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Com emoção: Rabisco marca gol de ouro, elimina Na Hora é Bom e segue o caminho para a estrada bronzeada

Confronto digno de uma quarta de final de Série Aço! Rabisco e Na Hora é Bom entraram em quadra para dar o seu melhor, e assim o fizeram. Faltou ao NHB um pouco mais de cuidado com um dos melhores jogadores da Série Aço: Mion. O rabisco 10, que já havia decidido contra a Academia Competition, fez outro grande jogo para, além de marcar duas vezes, realizar a assistência para o gol da classificação. O “senhor Série Aço”, como disse o grande repórter Antônio Lemos, segue vivíssimo em busca de seu objetivo, a taça do campeonato.

O futebol é mesmo um esporte emocionante e – algumas vezes – inexplicável. É linda a forma como os deuses da bola contam histórias. Todas elas. O time desconhecido que chega ao título de uma divisão; a máquina vencedora que ganha todos os jogos e confirma o caneco; os desacreditados que encontram na força do elenco o necessário para saírem campeões; o gol da vitória no último lance; a bola que pega na trave, corre na linha e sai, evitando uma desclassificação; enfim, são tantas que caberia um texto só para isso.

No último sábado, mais um capítulo dessas histórias do futebol foi escrito. Ele vai ficar marcado para sempre nas páginas de uma agremiação lendária dentro do Chuteira de Ouro, o Rabisco. Uma equipe que, bem ou mal, está sempre jogando, entendendo o espírito da competição e encarando os jogos como é necessário, com amor, dedicação e garra. Isso é perceptível desde o pré-jogo, que começa nos corredores, com aquela tradicional conversa entre jogadores e torcida, que formam uma união perfeita. E se estende até o fim da tarde, já que o Rabisco é o time que, provavelmente, mais ama passar a tarde nos arredores das arenas/ estádios do Chuteira de Ouro.

Pois bem, começo essa história contando que, mesmo com o jogo marcado para 12h, os rabisqueiros chegaram para o duelo bem mais cedo. Talvez para assistir de perto o bicho papão da Aço, Lauzangeles Galaxy, talvez para fazer aquele aquecimento de cordas vocais na manhã do sábado. Com o passar do tempo, a esquadra foi ficando completa. Tarja Preta, Jales, Mion, Herpes, Boquinha, Caetano e Joãozinho já estavam com o uniforme titular da equipe, prontos para iniciarem o confronto. Entre as conversas que pude ouvir de canto de ouvido, algumas estratégias a serem tomadas, bem como os pontos fortes e fracos do rival Na Hora é Bom, líder do Grupo B.

O começo da peleja refletiu o que os rabisqueiros conversam antes de pisarem no gramado. Jales descolou bom passe na direita para arremate de Herpes, rebatido por Romanov. Goleiro este que tinha a companhia de Chicão, Pepa, Paraglider, Pio, Juvenil e Tomasinho, a formação inicial do NHB. Jogadores que viram Mion mandar um canudo em cobrança de falta frontal para abrir o placar! 1 x 0!

Toda história boa tem que ter um vilão, que nem sempre é ruim, mas só está buscando atingir o seu objetivo, dentro do que considera ideal para si. O Na Hora é Bom queria a vaga na semifinal, por isso, não deixaria o Rabisco à vontade no game. Paraglider encontrou espaço para mandar um pombo sem asa, que desviou na marcação, mas parou em defesaça de Tarja Preta! Paraglider alçou na esquerda até Pio, que dominou com liberdade e concluiu, parando em Tarja Preta. Pepa completou a trinca de conclusões, mas também errou o alvo.

O vilão do Rabisco atingiu seu ápice de poder quando desferiu um golpe que machucou o time. Chicão dominou pelo flanco esquerdo, avançou e mandou tiro cruzado para estufar a rede! 1 x 1! Resposta imediata dos azuis em cruzamento de Boquinha que chegou para Mion, sozinho na área, concluir para acertar o poste! Logo depois, brake solicitado pelo Na Hora.

