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A cizânia entre times tem seu preço: um dia se zoa, alopra e torce contra; no outro, sofre-se do mesmo destino; Fúria ZB, Cozinha da Villa, Bicho Solto e Lapiros mostraram isso nesta Prata

Minimizar a performance do La Barca - pela primeira vez no mata-mata de uma Série Prata, e logo em sua estreia na divisão - pode ser um erro capital, na fase eliminatória, para quem o enfrentar. É uma equipe com jogadores promissores, como Gú Dias, Adamo, G10 etc., e que sabe ser copeira. Já foi finalista da Série Aço, e uma de suas poucas derrotas históricas foi numa semifinal de Estrelato, quando goleado pelo Cacildes de Ramos.

Porém, se pegarmos apenas o recorte da última rodada do período classificatório, não é absurdo afirmar que o Fúria ZB ajudou, e muito, na vitória por 5 x 2 sobre o Cozinha da Villa, pelo Grupo B da Prata 27. Porque a rivalidade criada entre FZB e CV na Bronze 23 (semestre passado) teve desdobramento e influência diretos no triunfo la barquista, aliado à eliminação dos cozinheiros. É o ônus no período ao qual se busca o bônus.

O Fúria ZB confirmou a segunda posição do Grupo A pela manhã, e parte do elenco permaneceu para acompanhar o confronto direto pela última vaga aos playoffs na outra chave. "Coincidência" ser o Cozinha da Villa um dos envolvidos. A rivalidade entre eles é sadia, entre provocações como "time de velhos" do CV pro FZB e "time de molecada", no caminho inverso. Não lembro como começou - talvez um confronto direto na Bronze 23 -, mas essa rivalidade influenciou diretamente no psicológico dos cozinheiros. Uma equipe jovem e com futuro que se vislumbra promissor, mas que não passou no primeiro grande teste: encarar o La Barca, este, com os adeptos do FZB ao seu lado.

Sem passar dos limites - como deveria ser em qualquer jogo, a torcida não se portar como primitiva e entender que, dentro de quadra, os jogadores não são profissionais -, a turma formada pelo FZB sugava a mente do CV com frases como "boas férias", ou "eu tô classificado, você não". Teve um "até o semestre que vem" também. Nenhum xingamento, nenhuma palavra ou expressão de baixo calão. Nenhum preconceito ou injúria, ou desrespeito pessoal. O LB agradeceu o apoio inesperado para se classificar e eliminar o adversário da Prata 27.

As rivalidades sempre estiveram no ar. O que aumentou foi provocar. Tirar um sarro. Por enquanto, não há nenhum problema nisso. A gozação deve fazer parte do nosso dia a dia, e será sempre incentivada na LCOF7. Seria hipócrita eu condenar essa prática, vide minha veia cômica em comentários travestidos em acidez – e provocação. Porém, é uma linha tênue para a explosão que deve ser bem gerenciada. "Tirar onda" com a cara de um adversário tem de ser uma via de mão dupla. Se o (suposto) rival não comprar a ideia - como FZB e CV aceitaram em comum acordo -, será perseguição tão sem sentido como o caminhoneiro em Encurralado, filme de Steven Spielberg.

Uma hora, com calma, preciso levantar as principais rivalidades da LCOF7. As legítimas. De cabeça sei de Wake 'n' Bake x Torce Contra; entre Roleta Russa, MachuPichu e Invictus pela longevidade, podendo incluir o Basicus (mesmo distante dos outros três em divisões); recentemente Avaí Xurupita e Deu Certo, pelas duas finais consecutivas em 2023 etc. Porém, há rivalidades nascendo de forma improvável e até inimagináveis. Como explicar o antagonismo entre um time mais jovem e um mais experiente, que só se enfrentaram uma única vez (leia aqui), casos de CV e FZB?

Nesse recorte específico, creditaria mais ao fator passional. Principalmente do presidente do Cozinha da Villa, Will Pedroso. Apaixonado, dedica-se à exaustão ao CV. Mesmo assim, ou provocou ou caiu em uma provocação no jogo entre eles. Entrou na mente de parte do FZB e deixou que entrassem na própria mente. Seus cozinheiros mostraram que precisam de mais maturidade depois de uma prova de fogo como a que passou contra o LB. A cizânia improvável tem seu preço.

Nos casos de FZB e CV, a rivalidade nasceu na quadra e depois se estendeu. Assim como outras que têm sido criadas dentro das Arenas e Estádios do Chuteira de Ouro, e escancaradas e alastradas on-line. O Instagram é o baluarte.

