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Lauzangeles ZX é cirúrgico, vence batalha contra o NDT e conquista o título do XIX Chuteira Cinco

Finalmente, habemus decisão!! Em quadra, após uma árdua campanha de fase de grupos e de mata-mata pegado, NDT e Lauzangeles ZX chegaram para a finalíssima. E não podíamos ter pedido por uma final melhor. Jogo pegado, com cara de final e decidido no detalhe – e na estrela – de Dutra. Placar magro de 1 x 0 e título nas boas mãos do Lauzangeles ZX!!

Segundo lugar no Grupo B, com uma campanha quase que irretocável, o Lauazangeles ZX chegou para final após uma fase de grupos de seis vitórias em sete jogos, com uma solitária derrota. No mata-mata, o time despachou Canela nas quartas e derrubou o Desportivo América no duelo de gigantes, na semifinal. Credenciais de um favorito!
Do outro lado, o NDT passou pela primeira fase no mesmo Grupo B do rival; com uma campanha de três vitórias, três derrotas e um empate, o time ficou no terceiro lugar. Se a fase de grupos não foi brilhante, o mata-mata foi perfeito. Atropelo contra o Lampions nas oitavas, vitória com autoridade contra um - até então - invicto Vila Monumento nas quartas e um jogo sólido e de gente grande contra um embalado Hércules Biblioteca na semi. O NDT pode ter chegado como franco atirador, mas entrou com enormes possibilidades de ficar com a taça.

Favoritismos à parte, uma final de campeonato é imprevisível. São 50 minutos para decidir, quem sabe até no detalhe, o campeão. Todo e qualquer erro poderia ser decisivo. Sabendo disso, as equipes entraram precavidas. O NDT veio com aquilo que tinha de melhor – e não poderia ser diferente. Rinaldi na meta, Mordini como defensor e líder da equipe e toda a versatilidade de seus demais atletas – Felipe, Guilherme, Ricardo, Romero e o destaque da fase final, Soldado.

O Lauzangeles também não quis saber de miséria e veio com toda a tropa. Com um time com tantas boas opções e talento individual, até foi difícil decidir o time titular. Coube a responsabilidade de iniciar os trabalhos ao paredão Covre, junto com Thiago, Brunno, Greg e os perigosos Dutra, Perez e Aleki.
Os minutos iniciais foram de alta intensidade, principalmente pelo lado do NDT. A molecada entrou ligada no 220, sabendo da necessidade de se impor, ante a um adversário forte e experiente como é o Lauza. Com mais posse de bola, o time tentou ser mais incisivo e foi quem levou perigo primeiro. Após lançamento do campo de defesa de Mordini, Soldado recebeu pela esquerda e finalizou na saída de Covre, que defendeu e assegurou de parar a finalização de Ricardo, no rebote. Duas defesas seguidas para o goleirão do ZX.

Tal ímpeto inicial foi prontamente contido pelo Lauza. Mesmo sem ficar muito com a posse, o ZX estava bem ciente do que fazer em quadra. Marcando em uma linha baixa e buscando espaços para contra-atacar, toda retomada de bola era jogo rápido, de dois três toques para prontamente chegar ao ataque, muito buscando a referência de pivô em Perez. Aos poucos, o Lauzangeles foi cadenciado a partida.

Com o jogo mais estudado, o Lauza passou a rodar o elenco, mas sem perder a qualidade e as características. Seja quem entrasse, como Vitinho, Jé, Batoré, Veinho, Tiago, etc., a ideia era sempre chegar através de toques rápidos e sem guardar posição. E foi em uma chegada rápida, de poucos passes, que o time abriu o placar, aos 11 minutos. Greg iniciou jogada no campo de defesa e a bola chegou para Perez na frente; de costas para o gol, o camisa 9 do Lauza rapidamente fez a parede e rolou para Dutra chegar de frente e bater, sem chances para Rinaldi!!! 1 x 0!!!!
Com o placar inaugurado, pairava no ar a dúvida: como o NDT reagiria ao revés sofrido? Afinal, o time não possui toda a experiência que o Lauza tem. Era essencial não acusar o golpe, visto que o jogo poderia ficar fora de alcance rápido.

A resposta do time foi boa, na medida do possível. Isso porque o cenário da partida não se alterou. O NDT seguia com maior posse de bola e tomando as ações do jogo. No entanto, tava difícil furar o bloqueio do ZX, que simplesmente fechava todos os espaços em quadra. Além disso, tinha que tá ligado o tempo todo. Era só uma bola que o Lauza precisava para ampliar o marcador. Em uma retomada rápida, Veinho finalizou de média distância e exigiu a defesa em dois tempos de Rinaldi.

