Em partida equilibrada, o Sem Loucura embalado pelo trio Caio Felipe, Math e Capela, estreou com vitória no Estrelato. A equipe mostrou eficiência no ataque e solidez na defesa para conquistar seus primeiros pontos na competição.
Em estreia clichê, tanto o alvinegro quanto os azuis iniciaram suas trajetórias no mais padrão possível. Início de nervosismo e equilíbrio. Ambas as equipes marcando com pressão na saída de bola adversária e defesas se sobressaindo contra o ataque rival. O Sem Loucura apostava na posse de bola e veio para o jogo com Rodrigo, Jorginho, Rodolfo, Prado, Caio Felipe, Math e Diego. Já o Atlético tentava transições rápidas e buscava principalmente os brilhos de Oreia e Pelé.
Na primeira chance, aos 3 minutos, os gelados chegaram após bom lançamento de Zanchi para Pelé, pela esquerda de ataque. O atleta arriscou chute no canto direito baixo, porém, parou em Rodrigo. A resposta do Sem Loucura no minuto seguinte. Diego roubou a bola no meio da quadra, ela ficou com Caio Felipe, que carregou e viu Donin fechar a porta.
O nervosismo era tanto que aos 5 minutos ocorreu um lance inusitado. Rodolfo (SL) se confundiu com o apito da quadra ao lado e colocou as mãos na bola. Bizarro! O jogo ia "andando" e o nervosismo ficando para trás. Os atleticanos saíram em contra-ataque com Pelé pela esquerda. Ele encontrou Oreia pelo centro e este parou em Rodrigo. Em resposta, boa arrancada de Math obrigando Donin a sair abafando o chute e realizando boa intervenção.
Com 10 minutos, Pelé que já acertava muitos dribles, arriscou outro lance no x1, passou pela marcação mas tirou demais do goleiro! Em resposta, os alvinegros assustaram com Caio Felipe recebendo pelo meio da quadra, levando até o bico esquerdo da área e finalizando cruzado. Tirou tinta da trave!
Até aí, ambas equipes mantinham o nervosismo e a desorganização tática. Muitos jogadores próximos da bola e muitas divididas. Pelé era quem arriscava mais lances individuais, porém sem sucesso. Aos 12 minutos, enfim o primeiro gol. Após dividida, a bola sobrou para Rodolfo arriscar da linha do shoot out. Donin, com muita gente na sua frente, não segurou, a bola ficou limpa na entrada da área e Caio Felipe chegou para abrir o placar. 1 x 0!
Após pedido de tempo, o Atlético voltou a marcar individualmente para tentar algo diferente. Em roubada de bola na saída de jogo do SL, Pelé perdeu grande chance. Ele tentou um lindo toque por cobertura, a bola bateu caprichosamente no travessão. Seria um golaço!
Aos 25 minutos, o balde de água fria. Cobrança de falta pela esquerda do ataque e Léo cavou por cima da barreira. A bola chegou no peito de Capela (ou João Paulo Cappellanes para os mais íntimos), que dominou e girou com facilidade sobre a marcação. Na hora de finalizar, só tirou do goleiro com categoria. 2 x 0!
O Sem Loucura voltou do intervalo marcando meia quadra, tentando gastar o tempo e só indo para o ataque na boa, dando a bola para os atleticanos, que, por sua vez, apostavam nos dribles de Pelé, que ia bem no quesito, mas pecava nos passes e nas finalizações.
Aos 2 minutos, Rodolfo arriscou chute do meio da quadra. A pelota parou em boa defesa de Donin. No minuto 5, foi a vez de Math. Ele veio tabelando com seus companheiros, encontrou bom passe para Capela na banheira, este, no entanto, não chutou, muito menos devolveu a tabela gerando a revolta do capitão.
Até meados do segundo tempo, o AG tinha dificuldades para criar e cedia muitos espaços. Controlava a posse de bola mas não era criativo. Em bom contra-ataque gélido, Zanchi fez linda jogada pelo lado direito. O passe cruzou a quadra e encontrou Pelé na entrada da área. A finalização foi com categoria, tentando tirar do goleiro, só que Rodrigo, ligado, tirou com o pé e a bola raspou a trave saindo em escanteio. Defesaça! O passe de Zanchi foi o famoso faz e me abraça!
Apesar de algumas escapadas, os loucurenses não mudavam o panorama. Seguiam a mesma tática do início da segunda etapa. Os atleticanos apostavam em jogadas individuais de Zanchi, Oreia e Pelé.
Os Gelados chegaram com o 10 – Oreia assustando em uma linda jogada. Ele passou por dois adversários trazendo da esquerda para o centro e na finalização só não tirou nota equivalente ao seu número na camisa porque o chute de biquinho foi para fora.
O SL seguia tirando a velocidade da partida, marcando forte e assustando em contra-ataques. No finalzinho os Gelados foram para o tudo ou nada e o jogo pegou fogo. Aos 23, em uma desatenção da defesa, o time do técnico Felipe Brito cobrou escanteio, a bola chegou em Zanchi na ponta direita da área. Ele bateu de chapa na bochecha da rede em finalização cruzada. 2 x 1!
Um minuto depois, Oreia puxou contra-ataque pela direita e serviu Pelé no bico da área pela esquerda. A bola quicou na hora do chute e o arisco jogador isolou. Azar ou não, é um lance daqueles que não se pode perder. Aos 25, Capela respondeu com duas chances após escanteios. Na primeira, chute para defesa do goleiro, e na segunda, cabeçada para fora.
Com pressa, os Gelados derreteram no fim. Erro na saída de bola, Math recuperou no meio da quadra, tabelou com Capela e empurrou para as redes sem goleiro, deixando sua marca. 3 x 1!
Partida liquidada, boa vitória do Sem Loucura fazendo jus ao nome.
Ficha técnica Atlético do Gelo 1 x 3 Sem Loucura – 1ª rodada do Grupo B da XV Copa Estrelato
Gols: Zanchi (AG); Caio Felipe, Capela, Math (SL)
Cartões amarelos: Capela, Cepeda e Diego (SL) MVPs: 1 – Caio Felipe (Sem Loucura); 2 – Math (Sem Loucura); 3 – Pelé (Atlético do Gelo) MVGs: Rodrigo (Sem Loucura) – (2) | Donin (Atlético do Gelo) – (0)
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