Seu novo uniforme é de PR1MA! Facilitamos a sua vida!

    Agilidade e comodidade para você focar apenas no que importa... o seu time! @pr1masports e (11) 99210-4656

    Veja mais

Rivalidades e tabus se formam com respeito e tempo; virar a chavinha, como fez o Cabotagem Vasco e reconhece a cúpula do The Homer, só engrandece o jogo; que o diga o MachuPichu, que enfim derrotou o Wake ‘n’ Bake

O presidente Marcos Vinicius Helfstein, campeão como jogador da Estrelato 10, e como técnico do Chuteira Cinco 15 e da Aço 18, agora na função de gerente de futebol do The Homer, disse estar impressionado com a “chavinha” virada pelo Cabotagem Vasco desde o semestre anterior. Entende que a situação de rivais à altura do TH se estendeu além do Originais. O CV é um dos principais adversários técnicos pela situação do momento. Subiram juntos desde o Chuteira Cinco vencido pelo TH, estes, eliminando, nas semifinais, os próprios cabotistas-vascaínos. O TH voltou a liquidar o CV na Aço 18, nas quartas de final, e isso incomodou a cúpula liderada por Léo Toshio e Yvan Brangeli. Vai acontecer o confronto direto entre eles para a decisão da vaga direta à Ouro 35 ganhando o Grupo B da Prata 28, momento que classificar uma partida desse quilate de “final antecipada” não é loucura pura. 

É mais uma rivalidade para o The Homer se fixar, porque ainda não tinha um time que o encontrasse e o tirasse de sua zona de conforto quando subiu, desenfreadamente, até a atual Série Prata. Vale lembrar que equipes promissoras que entraram juntas ao TH ficaram pelo caminho. Contudo, quem é forte e valente, ficou. Então, pela terceira vez na história da LCOF7, o Vila Míssel ficou no “quase”. É um time de jovens bons de bola, rápidos, envolventes. O Bicho Solto teve o gosto de ser massacrado pelo VM, por exemplo. Índio, Cazita, Gui, Mané, Raphão, Lucas Padua, entre outros vilistas, formam um conjunto qualificativamente técnico. Só que não ganha do The Homer. No último sábado foi a terceira vitória amarela – todas apertadas. Isso é ótimo sinal para o VM se os managers tiverem paciência para permanecerem por mais dez anos entre Séries Ouro e Prata – algo que acontecerá com o seu algoz. 

Justifico trazendo a vitória do Machupichu por 6 x 5 sobre o Wake 'n' Bake, pelo Grupo B da Ouro 34. Tratando-se de LCOF7, foi o oitavo encontro entre os dois pesos-pesados. O time que mais vezes disputou a edição dourada – o MP está na sua 24ª participação – nunca tinha vencido o WB. Isso, para a “boleiragem chuteirense”, tem peso gigantesco. É usado como combustível pela imprensa, que promove um jogo que por si só já tem autopromoção, usando labaredas que transformam os jogadores em leões. Uma partida de altíssimo nível técnico, bem jogado e disputado, com todos se doando ao máximo. Finalmente o MP quebrou o tabu e derrotou o WB, mostrando que manter uma hegemonia é para raros times.

Não trato de rivalidades oriundas de babaquices dentro de quadra – estas desconsidero. Falo de embates tratados com humildade e respeito, aos quais o time perdedor sai “satisfeito” e com sede de dar o troco na próxima temporada. Algo como MachuPichu x Wake 'n' Bake. The Homer x Vila Míssel. Algo que ocorrerá em breve entre Invictus e Roleta Russa, que escreverão mais um capítulo de sua rivalidade – potencialmente direcionando um dos dois ao primeiro lugar final do Grupo A da Ouro 34. Quando se trata do âmbito geral de competições da LCOF7, há equilíbrio em vitórias e títulos um sobre o outro, mas, falando somente “de sábado”, a invictada mantém tabu sobre os roletistas. Isso incomoda Osvaldo Artini, por exemplo. Sabe que vencer um rival histórico, com calibragem, é tão importante quanto quebrar o jejum de sábado ante o próprio Invictus.

Roleta Russa, que nunca perdeu pro Danonight. A roda das rivalidades gira facilmente quando se trata das Séries Ouro e Prata. São equipes longevas, que subiram se enfrentando até alcançarem o topo e se manterem nele. The Homer, Cabotagem Vasco, Vila Míssel, Duelo e Originais estão na Prata 28, fruto da Aço 18 (há um ano). Chegarão à Ouro com sobra em 2025. Para permanecerem por longo tempo. Já terão jogos entre si suficientes para o “tempos de freguesia” ser aventado.

