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69 dias depois, 2 Tok’s e Condor’s voltam a se enfrentar para uma revanche que promete ser eletrizante até o final

Dia 6 de outubro de 2018, 6ª rodada do XX Chuteira de Prata. Condor’s e 2 Tok’s entraram em quadra em busca de caçar os líderes La Buça Romana e Real Paulista Classic. Naquela ocasião, este humilde repórter descreveu que a partida tinha tudo para ser equilibrada e com placar apertado (ler reportagem do jogo aqui). Faltou avisar aos toquenses, que impuseram a pior derrota abutre na atual competição: 5 x 0. Também naquele jogo, Hulk brilhou ao participar de quatro dos cinco tentos azuis. e o que era para ser um embate pegado virou passeio.
 
O tempo passou, o Condor’s não perdeu mais e quando os dois times entrarem na quadra neste sábado, serão 69 dias daquela fatídica goleada, em que Bahia, Dri Ferreira, Rafa Martins e cia. não viram a cor da bola. Em jogo: o troféu da Série Prata e a expectativa de uma finalíssima de arrepiar.
 
Antes de falar do que interessa, vamos revisar o que foi a campanha de ambos até esta “revanche”. O 2 Tok’s vinha badalado pelo título da Série Bronze contra a Academia Competition, parecia que levaria o grupo e garantiria o acesso à Ouro sem sustos, mas duas derrotas (Real Paulista Classic e All Games) nas rodadas iniciais ligou o sinal de alerta para a turma de Leandro Dias. Porém, o grupo acordou e o início da arrancada toquense veio na vitória sobre o Divino por 3 x 1, pela 4ª rodada.
 
Durante o mata-mata, sofrimento com direito a gol de ouro contra o The Veras, após ficar a poucos minutos da eliminação. Nas quartas de final, sufoco do Absolutos nos 15 minutos iniciais, desvantagem de um gol, mas a equipe acordou e conseguiu golear por 5 x 1. Pela semifinal diante do Ras Time, mais sofrimento, risco de eliminação e avanço nos shoot outs. Ao todo, são nove jogos sem perder, com seis vitórias e três empates. Seu ataque é o mais positivo com 46 gols (4,1 gols por partida), porém, sua defesa tem a 3ª pior marca ao sofrer 31 tentos (2,8 gols por jogo).
 
Para quem gosta de coincidência, destino e derivados, os toquenses também começaram a Série Bronze no semestre passado a passos de tartaruga, com uma vitória e duas derrotas nas três primeiras rodadas, mas engataram uma sequência de nove partidas sem perder e acabaram campeões. Até a campanha ao término da fase de grupos é igual – 16 pontos, cinco vitórias, um empate e duas derrotas. Ou seja, os azuis gostam de repetir a receita e adoram a teoria do raio cair duas vezes no mesmo lugar.
 
No lado condor, Carlão, Chicão e cia. viveram ascensão meteórica – título da Bronze, da Prata e vice-campeonato da Ouro – antes de serem rebaixados na última edição, caindo para o Abre o Olho na rodada final. Cenário de “terra arrasada” e a derrota para o Real Paulista Classic por 4 x 3 mostrava que tinha muita profundidade naquele buraco. A recuperação diante do Imperial (4 x 2) foi o empurrãozinho que o time precisava para subir a ladeira, até aparecer o 2 Tok’s naquela 6ª rodada e os 5 x 0 acendeu a luz amarela. No entanto, em nenhum momento o time ficou ameaçado pela classificação, terminando em 4º lugar com a mesma pontuação do 2 Tok’s, mas atrás pelo confronto direto. Depois daquele passeio, os andinos engataram uma sequência de seis jogos sem perder (5 vitórias e 1 empate), não tiveram dificuldades para passar por Império Celeste (oitavas) e Academia Competition (quartas), porém sofreu para eliminar o SPQSF na semifinal, uma das melhores defesas do campeonato, e acabou vencendo de virada por 4 x 2. Seu ataque é o 2º melhor do torneio, com 43 gols (3,9 gols por partida), mas o ponto fraco é a defesa, que tem a pior marca do certame com 34 tentos (3,09 gols por jogo). Para se ter ideia, na 1ª fase a defesa do Condor´s levou o mesmo tanto de gols do rebaixado Paraguay (29). Não é coincidência o zagueirão Bispo, até então sumido, ter vindo para o jogo ante o SPQSF. Ou seja, para quem gosta de jogo ofensivo e sem preocupação com o lado defensivo, esta final tem tudo para virar um verdadeiro “tiroteio”.
 