Algo que o povo ama, e entre chuteirenses não seria diferente, são stories. Quem inventou elas, deveria receber uma das maiores honrarias possíveis, porque se tornou talvez a melhor forma de comunicação coletiva. Não importa o tamanho da instituição: sua conta, no Instagram por exemplo, é normalmente aberta e alcança pessoas. Dentro da LCOF7, um time pode ter poucas contas o seguindo, mas, se passou de dez, já conquistou um bom alcance proporcionalmente. Se o perfil do Chuteira de Ouro repostar o conteúdo, no mínimo triplica o número que sua publicação terá de visualizações. Sua mensagem será clara e potencializada. Inclusive a sua provocação. Porque um caso pra mim ainda não faz sentido - além de CV x FZB. Sem dúvida, é entre Lapiros e Bicho Solto.

Se enfrentaram apenas uma vez, mesmo vindos praticamente juntos da edição 15 do Chuteira 5, e foi somente na atual edição da Série Prata. O único triunfo prateado da lapirada foi em cima do BS. O problema começou na comemoração um tanto exagerada e passionalmente antecipada: subir na conta oficial do time o placar da vitória seguido de "Bicho Morto". Como escrevi, é aberto ao público, e, sim, foi repostado no Instagram do Chuteira de Ouro. Ganhou notoriedade entre os jogadores do BS. Ficou na memória.

A devolução, na mesma moeda, aconteceu neste fim de semana. O Bicho Solto venceu seu terceiro jogo seguido e se classificou pra fase final, enquanto o Lapiros perdeu mais uma e acabou rebaixado para a próxima Série Bronze. Foi a vez então de a conta do BS no Instagram ir à forra, da mesma forma provocativa, mas sadia, entre CV e FZB. A lapirada vai ter de aceitar, porque provocou antes da hora. Porque também começou a "guerra das zoações".

Parcimônia é o que tem usado a maioria dos times nas mídias sociais. O Originais é prova. Recém-promovido à próxima edição da Série Prata, os originais foram crescendo no Grupo B da Bronze 24 e o venceu. Na escalada, entupiu sua conta no Instagram com jogadas e gols de seus habilidosos jogadores, numa espécie de serial killer ao aniquilar rivais com chuvas de tentos e dribles. Provocações que fazem parte do espetáculo. Porque o Originais, hoje, se garante dentro de quadra.

Virou meme clássico nas redes do Originais o time travestido de Morte

Se pegar o histórico pós-pandemia, a lista à qual o Originais pode devolver provocação sadia é grande. De time em formação, mas ainda folclórico, foi construindo um caminho no qual, neste instante, já há pessoas esperando uma final bronzeada entre The Homer x Originais e que não há favorito. Nesse período, sofreu inúmeras gozações ao ser derrotado. Aguentou, tranquilamente, até a desconfiança de jornalistas da LCOF7. Em outro nível, apenas desfruta do momento sem perder o decoro. Lá atrás sofreu o mesmo. Porém, nem eu mesmo sei quem é o principal rival do Originais. Assim como não faz sentido na minha cabeça a adversidade entre Bicho Solto e Lapiros, nem CV e FZB. Porém, elas (rivalidades) existem.

Não me atrevo – Agora que são conhecidos os classificados ao mata-mata da Ouro 33, não tenho a menor ideia em quem apostar para levantar a taça. Deve ficar entre Wake ‘n’ Bake, MachuPichu, Invictus, Cacildes de Ramos e Panela. Porém, sou pouco ousado para excluir Zona Nossa, Roleta Russa e Entre Amigos. Todos times bons. O alto nível dourado está de volta. Ainda tiveram os rebaixamentos de Torce Contra e Pervas, senão a lista seria maior.

Grupo seleto se fechando – Três times, coincidentemente num Grupo B, aproveitaram a rodada final de suas divisões para conquistarem as respectivas chaves e garantirem passagem para novos lares no segundo semestre. Desde 2016 na LCOF7, pela primeira vez o Plata o Plomo vai disputar a divisão de elite, ao rebaixar o Sanjamaica e garantir presença na Ouro 34. O Originais, com uma arrancada assombrosa na Bronze 24, será membro da Prata 28. Quem também deixou a concorrência para trás foi o River Platz, que do Chuteira 5.17 vai à Aço 20. Parabéns aos três! Agora, só restam os vencedores de grupo da Estrelato 13, que figurarão no Chuteira 5.18. Estes só conheceremos nas duas rodadas finais da fase de classificação – dias 8 e 15 de junho.

 
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