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Primatas vence Bacana em jogo chocho. Torcida tem boa participação.

Na reedição da última final, jogo muito mais truncado e bem mais complicado pro Primatas que os 5 x 1 do título do II Chuteira Master. Boa participação do pessoal fora de quadra. Dentro, jogo tenso, com as equipes errando bastante e sendo frustradas pelos goleiros quando acertavam algo. Do lado de fora, boleiros já com as meias arriadas, tomando cerveja, cornetando muito e antecipando as notas dos jogadores e a crônica. No final das contas, um jogo que não empolgou muito (pelo menos na parte técnica), com gol único e o óbvio (?): atual bicampeão saiu novamente vencedor.
 
Porém, quem começou propondo o jogo não foi o Primatas — nem a torcida. Demehur roubou bem a bola na ala esquerda. Na conclusão, chutou ao lado do gol. Era só a primeira de muitas finalizações erradas. Na resposta, foi a vez do 10 primata, Preto, rolar a bola pra Zá, que chutou por cima. Lance que quase tirou Zá de combate. Ele chegou a ser substituído com dores no tornozelo, mas voltaria mais tarde para (spoiler) dar alguma emoção à partida.
 
O Bacana queria a desforra e tentava rodar a bola até achar um buraco na defesa símia, que por sua vez marcava em cima forçando o erro do rival. Quando o Bacana perdia a bola ensaiava uma marcação alta e, em certo momento, chegou a se arriscar com uma linha de quatro jogadores na quadra adversária. Quase 6 minutos, falta pro Primatas. Preto bateu direto, colocado, buscando o ângulo esquerdo de Herbal, que tirou só com o olho. Resposta do Bacana no lance seguinte. Abdalla levou a bola pela esquerda, chutou forte, mas por cima.
 
Pouco movimento em quadra por um tempo. Os primatas tentaram mais uma com Zá, que à essa altura já tinha voltado, mas Herbal defendeu sem muita preocupação. Aos 9, um dos lances mais legais da partida: primeira boa participação da torcida, que mesmo em começo de temporada estava entrosada. O grito da geral sugeriu “pra cima dele, cachorro!, chama ele pra sambar”, e o primata Caio atendeu o pedido: pulou por cima da bola com o estilo de um Garrincha sem Copa, voltou pra posição inicial e soltou a bola no meio mesmo.
 
Quem acabou levando perigo foi Dri Ferreira, dono da 19 primata, que sem a torcida nem pedir roubou bem a bola e insistiu na jogada até conseguir o arremate. Herbal foi bem e ainda contou com a ajuda da linha defensiva pra tirar dali.
 
A macacada queria jogo, e Zá também: recebeu na direita, limpou bem a marcação e chutou colocado rasteiro no canto direito do goleiro, mas a bola foi pra fora. Na sequência, Portuga foi acionado. Encheu o pé, mas Herbal de novo foi buscar.
 
Aos 12, cobrança de lateral de Demehur buscando Rugby. O jogador tomou um tackle do gramado artificial e furou bizarramente. Na sequência a bola se apresentou na esquerda para Cezinha testar Gambetta, que fez pose na ponte e afastou ela dali.
 
Tempo em quadra e amendoim vindo de tudo quanto é lado. Corneta, vuvuzela, matraca, língua de sogra. Tite, se estivesse ali, soltaria o famoso bordão, antes de cair na risada junto também.
 
Na retomada, o Bacana logo mandou na trave. JP ajeitou pra Rugby, que dessa vez não furou; bola rasteira no canto, desvio de Gambetta, e ela pegou no poste antes de ir pela linha de fundo.
A torcida já olhou pra tabela de scout do cronista e sugeriu defesa difícil. “Marca aí: MVG!”.  No lance seguinte, novamente pressão da torcida, dessa vez na quadra de ataque. “É gato ao contrário. Tá com 21 e na identidade tá 30, porque prefere jogar o Master”. Aos 19, Biel entrou em quadra pelo Bacana praticamente apenas para fazer o corte de cabeça e a torcida gritar “boa, Biel”. O sol ardia lá em cima, sabadão, tudo era festa!
 
Segundo tempo já começou com boa participação da torcida fazendo piada repetida: o juiz é Master também? Enquanto refletiam sobre isso, Bruninho tentou o gol duas vezes seguidas, uma na zaga e a segunda por cima.
 
Bola de novo pra Caio primata que, jogada já assinada, mandou o passinho do Garrincha tímido novamente pra cima da bola e soltou no meio. Na resposta, Cezinha tomou a bola em sua quadra de ataque, mas os juizões marcaram a falta, privando a torcida de emoções não imaginadas.
 
