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Hospício resolve no primeiro tempo, despacha Manxester e avança para as quartas de final

Inaugurando a época de mata-mata na Estrelato, Hospício e Manxester vieram prontos para uma batalha. Frente a frente pela primeira vez, com o cruzamento de chaves, dois times distintos. Nessa, melhor para o Hospício que prevaleceu após vencer por 3 x 1! O duelo começou com cara de jogo eliminatório. Ninguém queria arriscar muito, para não permitir espaços ao adversário. Com isso, vimos um jogo cadenciado, buscando construir as jogadas do campo de defesa, através do toque de bola.

O Hospício buscava espaços, tendo uma movimentação intensa na zaga e meiuca, com Ila, Lemos, Markinho e Leo Pelle. Ninguém guardava posição, buscando envolver o rival. O Manxester, por sua vez, recuou Naka e VK, visando trazer uma melhor qualidade à saída de bola. Para além disso, o time contava com a saída pelos lados de Rapha, através das jogadas individuais. 

O jogo, truncado, foi mudando aos poucos, à medida que surgiam espaços na quadra. A primeira boa chance veio de um lateral cobrado por Markinho para Leo Pelle, que recebeu, limpou um e finalizou forte. A bola saiu pelo alto da meta defendida por Wesley. Com mais posse, o Hospício seguiu atacando. Ohara, do campo de defesa, acionou Marcus, que fez a parede para a chegada de Pinna, que finalizou rasteiro, rente à trave esquerda! Para tentar sair da pressão, o Manxester foi se lançando e ocupando o campo de ataque. Finalmente, as chances foram saindo, e na sequência.

Glauco cobrou lateral para área, onde VK subiu mais alto que tudo mundo e cabeceou, parando na boa defesa de Leite! No escanteio seguinte, Glauco novamente cobrou para bagunça e a bola sobrou nos pés de VK que, de novo, parou em Leite! Dois lances seguidos que mexeram com a defesa do Hospício.

As chances demonstravam o quanto parelho estavam os times, quase que se espelhando. Após um momento de mais espaços e chances, o cerco foi se fechando e o duelo voltou a ser mais cadenciado.  No entanto, o Hospício foi tomando as rédeas, no sentido de tentar algo diferente. Além da movimentação típica, e do jogo coletivo, o time foi buscar o jogo de pivô com Gui Ramos para achar novos caminhos.

O gol foi maturando e finalmente saiu. Aos 21 minutos, Marcus, como quem não queria nada, encheu o pé do canto direito de ataque e mandou uma finalização rasteira que exigiu defesa de Wesley; no entanto, ter rebote que parou no pé de Edu que, com o gol escancarado, mandou para as redes! 1 x 0!

A Estrelato 13, além de tudo, é um jogo mental. O gol, já no final da etapa inicial, bagunçou o Manxester e deu enorme confiança para o Hospício. Em um jogo de mata-mata, qualquer brecha pode ser fatal e o Hospício soube identificar - e punir - a desorganização do Manxester.  Já aos 23 minutos, Markinho cobrou lateral para Gui Ramos, que tabelou com Markinho e rolou a bola para o meio, em direção a área. Novamente no lugar certo e na hora certa, Edu recebeu e concluiu para as redes seu segundo tento! 2 x 0!  A blitz ofensiva continuou. Aos 25 minutos, com o campo de ataque todo ocupado, o bate e rebate sobrou para Gui Ramos que, na frente de Wesley, não desperdiçou! Vantagem ampliada! 3 x 0! No que foi a última jogada do primeiro tempo (para alívio do Manxester).

Novo tempo, nova oportunidade. O Manxester voltou da conversa do intervalo com uma nova atitude. A base do que foi boa parte da primeira etapa se manteve. Na base da cadência e da troca de passes, o Manxester foi buscando espaços. Naka era o responsável por iniciar as jogadas do time, por dar opções com as constantes movimentações. Logo no começo da etapa final, Paulo André recebeu do lado esquerdo, no campo de defesa e, com precisão, emendou um lançamento preciso para Jaden chegar finalizando. A chance saiu por cima.

O Manxester seguia com a posse, enquanto o Hospício tentava - sem sucesso - encaixar contra ataques. Aos 4 minutos, as redes balançaram novamente. Pinheiro cobrou escanteio e Jaden concluiu de cabeça, mandando para o gol! 1 x 3! O gol no começo era tudo que o Manxester precisava - ou precisaria - para bagunçar o jogo. No entanto, diferente do Hospício, o time não conseguiu emendar o bom momento para punir o rival. O jogo tomou novos rumos. O que havia sido um jogo cadenciado na primeira etapa, se tornou um jogo mais franco. Isto é, times tentando ser mais objetivos.

O Hospício abdicou da posse de bola em vários momentos e buscou, através de Gui Ramos como referência, a ligação direta e a jogada de pivô. Percebendo espaços deixados, o Manxester também apostava na rapidez e individualidade, ao invés da cadência.

Com isso, o jogo ficou lá e cá com eventuais chances de gol. Em uma jogada rápida, logo após um desarme, Gui Ramos arrancou pelo lado direito e emendou um chutaço em direção ao gol. A bola carimbou o travessão e pingou na linha, quase ampliando o marcador a favor do Hospício! À medida que o jogo foi se encaminhando para o fim, a vontade foi prevalecendo ante à organização. Na base do abafa, o Manxester tentava chegar, mas tinha seus ataques frustrados pela forte marcação do Hospício, liderados por Drope e Ila.

No fim, o Hospício sobreviveu e segurou a vantagem. Fim da linha para o Manxester, que se despede em um dos seus jogos mais organizados no campeonato. No entanto, a parada foi dura e o coletivo do Hospício - força maior desse time - prevaleceu. Agora, é superar o temido Desportivo América. O pensamento é um só: a taça. 

Ficha técnica

Hospício 3 x 1 Manxester Potes – Oitavas de final da XIII Copa Estrelato

Gols: Edu (2) e Gui Ramos (H); Jaden (MP)

MVPs: 1 - Gui Ramos (Hospício); 2 - Edu (Hospício); 3 - Drope (Hospício)
 
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