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Henrique Julião assina a coluna com suas CANETADAS. Na abertura, ele analisa a trajetória do A.A.A. no Chuteira e o que esperar do time na Série Ouro

Esse time gosta de levantar caneco: já tem 4 troféus na estante e quer mais

Era o oitavo dia do terceiro mês de 2014. Após triunfar na Taça Verão, a Associação Alcóolatras Anônimos estreava na Chuteira de Ouro – ou mais precisamente, na terceira edição da Chuteira de Aço.
 
Quem assistiu à partida referida, verdadeira batalha campal vencida pelo Portelinha com um placar de 4 x 2, nunca iria adivinhar que, pouco mais de um ano e meio depois, a equipe que deixava a quadra vencida estaria chegando à divisão principal sob status de SENSAÇÃO.
 
A bem dizer, os primeiros passos da equipe no torneio foram conflituosos. A equipe só triunfaria na quarta rodada, quando a estrela de um certo Balãotelli começara a brilhar. Diante do TNT, uma vitória por 8 x 6, com três do camisa 10, que havia chegado atrasado, mas a tempo de desequilibrar.
 
E ele faria muito disso durante a Aço. Se a campanha da equipe na primeira fase não foi de chamar atenção (quarta colocação de um grupo com HidroNG e Opalas; 4V, 2E, 3D, 48 gols pró – o melhor ataque – e 38 gols sofridos – a segunda pior defesa), o desempenho no mata-mata revelava a ocorrência de algo maior.
 
Primeiro uma suada vitória sobre o Rabisco (7 x 3), seguida de goleada destruidora ante o Divino (8 x 2), triunfo chorado frente o Opalas, no gol de ouro, com direito a empate no tempo normal no finalzinho. Na final, com nova atuação de destaque de Balãotelli, um 4 x 2 que botou o Monstros para correr. Era o primeiro caneco. MVP e artilheiro, com 33 gols, Balão confirmava a promessa que já sentido nele em Arouca Jrs. e Arouca. Mas ele não estava sozinho: dentre os outros beberrões, Léo Nascimento e Murilo se destacaram na campanha vitoriosa (7V, 3E, 3D, 70 gols pró e 48 gols contra).
 
Um salto para o futuro
 
“Montamos o elenco para o título. Não queremos nada menos que o título”, afirmou Balãotelli para o titular desta coluna, quando perguntado quais eram as pretensões do A.A.A. para este semestre de estreia na Ouro.
 
A jornada não deve ser fácil. O sorteio das chaves deixou a equipe no grupo considerado o mais forte pelo protagonista da esquadra – entre os rivais imediatos, os dois últimos vice-campeões do campeonato, Arouca e Mulekes. “É bom”, julgou Balão, “porque assim já conseguimos sentir como é a Ouro”.
 
2014 de Bronze
 
Historicamente, o A.A.A. nunca precisou de longos períodos de adaptação. Ao chegar na Bronze com a responsabilidade de carregar o caneco da divisão anterior, a equipe mostrou personalidade. No jogo de estreia contra o Séloco, um sonoro 8 x 2, com quatro de Balãotelli, que já não deixava dúvidas quanto a sua superioridade sobre seu xará italiano.
 
A primeira fase do campeonato terminou com o A.A.A. na segunda colocação de seu grupo (5V, 2E, 2D, 46 gols pró, 33 gols contra), garantindo vaga direta nas quartas. Ninguém poderia saber, mas o revés por 4 x 3 frente o Bacaninha, que passaria na ponta, seria o último da equipe pelo Chuteira até o dado momento.
 
Após um 7 x 2 contra o Cacildis, que garantiu o acesso, o reencontro com o Opalas em outra semifinal: como resultado, um 8 x 3 irreparável, com cinco de Balão. Na decisão, após um 3 x 3 no tempo regulamentar, a desforra contra o Bacaninha, arrancada nos pênaltis após reação incrível do adversário, que perdia de 3 x 1.
 
