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Elas passeiam! O La Barca pôs o Madruga a rodar, assim como a rabiscada fez com o Na Hora É Bom na Aço; Esquenta, OC Tabão e Livinpool chegaram a sonhar

Se houve equipes que passaram pela sessão “Missão: Impossível” no último sábado, essas foram Esquenta, OC Tabão e Livingpool - por terem enfrentado, respectivamente, The Homer na Bronze 24, Lauzangeles Galaxy na Aço 19 e Puzzle no Chuteira 5.17. La Barca ante o Real Madruga, pela Prata 27, e Rabisco contra Na Hora É Bom, pela Aço 19, também.

Porém, para esses dois últimos, o impossível não existiu. Eliminaram seus monstros do lago Ness para fazerem história. Tudo tem explicação onde nada poderá ser explicado. Porque as cinco formas como se deram os jogos moldaram classificações, eliminações, favoritos e azarões. 

Adamo se diverte quando dizem que o seu La Barca é a zebra entre os quatro melhores da Prata 27. Um feito histórico de um time extremamente copeiro, inclusive na fase de grupos. O único vexame até hoje da equipe rosa e preta é ter sido massacrado pelo Cacildes de Ramos na semifinal da Estrelato 9 (relembre - ou melhor não?!). Não deveria ser pensado como “vexame”, porque a média de idade la barquista em relação ao elenco cacildista é de dez anos no mínimo. Mesmo assim, o LB nunca convenceu a maioria do eleitorado chuteirense. Nem quando chegou na decisão da Bronze 22, quando teve “a derrota mais dolorida”, segundo G10, contra o Bicho Solto (a dolorosa aqui). É a vida de “ter de provar a cada jogo”.

A diferença é que a la barcada repete feitos como o de Zona Nossa, Midfielders, Colônia 355, Ventiladores, Cozinha da Villa. Também do inativo Kiwi, que poderia estar jogando a Ouro 33. A campanha do LB desde que ingressou na LCOF7 é não ficar retido tantos semestres numa mesma divisão: repetiu uma única vez a Copa Estrelato. Nessa brincadeira, tem um dos elencos mais jovens dentre os prateados. Porém, se posiciona entre os quatro melhores logo em sua estreia na série - rivalizando primeiro com toda a experiência do Interativo, de Zé Henrique, Léo, Binladinho etc., e, depois, caso avance à final, contra Plata o Plomo ou Fúria ZB, outros times que “roem o osso há muito tempo”. Essa frase é importante.

Porque a fase de Série Prata, geralmente, costuma ser até mais difícil do que uma aventura pela Série Ouro. Primeiro, pelo fato de quase todos que estão na Prata buscarem jogar na elite. Segundo, pois a tendência é que o time já esteja há bons anos na “labuta prateada”. Caso, inclusive, do adversário que o LB eliminou nas quartas de final, o Real Madruga. “Chegar chegando” numa nova divisão já ganhando é para poucos, e visto como sendo capaz somente por “times pica”. Não é o caso dos la barquistas, mas o que madrugueiros não entenderam é que: o novo sempre vem.

Não é questionamento sobre qualidade técnica. Os times variam. A questão está no psicológico, que é, no mínimo, a metade para se triunfar numa partida de futebol. Poucas pessoas acreditaram, sim, na façanha do La Barca, mas não porque a equipe que conta com Gu Pires, Gu Dias, Mateus, Tigo, Pilas etc. não tivesse recursos, mas por uma possível falta de maturidade ante jogadores experientes como Nieto, Ornelas, Flavinho, Cainho, Cardoso, João Gualtieri etc. Pelo contrário: valeu-se de erros táticos e relaxamento mental do adversário para sair de um 1 x 3 e vencer por 4 x 3. Logo, Adamo precisa compreender que, hoje, na embolada passagem temporal chuteirense, o LB é, naturalmente, zebra. No futuro, que já está próximo, ele será o que representa, hoje, o Real Madruga diante de times novatos. 

