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Meninas do Imperial sofrem com boa marcação do Rabisco e só conseguem a vitória no fim da partida

O filme se repetia. Assim como na rodada de abertura ante o Villa Verde, o Imperial tentava, atacava, levava pressão... Só conseguiu o alívio próximo ao apito final, quando o empate parecia ser o destino. Com o triunfo, a equipe de Tatá e Vilela se recupera do empate na estreia e chega a 4 pontos, colocando-se em uma posição interessante rumo à classificação. Destaques para Lah, que comandou o time na marcação e no ataque, e para Roxa com sua presença de área que incomodava as adversárias. O Rabisco vendeu caro a derrota, e teve Lica como principal destaque.
 
Incomodadas com o jogo passado, quando teve um segundo tempo avassalador mas não passou de um empate, as imperialistas logo de cara tomaram o controle da partida, trocando passes e atacando sem tanto pudor. Em uma das primeiras jogadas, após cobrança de escanteio, a zaga rabisqueira afastou, e Tatá pegou o rebote mas mandou por cima da meta de Carla com muito perigo.
 

O Rabisco, goleado na estreia, mostrava mais consistência e um poder de marcação maior – algo praticamente inexistente ante o Roleta Russa Dasmina, e ainda sem contar com a talentosa Thaís, suspensa. Mesmo assim, acabou sofrendo o gol de outra Thaís, essa a camisa 10 do Imperial, que recebeu na entrada da área e soltou uma pancada indefensável para Carla. 1 x 0! Com o marcador aberto quem assistia à partida logo imaginou um massacre. As imperialistas bem que tentaram.
 
Thaís recebeu bom passe pela esquerda e chutou cruzado, mas Carla defendeu. Em seguida, após contra-ataque feroz, Lah abriu passe na esquerda para Amanda que sentou o tamanco, só que Carla defendeu novamente. Rach, pelo lado direito, também tentou, porém, lá estava mais uma vez a competente arqueira rabisqueira.
 
Acuadas, as meninas do Rabisco passaram a se acertar na marcação e a explorar os erros das imperialistas. A equipe chegou pela primeira vez após reposição precisa de Carla: a guarda-metas acionou Paulinha no ataque, que finalizou no canto direito com perigo, mas para fora. O Imperial se recuperou do susto duas vezes com Roxa, sendo uma chutando por cima da meta após linda finta na marcadora, e a outra parando em Carla.
 
O Imperial era superior e ditava o ritmo da dança, mas não transformava sua superioridade em gols. A grande jogada da equipe na etapa primeira se deu com Amanda, que recebeu na entrada da área e finalizou cruzado e rasteiro. Carla mostrou sua elasticidade e, com as pontas dos dedos, desviou a pelota que ainda beliscou o pé da trave esquerda. Roxa tentou de novo, com um foguete rasteiro pelo lado esquerdo que saiu à direita de Carla. O momento era tão favorável às imperialistas, que as rabisqueiras passaram a participar mais dessa festa. O famoso “quem não faz...” estava a caminho.
 
Após cobrança de lateral, Lica foi mais esperta e chutou cruzado, mas o tiro saiu à esquerda de Nanny. Esse lance mostrava que o Rabisco estava disposto a ir ao intervalo com a igualdade. Momentos depois, a guarda-redes se precipitou e saiu jogando de forma errada. Pam se aproveitou e arriscou com intensidade, mas para fora. O amadurecimento do gol rabisqueiro se confirmara e Dadá, com grande oportunismo, fuzilou - não dando chances a Nanny. 1 x 1! O Rabisco só não virou antes dos apitos dos árbitros porque Lica mandou por cima uma cobrança de falta da intermediária.
 
Com o empate, a etapa final ficou mais truncada e com poucas chances de gols. As marcações eram cerradas e as atacantes começavam a encontrar dificuldades de vazar tanto Nanny quanto Carla. A exploração dos erros adversários passou a ser a tônica no começo da etapa final. As divididas eram mais pesadas e faltas mais duras aconteciam. Em uma delas, Pam carimbou a barreira. A mesma Pam teve a chance da virada quando, de cabeça – de costas ao gol – assustou Nanny, que estava atenta e defendeu.
 

Com o jogo cada vez mais sofrível de se ver, era difícil sair uma jogada de habilidade ou até mesmo de efeito. Lica acabou até espirrando o taco depois de ser acionada no ataque, perdendo boa chance. Os erros de passes também se intensificaram, deixando as jogadoras tensas. Uma das poucas que se destacavam era Lah, a Gabriela Sabatini do Imperial, que marcava muito e distribuía as bolas às companheiras com inteligibilidade. Pelo Rabisco, Aline era a principal referência, dando trabalho ao sistema defensivo imperial.
 
Pam recebeu a bola no bico da área pelo lado esquerdo e bateu colocado, mas para fora. O jogo se afunilava e as imperialistas voltaram a ser mais efetivas. Em uma linda triangulação, Aline aplicou lindo corte em sua marcadora e abriu na esquerda para Rach, que logo tocou no meio para a chegada de Roxa. Carla foi corajosa e saiu de forma arrojada da meta travando a tentativa da camisa 15.
 
Roxa passou a ser a referência imperialista e o Rabisco começou a sofrer com a atacante nos instantes finais da peleja. Lah tocou para ela pelo meio mas a tentativa saiu por cima. Em seguida, não marcou de cabeça, após receber lançamento, pois Carla estava empoderada na tarde. Só que a ofensiva imperialista era intensa e Roxa foi impiedosa: ela recebeu pelo lado direito e disparou um veneno indefensável para Carla! O Josimar da Copa de 1986 aprovaria! 2 x 1!
 
O Rabisco, cansado, até tentou empatar novamente, mas o fôlego das meninas não permitiu um ímpeto maior, e o Imperial saiu com 3 preciosos pontos. Com isso, as imperialistas subiram na tábua de classificação e terão duelo ante as líderes do Roleta Russa Dasmina na próxima rodada. Já as rabisqueiras tentarão seus primeiros pontos em um complicado jogo ante o Só Risada.
 

Ficha técnica
 
Rabisco FFC 1 x 2 Imperial FF – 2ª rodada do III Chuteira Girls
 
Gols: Dadá (R); Thaís e Roxa (I)
 
Cartões amarelos: Ana Laís (R); Curi e Naná (I)
 
MVPs: 1 – Lah (Imperial FF); 2 – Roxa (Imperial FF); 3 – Aline (Rabisco FFC)
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