O futebol está de volta na Estrelato! Tal como, o Manxester Potes. Um dos dois remanescestes da edição passada, o Potes entrou na quadra para pegar os estreantes do Só Feras. Melhor para os novatos num 4 x 1 com autoridade! A nova edição retornou eletrizante e com enormes expectativas. Quem fez questão de mostrar seu cartão de visitas, foi o SF, que estreou na competição e demonstrou, acima de tudo, muita vontade.
Assim como seu rival, o Potes também entrou com muito para mostrar. Afinal, por ser um dos remanescentes da última edição, há de se imaginar um pouco de pressão e uma ligeira vantagem, talvez, pela experiência. Bom. Contrastes à parte, vence quem jogar mais. Afinal, o jogo é jogado. E os primeiros minutos nos trouxeram um duelo truncado, de poucos espaços e de defesas se sobressaindo ante os atacantes. Destaque para as ótimas posturas defensivas das equipes e dos defensores Novaes e Diogo, do Potes e Feras, respectivamente, que venciam seus duelos.
Em jogos fechados assim, é praxe procurar suas referências para que surjam jogadas de efeito. Essa foi a receita para ambos. De um lado, pelo Feras, Tchelo e Arcuri tentavam desenrolar, enquanto VK e Naka, faziam o mesmo pelo Potes. Foi assim, que a primeira boa chance apareceu na partida, em um chute rasteiro de Naka, que finalizou com perigo, mandando a bola para fora.
Além das performances individuais, uma outra alternativa para criar, em jogos tão pegados, é por meio da bola parada. Foi assim que o Feras respondeu. Cobrança de falta e batida de Theo, que exigiu boa defesa de Wesley! Aos poucos, o Feras foi se soltando e achando espaços. Novamente, chegaram, dessa vez em jogada individual de Tchelo, que fintou dois e bateu, mandando para fora.
Com mais volume, o gol foi maturando... E finalmente saiu! Aos 9 minutos, o Potes se lançou ao ataque e deixou brechas para o contra-ataque. Rapidamente, o Feras recuperou a bola e Diogo escapou pelo lado esquerdo de ataque; com pouco espaço, Diogo finalizou, Wesley chegou a defender, mas a bola passou e morreu no fundo das redes! Caixa! 1 x 0!
O gol mudou um pouco o panorama da partida. Fez com que os times se posicionassem de maneira diferente. O Potes, com uma postura de propor mais o jogo, enquanto o Feras tentava matar o jogo no contra-ataque. E com estes espaços, fizeram barulho contra a defesa do Potes. Em chances seguidas, primeiro com Tchelo e depois com Arcori, o Feras levou perigo e criou oportunidades para ampliar o marcador!
Com poucas oportunidades, o Manxester pediu um tempo para tentar arrumar a casinha e se organizar de maneira efetiva. E até que a ideia funcionou. Efetivamente, demorou para que o Potes criasse chances reais. No entanto, o volume de partida aumentou e a equipe passou a ocupar mais o campo de ataque com a posse de bola. Em uma das subidas ao ataque, o bate e rebate na área fez com que a bola sobrasse nos pés de PH, que arriscou um chute de média distância; Alê defendeu e, ainda assim, a bola carimbou o travessão!
Mais efetivos, o Potes foi achando os espaços. E falando em achar, Naka achou um lançamento milimétrico para VK, que teve espaço pelo lado esquerdo de ataque; Alê saiu fechando bem e impediu o empate do Potes! Contra as cordas, foi a vez do Feras pedir tempo. Tal ideia também surtiu efeito, já que na volta da parada, o jogo nivelou novamente. O Feras seguia buscando suas referências para atacar e conseguiu levar perigo com Tchelo, que fez jogada individual, fintando dois marcadores, mas mandando para fora.
Quando o jogo já caminhava para o fim da etapa inicial, o Feras achou mais um gol! E tinha que ser da dupla, Tchelo e Arcori! Com 25 minutos marcados, Tchelo, como quem não queria nada, conduziu a bola pelo lado direito de ataque e chutou cruzado; lá estava Arcori para conferir e mandar para as redes! Vantagem ampliada naquela que foi a última jogada do primeiro tempo! 2 x 0!
Com 25 minutos restantes para o fim do duelo, o tempo agora também era inimigo do Potes. Não havia outra opção que não se lançar para frente. Afinal, o prejuízo já estava escancarado no placar. E logo no começo, o Potes resolveu botar fogo na partida. Aos 3 minutos, Martin recuperou a bola na frente e rolou para PH que, com muita calma, rolou novamente para Martin fazer! Com o gol escancarado, ficou fácil! 1 x 2! E temos um jogo novamente!
O momento foi tomado pelo Potes. E aí que entra o lado mental do jogo. Com um gol tão cedo, restava ao Manxester aproveitar o embalo e tentar emendar um, dois, três gols, um atrás do outro. Para o Feras, o negócio era botar a cabeça no lugar e segurar o ímpeto do rival. O momento é tudo! Nessa guerra fria, melhor para o Feras, que conseguiu congestionar o campo e minar os espaços. Aos poucos, a pressão foi espairecendo e o jogo retornando a um ritmo normal.
Aos 10 minutos, o Feras tomou as rédeas da partida novamente. Cobrança de escanteio de Arcori e desvio de Tchelo na primeira trave, que parou na defesa de Wesley; na sequência, Fabinho pegou o rebote e finalizou, parando novamente em defesa do paredão do Potes; no outro rebote, dessa vez, não teve como, lá estava Diogo para conferir e finalizar para o fundo das redes! É o segundo de Diogo e o terceiro para o Só Feras! 3 x 1!
Mesmo que, com muito tempo no relógio, o nervosismo foi tomando conta do Potes na partida. Isso foi se refletido no campo, visto que o time pecou na definição de jogadas. Outro sinal de nervosismo/ansiedade foi a rápida definição de jogadas, por meio de finalizações de longas e médias distâncias. Algumas, principalmente com PH, até chegaram a levar perigo. No entanto, a maioria foi infrutífera.
Na base do abafa, o Potes criava. Buccioli, em um escanteio, serviu a VK, que, de cabeça, finalizou, parando na boa defesa de Alê! Não era o dia de VK – e nem do Manxester no geral. Isso porque, o time arriscava, mas não achava o gol. Já na finalíssima da partida, PH ,com seu arremate característico de média distância, arriscou novamente e carimbou o travessão de Alê; caprichosamente, a bola ainda pingou rente à linha do gol, se negando a entrar!
Como se não bastasse a frustração por não marcar, o Potes teve que buscar a bola nas redes pela quarta vez! Aos 26 minutos, o Feras fechou o caixão de vez, após uma saída errada do rival; a bola sobrou nos pés de Azevedo, que acertou um belo chute e marcou o último gol da partida! 4 x 1! E vamos para casa.
Na estreia de mais uma Estrelato, a de número 14, brilharam os novatos do Só Feras. Um conjunto forte que demonstrou potencial para crescer bastante ao longo da competição. Para o Manxester Potes, que tanto oscilou no primeiro semestre, o recado foi dado de forma enfática: vem muitas pedreiras aí! É só começo da competição!
Ficha técnica
Manxester Potes 1 x 4 Só Feras – 1ª rodada do Grupo A da XIV Copa Estrelato
Gols: Martin (MP); Diogo (2), Azevedo e Arcuri (SF)
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