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SNG e É Verdadeee perdem e se despedem das respectivas divisões pela primeira vez na história

  
A última rodada da fase de classificação reservou fortes emoções, mas duas delas foram especiais por envolver equipes históricas do Chuteira – um deles tricampeão, talvez o maior gigante do Chuteira. SNG e É Verdadeee perderam seus jogos e, com a combinação de outros resultados, acabaram rebaixados em suas divisões pela primeira vez.
 
O tricampeão da Ouro fez uma campanha ruim e deu adeus à série na qual se consagrou (foram 20 edições disputadas, desde a 3ª; é o time que mais jogou a Série Ouro até hoje). O burrinho, por sua vez, deu esperança de que poderia escapar e até se classificar, mas nas rodadas finais perdeu seus embates e disputará a Bronze em 2017 após longos anos de Prata desde sua chegada em 2009 (chegou a subir à Ouro uma vez).
 
A vida do SNG começou de forma normal, quando estreou no certame empatando com o Bode em dois tentos – normal, pois o Bode terminou na vice-liderança do Grupo B. Os problemas começaram quando foi goleado de forma implacável pelo Roletinha por 8 x 2 logo na 2a rodada. Depois da histórica derrota, outro resultado adverso, agora para o Peneira na 3a rodada. Com 1 ponto conquistado em 9 disputados, pode-se explicar a queda de divisão confirmada no último sábado. Somente uma equipe entrosada conseguiria escapar do rebaixamento após início desastroso e nada promissor. Não era o caso do SNG.
 
O time contava com elenco para suas partidas, raramente deixando de ter menos do que 3 suplentes. O problema era com qual base o tricampeão jogaria. Começava com as ausências, como as de Luís Romão e Léo, por exemplo, em algumas partidas. Depois, jogadores de certa qualidade mas jogando de forma atabalhoada. E fecha o ciclo o fato de haver uma certa crise de identidade na qual o SNG vem passando nos últimos semestres. Esta, no sentido de muitos jogadores do elenco estarem envelhecidos e não ter peça de reposição à altura dos talentos de pessoas que construíram a história da lendária equipe.
 
A melancólica derrota para o Arouca Jrs. escancarou os defeitos de um time que não se encaixou. Logo nos primeiros segundos a falta de sintonia entre meias e zagueiros gerou liberdade para Gu, que abriu o marcador ao Arouquinha. Não demorou muito e o SNG sofreu outro tento, fazendo desmoronar sua fé de que poderia reverter uma situação caótica. O placar final de 4 x 2 não surpreendeu. A surpresa foi ver um tricampeão na parte vermelha da tabela. (a última vez que isso aconteceu, o Bengalas estava na zona de descenso e praticamente rebaixado quando acabou expulso do campeonato)
 
O caso do É Verdadeee não chega a ser distinto do que passou o SNG. O burrinho também sofre pelo envelhecimento do elenco – cuja espinha dorsal formada por Reyna, Girão, King e Toscano joga junta há vários semestres. Difere o caso o fato de que a equipe de Gavião deu sinais de que escaparia da queda, sobretudo quando arrancou empate heroico ante o Morada Choque, até então 100% no torneio,  e, na rodada anterior, havia goleado o Só Risada por 7 x 1.
 
Contudo, a queda na 8a rodada para o Camaro, ainda mais por um elástico placar, parece ter tirado as forças do burrinho para enfrentar o último obstáculo a fim de evitar a descida de divisão. Não é justo dizer que faltou luta e garra diante de um Med Taubaté também com a corda no pescoço – era um ou outro a cair. O que pode ter faltado é organização dentro da quadra, com jogadores pressionados, ou ausentes, e sem um plano de jogo que fizesse o time pelo menos jogar com o regulamento sob os braços, já que o empate o manteria na Prata mais uma vez.
 
A estreia com vitória sobre o Roleta Russa Clássico projetava uma campanha sem sustos e com uma classificação ao mata-mata. Folgou na 2a rodada, mas da 3a à 5a  foram três derrotas que o deixaram perto da zona do rebaixamento. Só que o triunfo sobre um forte concorrente e um empate com a melhor equipe do grupo animaram tanto o elenco quanto os torcedores. Ledo engano.
 
Perder para o Camaro foi talvez a maior derrota da história do burrinho dentro do Chuteira. Não pelo adversário em si, que surpreendeu e terminou na 2a posição do Grupo B prateado, mas pelo simples fato de fazer o burrinho empacar. A derrota para o Med apenas confirmou o estranho mundo do É Verdadeee em 2016.
 
Mais despedida – Não foram apenas equipes que partiram de divisões. Houve uma outra despedida que será sentida: Chacha. O arqueiro e um dos fundadores do Elefantes Indomáveis realizou provavelmente sua última partida no Chuteira de Ouro no último sábado. Está de mudança de São Paulo. Quis o destino que enfrentasse uma outra camisa histórica, a do Acidus. E quis o destino que Lói fosse o último algoz do goleiro, anotando o gol de empate. Porém, quis o destino, também, que Chacha fosse um dos jogadores mais queridos do Chuteira. Sem você, Chacha, jamais poderíamos dizer “tromba neles”!
Comentários (2)
nov 08, 2016

Só GIGANTES! É triste e difícil cair de divisão, mas n é o fim da vida e nem precisa ser o fim da história desses times cheios de história, reconstruir é dificil e leva tempo, mas vale a pena! Já o Chacha é um cara q dispensa comentarios... sempre leal e msm adversario nunca faltou com o respeito, sentirei sua falta td sabado la na Playball e nas mesas d breja d toda rodada mlk.

nov 09, 2016

As quedas são duras, mas o importante é sempre levantar e seguir em frente!! Queria agradecer a todos da organização pela cordialidade e pelo respeito que sempre tiveram comigo!! Foram 7 anos e meio de história nessa liga, de vitórias e derrotas em campo, mas, sobretudo, de momentos incríveis fora das quatro linhas!! Lói, você é e sempre será o Mr. Chuteira!! Aquela pessoa que simboliza exatamente o que o Chuteira é!! Obrigado pelo carinho!! Sucesso a todos!!