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Equipe não têm outro objetivo na Ouro senão o título, mas jogadores podem estar se cobrando demais

 
Mesmo invicto na Ouro após cinco rodadas, o Catado não está nada satisfeito. O sentimento ficou evidente durante a rodada do feriadão, quando a equipe bateu o Abre o Olho por apertados 4 x 3 graças a um gol de pênalti no último instante.
 
“A gente foi mal demais”, constatou Interior, no meio de uma roda de jogadores impacientes que se formou ao fim da partida.
 
“Ninguém quer marcar nessa porra”, martelou o camisa 9 Phil, com pouca paciência para corpo mole.
 
“O time inteiro está fominha demais”, reconheceu o artilheiro Balãotelli, evitando apontar um culpado único pelo suposto surto de individualidade
 
“A gente não pode jogar mal e ficar esperando o Interior pegar a bola e resolver nos minutos finais”, bradou Ron, puto da vida, em referência ao perigoso camisa 20, mestre do drible e da bola no ponto futuro.
 
“Desse jeito não vai dar para ser campeão”, constatou a coletividade, talvez não com essas palavras, mas de uma forma que deixava claro o único objetivo do Catado: acabar com o reinado do Nois que Soma.
 
Deveria um time debutante na divisão máxima do Chuteira assumir tamanha responsabilidade de derrubar a maior equipe da história da liga? Esse foi o questionamento dos bacharéis do Planeta Chuteira na última edição do programa. Não seria melhor para a equipe chegar de mansinho, controlando as expectativas e não criando um ambiente de pressão que poderia prejudicar o time possivelmente prejudicial?
 
Por outro lado, outro questionamento parece ainda mais urgente: se não o Catado, quem? Fora de Série, Bode e Arouca são todos times fortes, mas pouca gente apostaria dinheiro neles em um mata-mata contra o Nois que Soma.
 
Desafiante natural dos tetra-campeões e único 100% ao lado deles, o Mulekes anima cada vez menos os ditos especialistas, parecendo condenado a ser o eterno Borussia Dortmund do Chuteira, enquanto o maior rival conquista a hegemonia.
 
Em todos os cenários, o Catado aparece como melhor aposta – sobretudo após a final da II Copa dos Campeões, quando NQS e o alvinegro empataram em 4 x 4 no tempo regulamentar, decidindo a taça na loteria dos shoot outs.
 
Ciente de ser a “bola da vez” (como até mesmo alguns jogadores do NQS admitem), o Catado corre o risco de decepcionar justamente por não conseguir lidar com a pressão. Ao mesmo tempo, a autocrítica da equipe pode ser o elemento necessário para levar a equipe além. É bem verdade que ninguém está reclamando de barriga cheia: dos 11 pontos conquistados até aqui (três vitórias e dois empates), poucos vieram com tranquilidade.
 
Na estreia contra o Bode, o time goleou por 5 x 1, mas também saiu de quadra discutindo porque achava que podia ter performado melhor. Contra o Condor’s, a esquadra levou o empate no final. Frente o Zenite, só saiu com a igualdade porque teve sorte na bola parada, conquistando um pontinho na marra.
 
No encardido duelo com o Fora de Série, a vitória veio porque Interior chamou a responsabilidade no fim, marcando o gol que valeu o triunfo. O cenário se repetiu contra o Abre o Olho. Na prática, o Catado não está mesmo jogando o futebol necessário para levar o caneco. Só vale lembrar que quem encanta na fase de grupos normalmente falha nos playoffs.
 
Como bem observado pelo elenco do NQS durante a final da Copa dos Campeões, em um jogo de mata-mata a obrigação é sempre do atual campeão. Quem não se aproveitar disso e abraçar a pressão pode estar botando a corda no próprio pescoço
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