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Nada de diferente na vida do La Coruja, que se defendeu como nunca, mas perdeu como se acostumou de uns anos para cá; estreante Real Madruga saiu com sua primeira vitória usando sua velha e melhor versão

O Real Madruga migrou para o Classic 3 trazendo a bagagem de anos entre Séries Ouro e Prata. Em seu debute, as jogadas paradas resultaram em 3 x 1 que coloca o Madrugão em alta nas apostas do ChuteiraBet pelo caneco. Zé Mannis largou o Ras Time para ser um dos pilares da estranha vitória diante do La Coruja. Apesar da segunda temporada da corujada entre os times clássicos, outra vez Valtinho mais sofreu do que se alegrou com uma equipe aplicada, mas que padece sempre que vai com poucos jogadores para revezar.

Seria com chuva o combate, mas o gramado do estádio Chuteira de Ouro 5 não tinha – milagrosamente - as famosas poças para “acompanhar” a peleja e jogadores de camarote. Com o sistema de drenagem em dia, apenas quem era da turma matrimonial retardava a expectativa e ansiedade do pontapé inicial: “Quem for pau mandado, ops, quer dizer, casado, é favor tirar a aliança”, ordenou o professor Gira. Na roda da preleção-oração, algum coruja logo entregou o plano. A ordem era tão simples, “entrar para se divertir”, que o LC realizou sua principal característica nos últimos anos sem sentir nenhuma pressão. Ou seja, até sofrer o primeiro tento, apenas se defendeu.

O paradoxo é facilmente explicado quando Seco, Ninja, Zé Mannis, Ornelas, Cainho e Vilhena são citados como os iniciais do RM. Coloque intensidade nas trocas de passes entre eles, mas não tanta rapidez, porque o primeiro tiro ocorreu só aos 3’ graças a passe errado de Rony, que Cainho agradeceu, mas sapatou por cima ao vir de trás para encher o pé! Treze segundos se passaram e o LC já tinha perdido a posse do melão, então Zé Mannis carregou pelo meio com uma pedalada que desconcertou até Cainho: ao receber o passe, o RM 24 devolveu para Gasparzinho, o fantasminha camarada (não inscrito em súmula)!

Normalmente, uma partida chuvosa na Liga Chuteira de Ouro F7 só desagrada quem está na arquibancada ou cobrindo jornalisticamente o espetáculo. Espera-se que a água a cair dos céus refresque corpos, e as disposições de meninos, floresçam. Não acontecia. O ritmo era em câmera lenta, com Francinha, Gira, Nico, Guila, GordoAranha e Rony realizando a tradicional duas linhas de marcação dos corujas, quebrando o ritmo madruga. O time ainda ensaiou ataque. GordoAranha arremessou escanteio pela esquerda, a madrugada afastou parcialmente, e Gira sentou a botina no rebote para João Gualtieri encaixar. Resposta com passe de Seco para Cainho: uma pra trás do RM 24!

Era alternada a posse do melão, e um pouco imprevisível sobre quem largaria em vantagem. O Madrugão da Massa então lançou seu truque. Vilhena arremessou escanteio da direita rumo à cabeça de Ornelas na segunda trave, que ajeitou para Zé Mannis aparentemente se emocionar de frente a Valtinho, mas o ex-Ras Time se recuperou e guardou no canto esquerdo! 1 x 0! Imaginou-se a porteira abrindo. O eterno liberal Zaron entrou no game efetuando passe de trás a Seco já no ataque, e dele a Ornelas, que cacetou e viu o melão desviar na zaga a corner! No minuto seguinte, Caique arriscou da direita, mas à linha de fundo! Mais trinta segundos e grande lance de Seco, a corujada afastou parcialmente, Zé Mannis chegou de trás e mandou à meia-altura, cruzado. Valtinho jogou o veneno pro lado!

Sem ampliar, o RM buscou então rodar o melão com paciência, talvez no afã de cansar uma corujada bastante aplicada na marcação. A turma de Gira dava o bote apenas quando a madrugada chegava próxima à área de Valtinho. Numa rara quebrada de linha, Zé Mannis encontrou Seco pela esquerda, que trouxe ao pé direito para assustar pra fora seu tiro cruzado à meia-altura! Lance isolado, pois era um momento de disputa morna. O LC voltara, inclusive, a ter um pouco do controle da bola, mas com alta crise de criatividade devido à ausência de uma própria IA para ajudar! Professor Barriga então pediu break para aliviar o drama.

