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Com desânimo total que reflete em quadra, Primatas e Roleta Olímpico podem estar escrevendo seu derradeiro capítulo no Chuteira\r\n

Para quem acompanha o Chuteira de Ouro desde 2010, meu caso, a certeza do fim de Primatas e Roleta Russa Olímpico é cada vez mais iminente. Pela primeira vez em 8 anos, os times parecem cansados da competição e, com campanhas decepcionantes na Ouro, a extinção das agremiações (pelo menos no Chuteira) é um caminho bem possível e provável.
 
As históricas equipes fazem uma temporada para deixa tanto Cachopa e Billy Joe, fundadores do Olímpico, quanto Gui Fenômeno, Gus e Giorgio, idealizadores da macacada, decepcionados. As conduções dos elencos para o segundo semestre de 2018 estão aquém do peso que os times representam.
 
No caso do Primatas, aparenta ser um caso de desgaste por conta do tempo. Recentemente, a direção teve um atrito com a Organização do torneio por não concordarem com uma punição. Como o diálogo pouco ocorreu, ficou-se uma pecha cinzenta nas relações. Porém, isso é apenas uma parte do momento que vive o time. Desde a saída de Thom para o Bacana, não se acertou mais. Fez boa campanha no semestre passado, caindo nas oitavas de final no clássico contra o MachuPichu, mas a perda de pontos mexeu com o psicológico do elenco, que remoeu o caso por muito tempo e se desconcentrou na reta final.
 
A falta de sintonia entre jogadores e comissão técnica também afeta o atual momento primata. Na partida do feriado contra o Abre o Olho, uma áspera discussão no elenco contribuiu para o time levar a virada e perder. Se discussões internas levarem ao sucesso, tudo bem, mas não está sendo o caso. A ausência de jogadores nos jogos também eleva perigo à situação. Perder para o Wake ‘n’ Bake é normal, mas não com placar elástico – já que o Primatas, nos últimos semestres, era temido justamente pelo seu sistema defensivo.
 
No caso do Roletinha, a saída de Kuminha para o Mulekes parece ter criado um buraco no coração de Vadão. O comandante já andava sem paciência, ainda mais por bater na trave várias vezes na Ouro. Semestre passado, por exemplo, o time contava com Teté e Diogão, mas, mesmo assim, sucumbiu diante do Fora de Série nas quartas de final (na disputa de shoot outs, é bom frisar). A decepção por não avançar à semifinal para encarar aquele que seria o campeão – Peneira – foi grande.

 
 
Para este semestre, além do seu maior jogador, saíram os próprios Teté e Diogão, além de Mineiro, Brunão, Matheus, Gambetta... As peças de reposição não estão à altura, ao menos por enquanto. Victor é excelente goleiro, mas está sofrendo mais que nos tempos de Astúcia; Vini Duarte precisa se decidir entre imitar fascistas em quadra ou ser um zagueiro respeitado. A falta de entrosamento, e de tesão, está fazendo o Olímpico minguar. Levar 19 gols em 3 partidas, na Ouro, não é pouco.
 
O próximo sábado poderá ser um divisor de água aos dois times. Enquanto o Primatas enfrenta o TáLigado, o Roleta Olímpico encara o Guaxupé. Jogos difíceis, mas que podem devolver dois times que já foram campeões da Série Prata ao universo do Chuteira – ao menos neste semestre, já que este é o fim do mundo como sabemos.  
 
Novos planos – Para o Real Paulista Classic, a conta de antigamente foi engavetada no último sábado ao despachar o Imperial. Com 100% de aproveitamento em 3 jogos, o pensamento atual passou de fugir do rebaixamento para brigar ou não pela primeira posição do Grupo A. Isso porque, numa conversa informal com Portuga, uma novidade poderá mudar os rumos da chave.
 
Hoje, se quisesse, o Real Paulista – quase o elenco todo – poderia migrar para o Chuteira Master por conta da média de idade alta. Só isso já basta para mostrar à juventude que, junto ao físico, é importante trabalhar mente para ganhar maturidade. O problema é que o alto nível demonstrado nos últimos semestres faz os jogadores ainda quererem jogar entre os mais jovens – gerando um futuro conflito.
 
Caso vença o grupo, subiria diretamente à Série Ouro. Porém, talvez esse não seja o objetivo atual. Para quem leu e ficou pasmado, há uma explicação lógica e simples: a correria na Ouro é maior ainda, e com boa parte dos confrontos numa quadra maior. Isso poderia derrubar o RPC rapidamente e, principalmente, acabar com o time, já que o acumulo de derrotas transforma a mente de um jogador – consequentemente, do coletivo.
 
Como não pode abrir mão de um possível acesso, e como ainda tem tarimba para disputar uma Série Prata por mais, pelo menos, dois semestres, o dilema do Real Paulista Classic para as próximas rodadas será grande. Enquanto isso, La Buça Romana e Condor’s estão de olho nessa tomada de decisão, já que, pelo contrário, sonham demais com a elite.
 
Tchau, passado – Ex-trelas e Acidus perderam no último sábado. Porém, ambos ganharam em um quesito: elenco. Tanto um quanto o outro sofreram nos últimos semestres para juntar, pelo menos, sete jogadores para encarar determinada jornada.
 
Johnny e Lói, respectivos managers, passaram apuros para tentar colocar uma equipe em quadra nos últimos semestres. No começo das jornadas é tudo lindo, como qualquer namoro. Porém, a passagem das rodadas e o peso de insucessos fazem jogadores descompromissados serem ainda mais omissos e não comparecerem na rodada seguinte. Isso perseguiu os times por muito tempo, fazendo seus managers passarem nervoso momentos antes e durante qualquer partida.
 
Na 3ª rodada a mudança foi radical. O Ex-trelas perdeu por 4 x 3 para o Voando Baixo, mas tinha dois quadros completos – e ainda com coletes aos suplentes, já se antecipando para um possível avanço ao mata-mata (quando nenhum jogador ficará no banco de reservas sem colete). Ao Acidus, só faltaram os coletes, pois também tinha dois times completos com banco para enfrentar o Invictus – inclusive com a estreia de Rosinei, campeão da Copa Libertadores da América de 2013 com o Atlético-MG. Sendo assim, ambos os times esperam dar um tchau ao passado e dar boas-vindas ao futuro.  
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