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Chegar na divisão de cima e se impor contra os cascudos do pedaço é tarefa complicada! Que o digam Fúria ZB e Duelo...

No II Chuteira Classic, em andamento, o Cachorro Velho, uma das equipes da parte de baixo de uma tabela com onze times, enfrentou um dos líderes, o Divino, na penúltima rodada classificatória (passam dez ao mata-mata). Ao chegar ao intervalo do confronto vencendo por dois tentos de diferença, tornava o momento colossal (note que apenas uma agremiação entrará de férias antes de todos). Almeida, o arqueiro CV, tinha uma atuação de “Sobrenatural de Almeida” diante de Mogi, Rafinha, Renan Germano, Interior etc. Porém a vitória divina, de virada, por 4 x 2 teve todos os quatro gols anotados na etapa final. Um controle de situação que apenas times de alta performance podem lançar mão. 

Pela segunda jornada da Ouro 34 (28/setembro), o estreante na divisão Fúria ZB encarou a equipe que mais vezes disputou a principal divisão da LCOF7, o MachuPichu. Ao afirmar que tinha perdido dois pontos ao ceder o empate, simplesmente ignorou as vinte e três edições disputadas até agora pelo MP (está na 24ª participação), sendo que voltou da Prata em 2015 e nunca mais retornou para lá. Trago o assunto outra vez porque, “coincidentemente”, o mesmo FZB que disse ter perdido dois pontos levou um sacode de outro peso-pesado dourado. O pneu (sim, 6 x 0) dado pelo Wake 'n' Bake no último sábado confirma a tese: ou você chega na nova divisão mostrando a que veio de verdade, ou vai ficar apenas nas palavras.

O Gbex esteve próximo de conquistar sua primeira vitória na Série Prata. É o que precisava. Tem a desconfiança de quase toda a divisão - embora o discurso político não o coloque na Bronze 26 de véspera. No fundo, toda gente do Grupo A sabe que tem a obrigação de derrotar um novato de time e de elenco. O É o Centro Mané tem experiência de sobra, jogadores de gabarito como Guapo, Ribas, BC e Lucas, e sabe que este é o semestre da despedida. Não vai querer ficar de fora de uma disputa no mata-mata. Usou da sabedoria adquirida após três participações prateadas seguidas – está em sua quarta apresentação na divisão – para fechar três pontos chamados de obrigatórios. A gbexada ainda será o ECM no futuro: o time cascudo, difícil de ser batido se as condições são pareadas. Na abertura da Prata 28 quem provou foi o campeão da Bronze 24. O ótimo elenco do Originais conheceu uma nova divisão perdendo para uma equipe “da casa”. O ECM mesmo.

Vencer time entrosado é uma das tarefas mais complexas. Na LCOF7, a cada rodada isso fica provado. O egoísmo cega essa verdade. Quando equipe novata na divisão chega próxima da vitória ante time que lá já estava, mas a perde por detalhes, ignora-se o adversário por completo - criando a ilusão desnecessária para quem precisa se afirmar. Não sei se a turma do FZB viu a realidade: tem uma ótima equipe para disputar o título dourado, mas ainda não será suficiente, porque na hora da verdade, são poucos os que derrubam os gigantes. Se não derrubou o MachuPichu quando teve oportunidade, e se não viu a cor do melão contra o Wake 'n' Bake, é porque está ainda distante de ser colocado no mesmo patamar em que estavam Panela e Cacildes de Ramos no semestre passado. Após a terceira rodada da Ouro 33, ambos já estavam com 9 pontos e vencendo equipes “pica”. O Panela, por exemplo, estreou derrubando o único bicampeão pós-pandemia, o Torce Contra. 

Vencer equipe com casca grossa é difícil, volto a alertar. Essa casca pode ser de um time acima da média, ou que foi fomentada numa determinada divisão. No Grupo B da Bronze 25, Sauna e OC Tabão iam para o confronto direto pela liderança. Empatados com 6 pontos, o encontro de jovens tinha tudo para terminar igualado. Não aconteceu porque os saunas estão ficando mais experientes, mais “espertinhos”. Além das boas performances de um elenco que joga junto desde 2021, com poucas entradas e saídas entre o S&J, o OCT pagou o preço de ser uma surpresa, sim, mas que depois ficaria visada. “Dava pra ter vencido esse jogo” pode ter sido um dos pensamentos da turma de Xico, Merlin, Issa e cia. Normal o desprezo por um adversário que está na sua terceira temporada bronzeada. Uma pena.

O renovado e novato Deportivo Roca conheceu a situação na terceira rodada do Grupo A do Chuteira Cinco 18. Diante do atual vice-campeão da Copa Estrelato, foi igualar um revés de 1 x 4 antes dos dez da segunda etapa. Passou mais dez minutos equilibrando as ações com o Luxemburg. Faltando cinco minutos levou 5 x 4 mas logo igualou a peleja e fez sua torcida acreditar. Poderia ter virado, inclusive, o que provocaria uma revolução em todas as partes da tabela. Porém na, literalmente, última jogada, Maia recebeu de arremesso lateral para marcar o golaço da vitória luxemburguista. Na matéria do jogo escrevi sabor agridoce para o DR. Pelo copo vazio, deixou escapar três pontos porque “não segurou” o resultado (como se fosse fácil ante Maia, Luiz Gabriel, Pi etc.). Pelo copo cheio, desenvolveu bom papel por 25 minutos, o que pode tornar evolutiva sua campanha para as próximas rodadas. 

Chegar numa divisão nova e acabar com a panca de quem está lá. O Duelo tentou no Grupo A da Prata 28, mas conheceu uma realidade que deve estar sendo digerida até agora, mas que servirá de aprendizado pois poucas pessoas enxergam os duelistas regredindo. A questão é ir com a animação e sair com a frustração de levar 0 x 7 do Ventiladores. Aqui, se trata de um caso curioso. A turma de Lenzi, Kril, Pela, entre outros, está em sua segunda passagem prateada, o que já lhe renderia experiência. Com a adição de jogadores do espólio do Pervas, com certeza bater os ventiladores se tornou a tarefa mais arriscada para a concorrência. Se falamos de Cauê, irmãos Matheus e Tiago Salgado, Diegão etc. - que sabem jogar uma Série Prata como pouca gente - unindo-se a Borel, Mat, Dedé Couto, Gui Avilez etc., é porque há uma casca dura difícil de ser penetrada ali. Como o seu time pode ser melhor, se não ganhou?
 
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