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O Sauna&J subiu pra Prata! Você viu?! Pois é, a maioria também não viu e segue querendo não ver... Eis que chega o novo e te atropela

Casando com a linha de raciocínio da edição passada, para Douglas Almasi, que trabalha desde abril de 2010 prestando serviço à LCOF7, está acontecendo nesse átimo da vida - segundo semestre de 2024 - um momento singular. Para ele, comparar com o passado (travestido às vezes de pré-pandemia) não faz mais sentido. Aquele mundo acabou definitivamente. Hoje, a concorrência - inclusive pro fut7 em geral - é desafiadora no que tange a interesse do público. Novas vertentes desportivas e sociais, evolução do que ocorreu nas duas décadas anteriores, enfim, diversos moldes para atualidades. A maioria dos times pós-Covid é formada por faixas etárias jovens.

Tem ligação direta com competitividade. Aumentou em relação há dois anos. Dará salto de qualidade em 2025. No ano seguinte, será cada dia mais difícil apontar candidatos para cima e para baixo. “Bonde do acesso”, esquece.

Estragar a festa do rival para facilitar a própria sobrevivência. Já está acontecendo. Prova vem desde a Bronze 24, vencida pelo Originais, quando boa parte de quem acompanhou a divisão acreditou até a final que o The Homer levaria a taça. Pela qualidade do campeão, com jovens como Liedson, Lucas, Isaque etc., foi natural a derrota do TH. O inverso poderia ter acontecido para corroborar com o pensamento da massa. 

A competitividade sadia sempre fez parte do coração chuteirense, mas faltava um pouco mais de emoção em todas as divisões. Isso, quando é comparado, sim, oportunamente, com o passado. Era uma época em que subir de divisão só servia para equipes acima da média. Os “de passagem”. Como o Puzzle, ganhador do Grupo A da Aço 20, garantindo de forma antecipada seu acesso à próxima Série Bronze (edição 26). Porém, nadou de braçada porque ainda não encontrou adversário à altura para tirar o sono do presida Pedro Fogaça. O Redbull MK chegou a fazer frente na decisão do Chuteira Cinco 17, mas acabou perdendo o título porque ainda é precoce, mesmo com elenco qualificativo. Fato residente na dificuldade (em vencer sua chave tal qual os puzzlenianos) que o RMK atravessa no Grupo B da mesma Aço 20. Apareceu um Cura Ressaca para o incomodar. 

Os cura-ressaquistas podem ser comparados com o trabalho feito pelo Originais para ser campeão da Bronze 24: começou quando estrearam Ceará (na Aço 17) e Isaque (no Chuteira 100|Chuteira 5). As sementes plantadas geraram uma equipe de alto nível na atual disputa da Série Prata. É grande favorito ao título, inclusive, ao lado de The Homer e Cabotagem Vasco. O CR, guardadas as proporções, realizou o mesmo trabalho de se reforçar, por exemplo com Bolda, ex-Cancha Mirra, para se posicionar como dependente único de conquistar o outro acesso direto para a Bronze 26. Esse simples movimento, de melhorar o que já era bom com Casqueiro, Pomelli, Léo Alves, Donin etc., bagunçou a mente de jogadores da chave e até modificou pensamentos tamanha dificuldade imposta. 

Bagunça a mente de jogadores, porque esses não esperam o improvável. É mais fácil o caminho do pensamento pragmático e preguiçoso: se ganhou, meu time é de outro planeta; se perdeu, a culpa é da arbitragem, reportagem, torcida, organização do evento etc. Quando vem o inusitado, é onde reside as melhores sensações na LCOF7. 

Douglas Almasi sente ter bom acesso a todas as tribos e comunidades chuteirenses. Livre trânsito para debater, dar risada, aloprar sadiamente mutuamente, enfim, entender os lados. Agradece por isso. Não dá para negar que 2025 será mais competitivo do que 2024 quando o Sauna surpreende ganhando o Grupo B da Bronze 25.

O momento de certeza sobre as cada vez maiores dificuldades de se conquistar algum objetivo positivo na LCOF7 só faltou ser desenhado pelos saunas - porque o aviso a times experientes da mesma chave foi acionado logo na primeira rodada quando venceram o Team Maia. A partir de então quem desdenhou ou não deu a menor confiança ao fato, acabou assistindo uma comemoração divertida, zombada (lógico) e merecida. O Sauna deixou para trás - e coloque boa vantagem em pontos nisso - o Avaí Xurupita (campeão da Estrelato 12 e Chuteira Cinco 16 em 2023, e vice-campeão da Aço 19), por exemplo. Também o Sanjamaica - querendo voltar à Série Prata. Assombrou vindo de forma quieta, sem alardes, respeitando seus adversários. Tudo coletivamente (com a inclusão de reforços pontuais como Moisé e Deco).

Os lados da moeda é que faz Douglas Almasi prever ainda mais desafios para quem busca glórias chuteirísticas - por que não ainda na reta final deste semestre?!. A turma do Sanjamaica não se conforma como um time de jovens, brincalhões, o famoso “time de pirralhos” escutado nos corredores da LCOF7, passou na frente dos sanjamaicanos na disputa pelo acesso direto não somente à próxima Série Prata, mas também às quartas de final da atual divisão bronzeada que disputam. Mesmo discurso adotado por jogadores do então favorito Avaí Xurupita, não entendendo como deixaram escapar uma vaga predestinada.

Na contrapartida, a graça e tempero residem ao se observar o orgulho e confiança dos saunas pela vaga conquistada. Claro que foi uma infinidade de “chupa” para a sociedade chuteirística por parte deles. Tem de ser assim! Quem apostou no Sauna na Bronze 25? Quem tirou sarro do nome do time sem conhecer a estrutura que joga junta desde a Copa Estrelato 7? Alguém pensou sobre um dia crianças virarem adultas? Teve gente virando a cara para o novo? Você que lê, sério que não conhecia o Sauna&J?

A imaginação corre solta para Douglas Almasi. Pensa em Moacyr Jr., histórico Invictus, olhando o story do Instagram chuteirense e provavelmente se surpreendendo com o Sauna na Prata. Provavelmente, porque nem conhecia, e ainda nem deveria, pois está na Ouro 34. Porém, é melhor se atentar sobre a pressão que essa competividade aumentada reflete na Série Ouro. Deve ter se surpreendido tanto quanto a maioria esmagadora de quem ama as divisões da LCOF7. Esperavam o AX, ou Sanja, quem sabe até o Joga Fácil ou Esquenta. Com esse recado dos saunas, a certeza do colunista é a de que ninguém vai querer um novo S&J exercendo protagonismo daqui por diante. 

Os pais de todos e todas – Se existe um elo perdido, foi encontrado no Chuteira Classic 2 com os reencontros de um passado não tão distante (dependendo do ponto de vista). Times que ajudaram a criar o Leviatã chuteirense, e que estão na fase de quartas de final. O título deverá ficar ou com o atual campeão Arouca, ou Divino ou Bode. Real Paulista e All Games correm por fora, enquanto JP, Ras Time e Soberanos são azarões. Porém, entre os oito times, competitividade em alto nível nunca faltou. Não deverá ser agora.
 
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