Na volta ao gramado, os dois protagonistas da história ficaram trocando ameaças. Em algumas oportunidades o Rabisco chegava com passes buscando espaço, outras em tiros de longe. O Na Hora é Bom não deixava barato, agredindo o rival da mesma maneira. Sem sucesso nas tentativas, o Rabisco decidiu parar o jogo. Aí sim a coisa deu certo. No retorno, Mion dominou o melão e tocou até Jales, que devolveu de calcanhar para Mion chegar batendo e marcar um golaço! 2 x 1! Pc respondeu à altura em canudo de longe, mas precisava de um pouco mais de sorte, já que a pelota parou no travessão! Logo após, a juizada apitou para encerrar o primeiro tempo.

O início do fim da história do confronto foi ilustrado com o Rabisco trocando o arqueiro: Tarja Preta foi ao banco, dando lugar para Zirda. Este que logo de cara já tomou um susto, quando Pc cruzou para cabeçada de Chicão, direto no travessão! Pio experimentou em sapatada do lado esquerdo, rebatida por Zirda. A insistência deu resultado quando Pc cobrou lateral para cabeçada certeira de Paraglider! 2 x 2! Paraglider ainda teve a chance da virada, mas o arremate frontal parou em boa intervenção de Zirda.

A partir disso, o confronto tomou outro rumo. Com a igualdade no placar, e muito tempo de jogo pela frente, as duas esquadras ficaram um pouco mais receosas. E não é que deixaram de atacar, pelo contrário, mas passaram a ter cautela quando o faziam. Assim, rabisqueiros e pontuais tentavam chegar ao tento de maneiras similares: tiros cruzados, arremates de longa distância, cruzamentos e passes em profundidade. Sem muito sucesso em todas as tentativas, já que, quando a pelota não ia para a linha de fundo, parava no arqueiro adversário.

O Rabisco sentiu que era a hora de pausar o jogo para afinar a estratégia. Mas, mesmo retornando melhor para o gramado, o jogo dos azuis é conhecido: bola para lance individual de Mion, ou buscando a referência de Jales. Vez ou outra Vidal e Boquinha surgiam para buscar algo diferente, mas sem tanto sucesso. Na zaga, Caetano surgia como referência ao lado de Zirda, que quando acionado, aparecia bem.

Com o passar do tempo, o Na Hora é Bom decidiu que era a sua vez de pedir um brake. Sofrendo pouco no setor defensivo, mas com dificuldade de furar a zaga rival, os que gostam da hora certa passaram a buscar um pouco mais da referência de Pio no ataque. O na hora é bom 10 bem que tentou, seja em lances individuais, ou descolando passes para conclusão dos companheiros, mas sem conseguir balançar a rede. Com o desgaste natural das equipes, a peleja seguiu para os minutos finais com os dois times guardando energias para a última parte deste relato: a prorrogação.

Improvável como em outras histórias, o herói da classificação não foi o imaginado. Pelo histórico, esperava-se que saísse dos pés de Mion o arremate para a classificação rabisqueira. Mas o chute certeiro veio de outro jogador. Após passe de Mion em cobrança de falta, Boquinha ajeitou o corpo e mandou tiro colocado para acertar a bochecha da rede! Gol de ouro! Gol da vitória! Gol da classificação! Gol do milagre! 3 x 2! O tento encerrou o duelo, mandando o Rabisco para enfrentar o Avaí Xurupita na semifinal! O Na Hora é Bom, que está eliminado, começa o planejamento para a disputa da próxima Série Bronze, já que foi campeão de sua chave.

Ficha técnica

Na Hora é Bom 2 (0) x (1) 2 Rabisco – Quartas de final do XIX Chuteira de Aço

Gols: Chicão e Paraglider (NHB); Mion (2) e Boquinha (R)

Cartões amarelos: Pio (NHB); Caetano (R)

MVPs: 1 – Mion (Rabisco); 2 – Pio (Na Hora é Bom); 3 – Boquinha (Rabisco)

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