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Em jogo protocolar, Hospício e Fundão ficam na igualdade; daqui para frente, é sem margem de erro

Em campo, dois times que já sabiam do seu destino. O Fundão, que brigou o campeonato todo pela ponta, junto ao Celtics, chegou nesta última rodada com o segundo lugar já garantido. O Hospício, por sua vez, soube do seu destino mais cedo, quando o Matazap derrotou o Catadão, deixando, assim, a equipe com o terceiro lugar já consolidado. No campo, tudo igual e 2 x 2 no placar!

O começo do jogo deu a tônica do que foi o embate em si. Dois times bem cuidados, sem muito para arriscar. Afinal, não havia a necessidade. Claro que todos entram para vencer todo e qualquer jogo. Porém, com a fase decisiva se aproximando, todo cuidado é pouco a essa altura. 

Com isso, vimos um jogo morno. Na primeira etapa, quem mais se destacava na tomada das ações era o Hospício. Sempre na base da paciência e na construção coletiva. A jogada nascia sempre do campo defensivo, na base da cadência. Foi assim que o time chegou primeiro. Jogada iniciada por Ohara no campo defensivo, que acionou, pelo meio, Markinho; prontamente, o hospício 10 já virou chutando e fez Gabriel trabalhar! No rebote, bola nos pés de Khareca, que finalizou com perigo! 

O primeiro tempo foi se arrastando sem grandes chances e sem que o cenário mudasse. O Fundão adotou uma postura reativa para contra-atacar, e foi deixando o Hospício trabalhar a bola, iniciando as jogadas com Ohara, Markinho e Leo Pelle.
Aos poucos, o Hospício foi construindo e chegando mais próximo de marcar. Finalmente, aos 9 minutos, Markinho cobrou escanteio e Lemos subiu no vigésimo andar, alto mesmo, e conseguiu cabecear! Bola para o fundo do gol! 1 x 0!

O gol, porém, não mudou o cenário da partida. Isso porque, em campo, os dois times não criavam muitas oportunidades.
Para o Fundão, era necessário acordar. Afinal, o time mostrou força coletiva ao longo de todo campeonato, e nesse jogo estava totalmente sem criatividade. Sentindo falta dos desfalques, talvez? De qualquer maneira, cabia a quem estava em quadra virar o jogo para o time, e a válvula de escape era em Coxa, que fazia o pivô lá na frente, e Math era o condutor da bola, responsável pela ligação ataque e defesa.

Já no finalzinho do primeiro tempo, a bola chegou ao ataque e caiu nos pés de Pedroso, que finalizou, parando no bloqueio triplo de defensores do Hospício! No entanto, a bola voltou para Pedroso, que bateu de novo, parando novamente nos defensores; dessa vez, a bola ficou rebatida e procurou ele, Coxa, que bem posicionado, aproveitou a chance para igualar o placar! 1 x 1! A tarde pouco criativa do Fundão acabou sendo “premiada”. Na base do abafa, saiu o gol de empate. Para o Hospício, o empate foi frustrante, visto que o time conseguiu inibir o ataque do rival. No fim, tudo igual na primeira etapa.

No segundo tempo, os times tentaram voltar com uma postura diferente, mais incisiva. Com isso, logo de cara tivemos uma chance perigosa. Jogada construída do campo de defesa, em lançamento de Ohara, que mandou para conexão direta para Khareca. De costas, ele virou e mandou para o gol, com um tiro que passou próximo ao canto direito! No entanto, o perigo inicial foi o ponto fora da curva do jogo monótono. A troca de passes do Hospício ficava muito limitada ao campo de defesa. Mérito da boa marcação de todo time do Fundão, que montou a defesa com uma linha baixa, difícil de ser vazada.

Aos 10 minutos, no entanto, a rede voltou a balançar. Novamente, a favor do Hospício. Em um ataque rápido, João Lucas acertou um belo chute, vencendo Léo! Novamente, o Hospício à frente! 2 x 1! Com a vantagem de volta em mãos, para o Hospício, o negócio era manter o ritmo. Afinal, o time controlou a posse de bola em todo jogo e cadenciou a partida, ditando o controle da partida. No jogo de segurança, com uma vantagem magra, essa estratégia era essencial. 

Assim se manteve por alguns longos minutos. O jogo não apresentava grandes oportunidades, o que era preferível ao Hospício. No entanto, o Fundão sentiu a necessidade de se expor mais. Em uma escapada, Juninho achou Math no meio do campo. Com espaço, o fundão 10 encheu o pé e carimbou a travessão do gol defendido por Mello!

Com os minutos finais se aproximando, a vantagem parecia mesmo que ia ficar com o Hospício. No entanto, o Fundão esteve nas cabeças o campeonato todo e mostrou ser um time difícil de se bater. Já no finalzinho, Coxa recebeu pelo lado direito e aproveitou uma brecha para finalizar. Chute preciso que morreu no fundo das redes! 2 x 2!

Já com poucos minutos restantes, não havia mais tempo para ninguém arrancar os três pontos. O Hospício até tentou uma última vez, em uma escapada pelo lado direito de ataque com João Pedro, que finalizou por cima, assustando a meta defendida por Léo!

A chance foi basicamente a última do jogo. Merecido ou não, o Fundão, na marra, arrancou o empate. Para o Hospício, talvez um sentimento de frustração por ter ficado à frente duas vezes. Mas, olhando o copo meio cheio, é um recado de que o time pode jogar de igual para igual com qualquer um. Que venha o Manxester Potes no mata-mata.

Ficha técnica 

Hospício 2 x 2 Fundão – 9ª rodada do Grupo A da XIII Copa Estrelato

Gols: Lemos e João Lucas (H); Coxa (2) (F)

Cartões amarelos: Lemos e Khareca (H)

MVPs: 1 – Coxa (Fundão); 2 – Ohara (Hospício); 3 – Khareca (Hospício)
 
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