Dentro do improvável, contudo, a conquista do La Barca ainda perde em intensidade (não o brilho, que é o mesmo) para a classificação do Rabisco às semifinais da Aço 19. Sem dúvida, pelo histórico da LCOF7, esse foi o resultado mais surpreendente. A rabiscada está em declínio quando se fala em idade. A média do elenco rabisqueiro é a mesma do Real Madruga. Aqui, ocorreu o efeito contrário: “tiozinhos” ganharam dos “novinhos” do Na Hora É Bom. Algo surreal. Mas de totais méritos para Jales, Muriloko, Caetano, Tarja Preta, Moreno, Mion etc. Porque o promissor time de Tomasinho deu vexame ao se apresentar na Arena Chuteira de Ouro 13 como campeão do Grupo B, mas com elenco modesto, e sucumbir diante de uma rabiscada em peso e, principalmente, faminta.

É consenso que o NHB é equipe de, no mínimo, Série Prata. Juvenil, Pio, Zidane, Binha, Sono… é uma constelação de bons jogadores, jovens, que se mostram “leões de grupos”. Por isso estará na Bronze 25, no próximo semestre. Porém, pelo segundo semestre seguido, não saberá o que é decidir algo em um dos Estádio Chuteira de Ouro quando se trata de fase eliminatória. Merecidamente. Tinha total responsabilidade de passar às semifinais para encarar o Avaí Xurupita e dar curso certo para sabermos quem ganhará a Aço 19. Porém, ao deixar o Rabisco sonhar, foi a grande decepção. Começa a ter a mesma sina que perseguiu o Roleta Russa. Pós-pandemia, partiu da Aço 15 para a Ouro 32 sendo ganhador de grupo em duas oportunidades. Em todas as ocasiões, não jogou semifinal (tão pouco nas duas edições douradas que disputou até agora).

No Planeta Chuteira falo bastante sobre históricos de times. Meu conselho para todas as equipes que entrariam às quartas de final com o mínimo do favoritismo era “não jogar como derrotada”. No mata-mata, é preciso jogar a responsabilidade para o outro lado. O Esquenta segurou o The Homer até perto dos 20 minutos, quando Ruivo acertou o canto direito de Gamarra para finalmente abrir caminho ao 3 x 0 que colocou o time, que agora conta com Guiga (até marcando gol), entre os quatro melhores da Bronze 24 genuinamente. É o principal candidato, ainda, a ser campeão. Porém, os esquentistas foram guerreiros e prolongaram a angústia da the homerizada. Jogou com fé. 

O mesmo é atribuído ao Livingpool. Chegou a abrir dois de vantagem diante do principal favorito ao título do Chuteira 5.17. Não se intimidou com o Puzzle até perder duas boas chances de fazer 3 x 1 e, quem sabe, depois, até 4 x 1. Logo em seguida, Costa deu toque sutil por cobertura que pegou no travessão, com o rebote inteiro para Muka fazer 2 x 2 e, daí por diante, o atual campeão da Copa Estrelato foi deslanchar e se classificar com um 7 x 3. Trivial, mas os livingpoolnianos também tiraram por uns instantes a natural tranquilidade do professor Pedro Fogaça e seu elenco recheado de estrelas ao iminente rumo a mais uma taça. 

Enquanto o OC Tabão fez ótima campanha de estreia na Aço 19. Eliminou o Deu Certo nas oitavas de final, mas, sem surpresas, acabou como presa (fácil) ao Lauzangeles Galaxy. É necessário pontuar que o time a contar com Chan, Vandinho, Ovo etc. se transformou numa máquina de jogar ofensivamente, e isso deu à promissora equipe de Xico, Issa, Lizar, entre outros, a oportunidade de testar o sistema defensivo liderado por Codina. Como escrito no começo da coluna, era missão impossível o OCT estar nas semifinais. Aqui, trago o retorno de um ponto fundamental: comprometimento. O OCT não contou com um deslize no planejamento do LG, que foi com força máxima para avançar de fase.
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