Na verdade, foram quase dez minutos (do 14 aos 22) de drama para a única testemunha presente: esta pessoa narradora aqui! Os sistemas defensivos se valiam da rapidez da bola com o gramado molhado, e nem o Madrugabol com Zaron funcionava! O RM não foi agressivo, e o LC desconhecia o ataque.

Tudo se modificou no minuto 23, quando - aleluia - a corujada veio com Rony arriscando chute pela esquerda e dando sustinho em João Gualtieri. No minuto seguinte, Gira afundou a Nico pela direita, que passou a Guila no meio: domínio e chute cruzado, porém sem força e direção alguma! Mais sessenta segundos e resposta de Cainho encontrando o pé direito de Cardoso lá pela esquerda: tiro de meta! Contrarresposta trinta segundos após com o ponta direita Guila, mas seu chute perigoso (fora) decretou o Intervalo Ininteligível do Chuteira de Ouro!

O Real Madruga fez 2 x 0 logo após a saída pro segundo tempo usando nova formação: vieram Di, Cardoso, Seco e Ninja fungarem no cangote da corujada para alcançarem escanteio pela esquerda, batido por Zé Mannis na primeira trave, com Cainho dando um kickboxer digno de Jean Claude Van Damme na conclusão! A corujada veio com sua formação original, mas desligada. Por exemplo, Nico arremessou lateral a Francinha esperando a sensatez de repasse no pé – já que estava em uma área de risco (na meia-quadra), só que o LC 8 imaginou o LC 3 no ponto futuro (isso com a marcação da madrugada dobrada!). A falta de leitura da partida se estendeu à falta cobrada por Gira pela intermediária direita: no viaduto Pompeia!

Quando Di virou uma bicicleta plástica, que virou passe para Seco isolar grande oportunidade!, parecia que o RM faria o terceiro. Porém, veio a reposição, e consigo o inusitado chute de Nico antes da linha divisória do gramado. Tiro rasteiro, sequíssimo, onde João Gualtieri nem saltou para sair na foto: melão morto no canto direito! 1 x 2! A peleja logo ganhou novas vertentes. Zé Mannis chegou em contragolpe e abriu na esquerda a Ornelas, que driblou seu marcador, mas arriscou na rede pelo lado de fora! Resposta com Guila da intermediária: tiro de meta! Pouco após, Nico perdeu e Ornelas mandou, da linha direita do shoot out, um estiloso chute. Valtinho homenageou o melhor goleiro da história do Brasil ao encaixar com as duas mãos no alto: te agradecemos, Manga!

Zé Mannis cobrou infração mandando dentro pra Ornelas girar e sentar o pé, mas por cima! No minuto seguinte, outra corujada dos corujas, então Ornelas fez o pivô para Zaron cacetar colocado vindo de trás. Outra vez Valtinho salvou pro lado! O professor Marcelo Oliveira pediu break. Na volta, o RM trocou bons passes até Caique arriscar pela direita e assustar o arqueiro do LC! Pouco depois, o LC estava em cima em busca do empate e rodou o melão na entrada da área madruga até Francinha finalizar da direita, mas à linha de fundo! Professor Barriga logo pediu tempo para arrumar a casa. No retorno, até o minuto 22, somente a registrar um chute insosso de Gira ao encaixe de João Gualtieri.

“Vai, Gordo”! GordoAranha não foi - segundo seus companheiros - pegar uma rebarba próximo à sua área. Ornelas mandou um thank you, deitou Valtinho, e rolou macio pro balaio o 3 x 1! Com sua primeira vitória na história do Chuteira Classic, o RM estreou na terceira edição atuando de forma segura ante um LC onde nada parece mudar nem o mínimo. Quando dava certo, como no erro de passe madruga pelo meio que Nico aproveitou para chinelar, aparecia um João Gualtieri para voar e jogar para o lado o chute à meia-altura do LC 3! O finíssimo Catatau respondeu jogando na rede pelo lado de fora! Comprovando que mudar, é difícil.

Ficha técnica

Real Madruga 3 x 1 La Coruja – 1ª rodada do III Chuteira Classic

Gols: Zé Mannis, Cainho e Ornelas (RM); Nico (LC)

Cartão amarelo: Paulinho (LC)

MVPs: 1 – Zé Mannis (Real Madruga); 2 – Seco (Real Madruga); 3 – Cainho (Real Madruga)

MVGs: João Gualtieri (Real Madruga) – 0 | Valtinho (La Coruja) – 3
 
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