A torcida seguia apitando as defesas difíceis, administrando o 0 x 0 e se perguntando sobre a idade real dos jogadores. Aos 4, êxtase! Não pelo gol, claro, até porque não foi, gol é detalhe. JP recebeu no comando de ataque, se livrou dela rapidamente, mas o companheiro traíra devolveu a bola pra ele. A torcida pressionou o bacana, cada um dizia uma coisa, parte pra cima, chuta, até ele errar. JP foi substituído após o lance aos gritos de João Estrelaaaaa e muita biriba e confete.
 
Cinco do segundo e a preocupação agora da arquibancada era quem mereceria o título de MVP. Aberta a casa de apostas. Os presentes ficaram estarrecidos ao saber que não apenas um seria escolhido, mas três, e sugeriram os goleiros (não pode!) e, depois, os árbitros.
Quase 7 e o problema foi parcialmente resolvido: assistência de Dri Ferreira, que já vinha jogando bem, e gol de Zá, também insistente desde aquele incidente com o tornozelo, lá no começo da partida (volte 15 parágrafos). 1 x 0!
 
Pronto. Para fechar a conta logo, qualquer lance agora e já se reiniciava o coro de MVP, parecia final de conferência da NBA. Demehur dominou bem no peito e tinha a chance de empatar, mas mandou por cima. Depois foi a vez de Bruninho limpar e arriscar pro gol, pra mais uma defesa de Gambetta.
 
Antes dos 10 minutos da etapa complementar a sensação do lado de cá da grade já era que o jogo não iria acabar nunca. O Bacana estava desorganizado agora, e apesar do primeiro gol do Primatas, não tinha cara de mais. 
 
Outra tentativa de Zá, que subiu na bola e recebeu um toco de Herbal. Resposta de Demehur no ataque bacana. Passe pra Bruninho e a bola desviada pela zaga na tentativa de arremate foi parar na linha de fundo; na sequência, mais um chute do bacana 10 por cima. Apesar da insistência de Demehur, parecia estar com a chuteira trocada, não era o dia dele.
 
Metade do primeiro tempo e o Primatas já tentava gastar um pouco do tempo, enquanto o Bacana ainda acreditava. Numa dessas de perder tempo, o Primatas perdeu a bola. Roubada de Bruninho, que tocou pra Cezinha embaixo da trave. Puro preciosismo quando ele soltou pra Demehur no meio. Ia ser um golaço, mas definitivamente não era o dia de Demehur, nem do Bacana, bola por cima do gol. De novo. Foi a melhor chance da equipe durante toda a partida e não haveria outra até o final.
 
Aos 16, algum movimento no jogo. Desentendimento entre Thigana e Cezinha. O coro da quinta série clamou por ‘briga, briga, briga’, mas o lance terminou mesmo em cartão pros dois lados e risadas da arquibancada.
 
A arbitragem foi convidada a participar do espetáculo, quando não restava mais esperanças. Primeiro, os juízes tiveram a oportunidade de marcar falta em dois trabalhos de pivô feitos por Fumeta, próximo à área defensiva do Primatas. Torcida reclamou empurrão. Depois, de tanto pedir falta, os árbitros inventaram sozinho alguma coisa ali mesmo, perto da área. Há quem diga que foi um espirrão que virou apito. “Tava muito parado o jogo, isso aí juizão, tumultua que o jogo tá ruim”, bradou a torcida, já emendando a sugestão retomada: MVP pro juiz.
 
Na cobrança, Matheus enfiou a bica, mas mandou em cima da barreira. Na sequência mais duas tentativas do bacana 4, que acabou só conseguindo levar da partida um cartão amarelo — e o pedido da torcida “vai pra cima do juiz”. Isto já tínhamos mais de 22 minutos ‘jogados’. Primatas suportou bem a pressão até o final e largou na frente pelo tri do Chuteira Master.
 
Comemoração símia e a torcida, que até agora não se sabe qual lado apoiava, foi embora. Os times voltam para a 2ª rodada no próximo sábado. A turma do amendoim e o bom futebol das equipes ainda não estão confirmados.
 
Ficha técnica
 
Bacana Master 0 x 1 Primatas Master – 1ª rodada do III Chuteira Master
 
Gol: Zá (PM)
 
Cartões amarelos: Cezinha e Matheus (BM); Thigana, Portuga e Preto (BM)
 
MVPs: 1- Zá (Primatas Master); 2- Dri Ferreira (Primatas Master); 3-Demehur (Bacana Master)
 

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