Seu novo uniforme é de PR1MA! Facilitamos a sua vida!

    Agilidade e comodidade para você focar apenas no que importa... o seu time! @pr1masports e (11) 99210-4656

    Veja mais

Com lesão de Reina, aurinegros ficam com um a menos na segunda etapa e sofrem o revés

Equilíbrio é a palavra de ordem no Grupo A do XIII Chuteira de Prata. E diante disso, qualquer fator, interno ou externo, pode ser fatal para um triunfo ou uma derrapada. No caso do jogão entre Camaro e Ras Time, a diferença no marcador ficou por conta de um nome: Tiradentes.
 
O feriado na terça-feira obviamente acaba prejudicando a presença de jogadores de todas as equipes, mas os aurinegros vieram para o duelo com apenas sete atletas, os seis titulares para a linha e um goleiro. Risco assumido, mas que na primeira etapa não se fez presente e o sexteto amarelo foi suficiente para abrir boa vantagem em um período de supremacia sobre o adversário. Porém, quando Reina saiu machucado, o time teve de se virar com um a menos. E não conseguiu. O Ras aplicou a virada e venceu pelo placar de 7 x 4.
 
O início de jogo para o Camaro foi arrebatador. Aos dois minutos, Rafinha serviu Reina na direita, que serviu Vina, que fechava pelo outro lado e completou pro gol com um carrinho, surpreendendo Cipó, que não pôde evitar o arremate e viu a bola entrando à sua direita.
 
Poucos minutos depois, novamente a linha de passe do time preto e amarelo mostrou-se eficaz e o Camaro fez mais um, novamente com Vina, que se posicionou entre os zagueiros do Ras e bateu de primeira após passe da esquerda, marcando seu segundo gol no jogo.
 
Em contrapartida, o Ras via-se obrigado a tentar o chute precipitadamente. Sem conseguir penetrar e criar boas oportunidades, o time azul e negro arriscava de fora da área, quando o correto seria buscar o último passe e deixar algum companheiro em boas condições para finalizar para o baliza rival.

Com o Ras precisando sair pro jogo, logo apareceram os espaços para contra-atacar, e o Camaro mostrava que era letal quando subia pro campo adversário. Rafinha teve toda liberdade do mundo no meio-campo e arriscou de bico, acertando o cantinho de Cipó. 3 x 0. Minutos mais tarde, Giba acertou um lançamento à la Gérson e deixou Braga em ótimas condições. O camisa 11 dominou com categoria e soltou o pé para fazer o quarto.
 
Mas o Camaro perdeu o ritmo ao mesmo tempo que o Ras conseguiu equilibrar-se lá atrás e chegar com mais força na frente. Um dos líderes técnicos do grupo, Rernanes mostrou que é decisivo ao fazer ótima jogada pela direita e cruzar na medida para Iasi, que subiu mais que a zaga rival e completou de cabeça, marcando um gol importante para o Ras no final da primeira etapa.
 
No final da etapa inicial, o incisivo ala Reina sofreu uma lesão na altura do joelho e ficou impossibilitado de continuar jogando. Sem sequer cogitar a hipótese de jogar no sacrifício, o camisa 7 mostrou consciência e respeito com seus limites, além de provavelmente sentir bastante dor. A ausência dele foi pontual e fundamental para o crescimento do Ras no segundo tempo, já que com um homem a mais os espaços surgiriam naturalmente.
 
Essa vantagem estratégica logo se mostrou presente e com apenas um minuto de bola rolando na etapa complementar o habilidoso Rernanes recebeu cobrança de falta na direita e soltou um tiro cruzado, acertando o canto superior de Marcãozinho, que não conseguiu alcançar a bola. Dois minutos mais tarde, o goleiro conseguiu defender outro arremate do camisa 13, mas o rebote foi do ataque e Leon não precisou de muito esforço para deixar sua marca.
 
Aos oito minutos, o empate. Tio Rica recebeu na intermediária, limpou a marcação e bateu forte. A bola tinha endereço, mas não parecia tão indefensável, mas um desvio no meio do caminho matou a reação de Marcãozinho, que caía para um lado e observava a bola entrando no outro.
 
Não é possível precisar que o Camaro com Reina poderia evitar a derrota, já que o time não tinha nenhum reserva e o sol castigava. Mas é certo que sua ausência prejudicou demais os aurinegros, que praticamente não chegaram ao gol de Cipó no segundo tempo. A virada do Ras veio dos pés de Macaulin, que acertou um petardo de fora da área.
 
Na sequência, Iasi apareceu muito bem no ataque e tentou duas vezes para marcar seu segundo gol no dia e aumentar a vantagem do Ras para 6 x 3. Aos 20 minutos, Favilla fechou o caixão amarelo e preto com categoria: recebeu de frente pro gol, ameaçou uma vez e bateu colocado, no cantinho do goleiro.
 
O triunfo deixou o Ras na terceira posição da tabela, com 12 pontos ganhos. Já o Camaro agora amarga a sétima colocação e soma 7 pontos. Na próxima rodada, o time azul e preto mede forças diante do Real Madruga; já os aurinegros tentam se recuperar contra o Monstros.

Ficha técnica

Ras Time 7 x 4 Camaro – 6ª rodada do XIII Chuteira de Prata

Gols: Iasi (2), Macaulin, Favilla, Rernanes, Tio Rica e Leon (RT); Vina (2), Rafinha e Braga (C)

MVPs: 1 – Rernanes (Ras Time); 2 – Vina (Camaro); 3 – Iasi (Ras Time)
Comentários (0)