Técnica
 
Mulekes 5 x 7 Bengalas – 6a rodada do XX Chuteira de Ouro
 
Gols: Rogerinho, Pedrinho, Alê Bianco (2) e VB (M); Ritolê (2), Zaidan (3) e Léo Rinaldi (2) (B)
 
Cartão amarelo: Ritolê (B)
 
MVPs: 1 - Zaidan (Bengalas); 2 - Léo Rinaldi (Bengalas); 3 - Alê Bicanco (Mulekes) 
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