O NDT buscava levar perigo, mas as oportunidades eram escassas. Em uma falta próxima à área, Ricardo bateu e a bola passou da barreira, mas Covre estava lá para fazer uma defesa segura. Em outra boa chegada, Mordini progrediu e achou espaço pelo meio, finalizando de média distância e parando em outra intervenção de Covre.
Sem maiores emoções, o primeiro tempo acabou com a vantagem magra em favor do Lauzangeles. Tudo aberto para os últimos 25 minutos do torneio. Para a segunda etapa, uma nova chance para o NDT. É importante ressaltar que, apesar da desvantagem e de todo nervosismo presente em uma final, o time manteve a cabeça no lugar e tentou resolver sua vida na bola. Os minutos iniciais da etapa final foram do NDT ainda com mais posse, buscando espaços, e o Lauza bem postado querendo apenas uma brecha para liquidar a fatura. Entre idas lá e cá, o NDT teve, ainda no começo, uma chance de ouro de empatar. A jogada começou com Leandro, que progrediu para o campo ofensivo, fintou um adversário e rolou para Soldado; Covre saiu fechando o gol e o camisa 10 do NDT pegou muito embaixo da bola e desperdiçou uma enorme oportunidade!

As entradas de Leandro e Tchê Tchê buscaram dar um gás para o NDT. Ambos se apresentaram para o jogo e tentaram fazer fumaça. Tanto que, após um lateral, Tchê Tchê saiu de frente para Covre e tocou de bico, mas o paredão do Lauza saiu bem e pegou outra!

À medida que os minutos passavam, o jogo foi ficando mais tenso e com os espaços diminuindo. O NDT seguia persistente, mas com pouco espaço para chances claras. Mordini até tentou em finalização do meio de quadra, mas parou em Covre. O goleirão do Lauza já acionou Batoré, que chapelou o defensor, mas não conseguiu finalizar com clareza, impedindo, assim, dobrar a vantagem.
Já nos instantes finais do duelo, o ar de dramaticidade tomou conta. O NDT parecia cada vez mais ansioso e também impaciente. Com isso, teve de tudo, desde a desentendimentos com o rival até tomadas de decisões equivocadas no terço final de quadra. O Lauza, por sua vez, parecia jogar pelo fim da partida. A maior parte das ações - ou tentativa de ações - ofensivas partiam de ligação direta da defesa ao ataque. O jogo ficou morno e o Lauzangeles cozinhando. Para quem precisava do resultado, vulgo o NDT, a tática já tinha ido com Deus. Os minutos finais foram de puro coração e no tranco e barranco. Por outro lado, os espaços surgiam mais e mais para o Lauza. Após uma cobrança de lateral, Thiago ficou de frente para Rinaldi, mas pegou embaixo da bola e mandou para longe.

Já na última boa oportunidade, Romero recebeu pelo lado esquerdo, trouxe para o pé bom e chutou rasteiro. Covre estava esperto e pegou outra!!! Não era tarde do NDT!! A tarde era toda de Covre e companhia!!! E quase que o Lauza fecha o caixão de vez em um contra-ataque rápido que terminou nos pés de Dutra na entrada da área, mas ele parou em Rinaldi!
As chances para matar o jogo de vez surgiam e o Lauza as desperdiçou. Mas não importava mais. Nada importava mais. Instantes depois, o juizão decretou o fim da partida. Não tinha mais o que fazer! É hora da coroação!!!!

Título mais que merecido nas mãos de um dos melhores times da competição. O Lauzageles ZX carregou consigo o título de favorito do começo ao fim do torneio e provou, rodada após rodada, fase após fase, que merecia tal menção. O trabalho foi concluído e o semestre coroado!!

Ficha Técnica

Lauzangeles ZX 1 x 0 NDT – Final da XIX Chuteira Cinco

Gols: Dutra (LZX)

Cartões amarelos: Batoré e Demetrios (LZX)

MVPs: 1 – Covre (Lauzangeles ZX); 2 – Dutra (Lauzangeles ZX); 3 – Greg (Lauzangeles ZX)

PREMIAÇÃO INDIVIDUAL

Artilheiro – Borgerth (Livinpool)
MVP – Rapha (Livingpool)
MVG – Renato (Deportivo América)
MVP das finais – Covre (Lauzangeles ZX)
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