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Dos quatro semifinalistas, três se posicionam entre os melhores ataques de toda a liga Chuteira de Ouro. Com isso, a quadra 5 deverá ter um festival de gols no próximo sábado para saber quem fará a decisão no dia 15 de junho

O termo ‘a melhor defesa é o ataque’ é muito utilizado no mundo do futebol para designar uma equipe que privilegia seu sistema defensivo antes de partir para a ofensiva atrás de um tento. E não são poucos a utilizar tal método. A seleção italiana campeã do mundo em 1982, a seleção brasileira que conquistou o mundial em 1994, e o Palmeiras campeão brasileiro de 1973, entre outros, são exemplos de defesas seguras e, até certo ponto, intransponíveis na busca de seus objetivos. Só que o termo descrito não serve para os classificados aos confrontos de semifinal da Série Bronze. Afinal, com Peneira, Camelo, Camaro e TáLigado, a única ordem é: atacar! 

Tudo porque os melhores da divisão estão entre os ataques mais poderosos de todo o Chuteira de Ouro. Pelo menos a maioria dos semifinalistas. O Peneira tem o ataque mais positivo entre todos os times filiados à liga: foram 73 tentos em apenas 10 partidas, dando uma média de 7,3 gols a cada vez que a equipe entra em quadra. Problema, então, para a boa defesa do Camelo no duelo de sábado, que terá de parar um time obssecado pelas redes. A movimentação constante de seus jogadores é o segredo do Peneira. Bem entrosados, não necessariamente deixam seus postos e trocam de posições entre si, mas a questão principal da equipe é que todos se deslocam com rapidez e facilidade quando estão com a posse da bola – confundindo qualquer atuação defensiva do adversário. 

Outro lema do Peneira é sufocar. Pode parecer uma palavra parecida com ‘atacar’, porém, na prática, torna-se distinta – uma vez que, sem a posse de bola, todos fazem uma espécie de ‘abafa’ na defesa rival. Não à toa, quatro jogadores do elenco estão entre os dez maiores artilheiros da temporada bronzeada: Anderson Silva, Jorge, Juninho e Willian Santos. 

Outra equipe com poder de ataque aguçado é o Camaro. Estreante na liga, assim como Peneira e seu rival na semifinal, o TáLigado, o time do carro amarelo atropelou seus concorrentes e faturou, além da vaga na semifinal, a chance de disputar a Série Prata na próxima temporada. Giba e Correa, juntos, marcaram 19 tentos, mas a potência do Camaro está bem distribuída. Juntam-se aos dois principais artilheiros do time Rebolo, Digão, Reina, Paulinho, Santoro, Thiaguinho e Choco – todos esses marcaram quatro ou mais gols durante o certame. Ou seja, quem quiser parar o Camaro terá de superar não só os próprios limites, mas também, os limites de uma equipe rápida e consistente. Ao longo da Série Bronze, o time de Bruninho Carvalho anotou 64 gols em apenas 10 jogos, credenciando-se como o segundo melhor ataque da liga – perdendo apenas para o Peneira. O Camaro só sofreu uma derrota no certame – logo na primeira rodada, e para o adversário que eliminou nas quartas de final, o Roleta Russa. Contudo, como deverá ser a melhor forma de parar o carro amarelo? Provavelmente, também atacando, e, para isso, seu adversário tem gabarito. 

Isso porque a terceira ‘máquina mortífera’ se veste como se fosse o Boca Juniors. Com uma camisa azul e uma faixa horizontal amarela centralizada, o TáLigado anotou 56 gols também em 10 jogos. Só não é o 3º melhor ataque da liga porque o Morada Choque, na Série Aço, fez 6 tentos a mais do que o time boquense do Chuteira. Seu expoente maior é Luis Fernando, que foi às redes 12 vezes. Porém, Leandro e Gabriel Margiota conhecem o caminho do gol e auxiliam o artilheiro no momento de avançar sobre o rival. 

O TáLigado não empolgou no começo, mas cresceu de forma gradual até chegar à vice-liderança final da chave A – superando seus concorrentes e perdendo a liderança apenas para o Peneira. Começou o campeonato com duas derrotas, contudo, na 3ª rodada, rivalizou com a equipe de melhor ataque e arrancou um empate. Depois desse resultado, foram sete triunfos seguidos, elevando o conceito do time diante dos torcedores. Tem um futebol parecido com o do rival de sábado, e deve usar o ataque para tentar sair triunfante.

E fechando o último semifinalista bronzeado, um ataque que não faz tanto gol, porém, quando funciona, é letal. O Camelo voltou à Série Prata e alcançou a semifinal jogando um futebol pragmático, cujo sistema defensivo exerce forte marcação, e o ataque funciona se o time, atrás, estiver bem posicionado. A equipe nem de perto figura entre os melhores poderios de fogo da liga. Só que há um grande trunfo: a habilidade e o bom momento vivido pelo camisa 10, Jaka. Autor de 14 gols, ele está longe do artilheiro máximo, Decão, do Derrubada – teria de fazer 8 gols em apenas dois jogos para, no mínimo, empatar com o ‘matador’ rubro-negro. Mas nem isso tira o brilho de uma temporada diferenciada do menino que lidera o ataque do Camelo. A equipe só não subiu direto, via Grupo B, por deslizes durante a fase de classificação. Mesmo assim, a luta sempre foi contínua, e a recompensa veio mesmo após as dificuldades ao longo dos semestres no qual ficou um tanto esquecido na Bronze, que foi a volta à Prata. Terá uma verdadeira pedreira sábado: parar de algum modo a ‘máquina mortífera’ do Peneira. Nem que para isso tenha de seguir o ensinamento de Sun Tzu em seu livro A Arte da Guerra: “É de suprema importância atacar a estratégia do inimigo”.
 
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