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Com boa atuação da defesa, time da Baixada vence a primeira

Uma partida com ingredientes especiais: um time com vários jogadores já experientes no Chuteira de Ouro, tentando o recomeço na 5ª divisão, enfrentando uma equipe que se propõe a subir a Serra do Mar todos os sábados trazendo qualidade e habilidade na bagagem. Só Risada x Atlético Caiçara era a promessa de um grande jogo. E foi.
 
Após quase perderem a hora com o arriscado trânsito do sistema Anchieta-Imigrantes, o Atlético Caiçara chegou a tempo de entrar em campo diante do Só Risada. Com um time totalmente desconhecido, os santistas começaram o jogo apostando na velocidade de seus alas e na qualidade ofensiva de Gu, dono da camisa 23 e, aparentemente, um destes jogadores para se ficar de olho.
 
Pelo time azul e branco, nomes como Bruno Costa e Kaká, já velhos conhecidos dos gramados do Chuteira, prometiam trazer experiência e eficácia para o comando técnico da equipe. A primeira chance do jogo nasceu dos pés de Kaká, que arriscou do meio da quadra e quase surpreendeu o bom goleiro Will. Na enxuta quadra do Clube Nacional, os arremates de média e longa distância ganham muito perigo e o time do Só Risada parecia saber bem disso.
 
A resposta nasceu em jogada de bola parada, ponto forte do Caiçara. Com Capita colocando a bola na área para a cabeçada sem força de Gu. Aliás, o atacante que carrega a camisa 23 é o típico “macaco velho”, com trejeitos do futebol profissional e uma carga de malandragem, no bom sentido, para irritar qualquer defesa. Aos sete minutos da primeira etapa esta técnica fez efeito: Gu recebeu na ponta direita e finalizou forte, cruzado, sem dar chance de reação para o goleiro Gui Polisel, outro ex-Coringa.
           
Dois minutos mais tarde, o Só Risada conseguiu equilibrar o jogo e chegou ao empate em cobrança de falta. Kaká aproveitou a marcação da falta na entrada da área e chamou a responsabilidade para a batida. Camisa 10, o armador pegou forte na bola e acertou um ótimo chute rasteiro, que passou entre a barreira e a trave, morrendo no fundo do gol.
 
Porém, a zaga azul e branca não estava atenta e, na saída de jogo, Hec foi esperto e aproveitou a bobeira adversária para se deslocar bem pela ponta esquerda e bater cruzado, de peito de pé, na “bochecha” da rede. O goleirão Gui Pigãos nem pulou e talvez nem tenha visto o lance rápido.
 
No final da primeira etapa, Capita mostrou que é o principal nome do meio-campo atleticano. Após linda tabela com Hec, o camisa 8 pegou firme na bola e acertou um lindo arremate rasteiro, no canto direito do goleiro, que tentou a defesa mas saltou atrasado, não podendo evitar o terceiro gol caiçara. 3 x 1.
 
A segunda etapa começou equilibrada e ficou evidente que o maior controle emocional venceria o duelo tão parelho tecnicamente. Sabendo disso, o Atlético Caiçara passou a valorizar mais a posse de bola e deixou o jogo mais amarrado. Um pouco de provocação, uma pitada de malícia e pronto: os ânimos se inflamaram e o primeiro tempo que foi bem jogado transformou-se em uma disputa de egos inflados.
 
O Só Risada tentava criar, mas perdia para o próprio lado emocional ao querer “igualar na porrada” um jogo que só seria ganho com estratégia. O que norteou o segundo tempo foi a discussão. Bruno Costa, capitão azul e branco, sofria com as provocações do bom atacante Maurinho, que não conseguiu render o que pode por preferir “pilhar” o adversário.
 
As chances de gol foram ficando mais raras até que a bola não saía mais do meio de campo. A disputa não era mais por gols, mas por faltas. Os dois times “abriram a caixa de ferramentas” e pareciam ignorar o placar. Porém, o cenário era melhor para o Atlético, que já vencia com dois de vantagem.
 
Quando o Só Risada decidiu esquecer da arbitragem e das reclamações, era tarde demais para reagir. No último minuto da etapa complementar, o árbitro assinalou uma falta dentro da área do Caiçara. Pênalti. Ligeiro, armador que mais tentava recolocar o time nos eixos, foi para a cobrança e bateu bem, no canto inferior direito.
 
Curiosamente, o último lance do jogo até poderia igualar o marcador, mas a arbitragem acertou em não marcar outro pênalti contra o Caiçara. A bola foi cruzada na área, mas encontrou a mão do defensor. Totalmente sem intenção. Nada marcado e apito final.
 
A vitória colocou os santistas na segunda colocação do grupo e na próxima rodada, o Atlético enfrenta o Roleta Russa Clássico, que também venceu. Já o time do Só Risada medirá forças diante do DaNorte, que também busca a reabilitação na segunda rodada.
 
Ficha técnica
 
Atlético Caiçara 3 x 2 Só Risada – 1ª rodada do II Chuteira 5
 
Gols: Capita, Hec e Gu (AC); Kaká e Ligeiro (SR)

Cartões amarelo: Nojão e Daniel (AC); Lu, Kaka, Ligeiro, Fabinho e Bruno Costa (SR)
 
MVPs: 1 – Capita (Atlético Caiçara); 2 – Hec (Atlético Caiçara); 3 – Ligeiro (Só Risada)
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