Daqui três anos será legal puxar os históricos de confrontos entre eles. Terão pouca intimidade com quem é dourado desde a pré-pandemia em contrapartida. Isso é natural. Quando o maior campeão da LCOF7, o Nois Q Soma, estreou na Série Ouro, na edição 21, o tricampeão da divisão SNG fazia seu último ano de performance. São, historicamente, duas equipes lendárias, mas que jogaram contra duas vezes apenas – e somente na edição de estreia do NQS, com uma vitória para cada lado. Outro multicampeão, o Baixada de Munique, chegou para vencer a Ouro 28 com o Nois Q Soma em seu último ato (saiba do único encontro (e que jogão!) entre eles aqui https://www.chuteiradeouro.com.br/noticias/matheusao-voce-e-ridiculo).

Acredito que os times históricos da atual Série Ouro vão começar a se desligar dos sábados na próxima temporada. Penso que nenhum permanecerá pra aceitar o desafio daquele que será novato, o Puzzle – equipe que venceu seguidamente a Estrelato e o Chuteira Cinco, e já entrou na atual Aço 20 como o principal favorito –, em 2026. Abrirão espaços para emergiram Zona Nossa e Danonight, por exemplo, duas equipes jovens que chegaram no retorno das competições da LCOF7 e que alcançaram a divisão dourada como raios – entre títulos, (semi)finais ou vencendo grupo. Espaços para Vila Míssel, Originais, Cabotagem Vasco, The Homer. Para Lauzangeles Galaxy, Na Hora É Bom, Avaí Xurupita. Para Luxemburg, Catadão, Fundão. Uma leva da Estrelato 14. Enfim, muita equipe boa já espalhada entre as divisões.

Para a turma do jornalismo chuteirense é complexo levantar as inúmeras rivalidades. Feras como Antonio Lemos e Miguel Inácio são craques nesse levantamento de dados. Outros, como eu, levam um tempo, mas encontraram. Alguns, sobretudo os com pouco tempo de casa, estão alheios. Na Aço 20, por exemplo, se encontram Basicus e Toiss. História para ambos não falta, mas, e entre eles? Bem, tiveram o segundo capítulo há dois sábados, mas é um tipo de rivalidade até distinta. Não sei justificar. São longevos, mas não necessariamente contemporâneos. Quando o Toiss entrou na LCOF7 em 2016, o Basicus – de 2008 – estava na Aço 7. Após a pandemia de 2020, a Fênix ficou em baixa para, no ponto na história chuteirense, encontrar os toissenzes neste semestre.

Qual o maior rival de ambos? O Basicus já não tem mais o Acidus, mas existem ainda Roleta Russa e MachuPichu. Também o SPQSF. Porém são equipes, hoje, de alto nível. Ou caem de produção, ou é o Basicus que terá de remar para os reencontrar na parte de cima. Pro Toiss é até pior: até agora não relacionei o seu maior rival. Interativo? Ou Não? Reconstrói sua história chuteirense a fim de encontrar um inimigo íntimo para disputas sadias. O Redbull MK é candidato desde o Chuteira Cinco 17.

Coluna em alta - O elogio do fundador thehomerzense, Marcos Vinicius Helfstein, à virada de chave do Cabotagem Vasco veio do reconhecimento ao texto escrito sobre gerenciamento de equipe ((re)leia aqui https://www.chuteiradeouro.com.br/noticias/contra-ataque-120-gestao-diante-da-realidade). A partir da leitura da Contra-Ataque 120 o CV perdeu somente as quartas de final da Bronze 24 para o Duelo, no tempo normal. Hoje, é favorito na mesma prateleira em que se encontram Originais e The Homer. 

Quem também contou não perder nenhuma Contra-Ataque foi Lucas “Pela” Mazzacorati. Lesionado, assistiu, sofrendo, a dolorida derrota do seu Ventiladores pro SPQSF, pelo placar mínimo, que valia aos ventiladorisistas a liderança do Grupo A da Prata 28. Disse também que assiste ao Planeta Chuteira da Prata toda semana, mas somente no que diz respeito à sua chave. Respeito, meu amigo Pela, e agradeço o prestígio e carinho. Porém, preciso contar que Tutu, igualmente lesionado, passou a colher informações da divisão através de matérias de jogos, desta coluna, e assistindo na íntegra todos os debates entre mim e Luiz Andreassa no Planeta prateado (agradecemos!). Talvez aí já esteja uma resposta para os atuais estágios em que suas equipes se encontram.
 
Comentários (0)