Dudu foi o MVP da final e Léo Nascimento, o responsável por assinalar o penal que garantiu o caneco; Ton também se destacou e Leozinho foi eleito um dos três melhores goleiros da competição. Mas Balãotelli seguia no comando. Com “apenas” 24 gols, o camisa 10 ficou atrás de Lele, do Morada Choque, na lista de artilheiros e no ranking de melhores jogadores do torneio. Nada que importe para quem terminava o ano levantando mais um caneco (7V, 3E, 2D, 64 gols pró, 41 gols contra).
 
Reforços
 
“Analisamos muitos nomes, mas em time que está ganhando não se mexe”, garantiu Balãotelli à coluna. As chegadas ao time, comenta-se, foram cirúrgicas. Para o gol veio o experiente Coqueiro, ex-Fora de Série e Bonde das Abelhas, que deve disputar posição com Leozinho. Além disso, Murilo, que estava no Futsamba, apareceu no boteco dos alcóolatras no festival Bola na Rede e resolveu ficar.
 
A base que venceu a Prata havia sido mantida.
 
 
Ouro, estou chegando
 
2015 começou com o A.A.A. aterrorizando os rivais prateados. Logo na estreia, um 7 x 6 contra o Ras com nada menos que cinco do camisa 10. Sobre o jogo seguinte, diante do Primatas, nova vitória convincente, dessa vez por 6 x 2. Na ocasião, Caio Araújo já dava a letra, ao escrever sobre o prélio: “O atual campeão da Bronze repetiu as atuações da temporada passada e em duas rodadas na Prata já mostra a que veio”.
 
A verdade é que não sabíamos o que estava prestes a acontecer. A campanha do A.A.A. na Prata terminaria como uma das mais bonitas da história de todas as divisões do campeonato. A primeira fase, irreparável, com 9 triunfos em 9 partidas, 66 gols marcados, 28 sofridos e nove pontos de vantagem sobre o vice-líder. Destaque para o 9 x 1 em cima do Camaro, com mais um QUINPLETE de Balãotelli, e o 5 x 1 sobre o Império Celeste, que garantiu a ponta e a vaga para a divisão principal.
 
Os triunfos subsequentes no mata-mata diante do Abusados (8 x 4) e Primatas (5 x 4) levaram o CEO do Chuteira de Ouro, Lucas Pires, a lançar o seguinte questionamento em sua coluna retrospectiva: “Alguém pode parar a máquina A.A.A.?”.
 
Naquele momento, não. Tanto que a grande decisão, contra o Real Paulista Classic, foi decidida ainda no primeiro tempo, quando a larga vantagem – Balão marcou três – foi estabelecida. No final, 8 x 4 para os bebuns, mais uma taça para a galeria e a aclamação de Balãotelli, chamado por alguns fãs de o Rei do PlayBall. Também pudera: foram incríveis 38 gols e o título de MVP. Interior também deu show, marcando 16 e sendo eleito um dos melhores do torneio. Léo Nascimento e Ton também estiveram entre os destaques desse time histórico, que encerrou sua participação com 12 vitórias em 12 jogos, 87 gols pró e 40 gols contra.
 
A figurinha que falta
 
A verdade, contudo, é que ninguém é rei do PlayBall sem vencer a Ouro. A tarefa, como todos sabemos, não é nada fácil, ainda mais em tempos de hegemonia dos meninos da Vila que ostentam suas camisas negras defendendo a sigla CAV.
 
Além do CAV, o Mulekes desponta novamente como rival. Depois de fazer bonito, o Inflação quer beliscar algo mais. E o Arouca sempre cresce quando o assunto é decisão. Há lugar para o A.A.A. no rol dos times que podem terminar o ano com a taça nas mãos?
 
Na visão da equipe, a resposta é sim. Ao público, uma prévia foi dada durante o Festival Bola na Rede. Depois de boa campanha, os alcóolatras voltaram a sentir o amargo gosto da derrota, após levarem um 5 x 3 do CAV. Nada que tire o sono de Balãotelli. “Deu para saber melhor como eles jogam e tudo mais”, avaliou o matador, que ainda provocou. “Demos mais trabalho que o Mulekes”.
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