Quem pode decidir?

Final de duas equipes com ataques fulminantes, pensar em nomes para ser o herói vira uma missão complicada. No lado do 2 Tok’s, dois caras aparecem como principais peças para fazer a diferença durante os 50 minutos: Gui Marchesano e Hulk. Não é à toa que ambos são artilheiros da equipe no campeonato (7 gols). O primeiro é o motor azul na ausência de Cidrão. Ele marca, sai jogando com tranquilidade e tem os tiros de longa distância como principal trunfo para furar retrancas. Vira e mexe entra nos MVPs dos jogos e colocá-lo na seleção do campeonato não seria exagero. Já o segundo tem a força e o porte de pivô que toda equipe queria ter. Se o pivô (ou centroavância) tem o estereótipo de ser lento e sem habilidade com a criança, o toquense cala a boca dos críticos e quem ousar desafiá-lo acaba dando com os burros n’água. Sem falar que, naquele encontro da fase de grupos, o herói da Marvel anotou dois gols e deu duas assistências. Se o homem estiver iluminado/inspirado, é bom Marcão ou Vini ficarem com os dois olhos arregalados.
 
Pelo lado do Condor’s, o trio Dri Ferreira, Gennick e Rafa Martins despertam como principais nomes para este embate. Os dois primeiros tiveram a missão de substituir Bahia, suspenso, e deram a conta do recado contra a Academia Competition e SPQSF. Ferreira tem 10 bolas na rede, é o artilheiro condor no certame e 3º no geral. Já Gennick vem logo atrás com 9 tentos, e desde o mata-mata, o camisa 99 vem mostrando que tem muita estrela, pois, dos 12 gols da equipe na fase final, 6 (50%) foram dele! Se fosse fazer uma analogia com o futebol de campo, sua importância nesses embates se assemelharia com Benedetto, jogador do Boca Juniors, que marcou gols nas duas semifinais contra o Palmeiras e nos dois duelos finais diante do River Plate. O guri tem estrela e é bom Gallego, junto com o seu setor defensivo, ficar atento. Por fim, Rafa Martins organiza as jogadas, tem habilidade, chega com facilidade ao ataque e, se os abutres precisarem colocar querosene no incêndio, ele provoca, catimba e faz caras e bocas contra o adversário- um detalhe: adora se jogar também em lances pra cavar faltas. Foi assim que ele acabou sendo fundamental nas quartas de final diante da Academia Competition...
 
A Série Prata vai para...?
 
O 2 Tok’s tem a chance de erguer dois troféus no mesmo ano, já que conquistou a Série Bronze no semestre passado. Junto com os toquenses, Bacana (Aço) e Baixada de Munique (Bronze) poderão repetir o mesmo feito, pois levaram o Chuteira 5 e Série Aço, respectivamente. Para uma equipe criada há quase dois anos, emergindo e não estacionando em uma determinada divisão, levantar taças é importante para chegar com pompa na elite do Chuteira.
 
Já o Condor’s conseguiu o seu objetivo neste semestre que foi voltar ao lugar de onde acredita não deveria ter saído. O clima de “terra arrasada” deu lugar ao comprometimento, e mesmo largando atrás, calou tudo e todos ao chegar ao último degrau da temporada. Camisa pesa nessas horas e os abutres vêm com tudo em busca de carne fresca. Além disso, o time sabe o caminho das pedras: chega a sua 3ª final prateada, tendo uma derrota (Peneira) na 10ª edição e o caneco ante o Camelo na 17ª edição, já sob a direção de Chicão.
 
Para finalizar a prosa, este humilde repórter ficará no muro depois de ver tantos resultados (inusitados ou não) durante o semestre. Chegaram à finalíssima as melhores equipes da divisão e que a “revanche” seja resolvida na quadra, com os dois times atacando (eye of the tiger), muita festa dentro e fora das quatro linhas. O churrasco está garantido dos dois lados.
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