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HidroNG, na Série Ouro, e Raça e Roleta Russa Clássico têm inícios ruins e deixam no ar a pergunta: será que não são tudo aquilo que pensávamos?

 

Nada pior que chegar com retrospecto positivo, cheio de moral, e acabar não sendo aquilo que se esperava. Algo como ver aquele brilho de longe, douradinho, lindo, que os olhos brilham de volta ao crer ter descoberto ouro. Quando vai ver, não era nada disso.
 
Após apenas duas rodadas, claro que é um tanto prematuro afirmar, mas ao menos já podemos perguntar tendo em vista HidroNG (Ouro) e Raça e Roleta Russa Clássico (Prata) se de fato o que reluziu no semestre passado era ouro de tolo. As 3 equipes ainda não pontuaram na atual temporada após subirem de divisão com sobras e colocam em xeque presença no mata-mata.
 
O HidroNG traz na extensa bagagem a experiência como força motriz. É dos pés de Cauê, Waltinho, Luisinho e Biriba que se esperava mais dos aquáticos na chegada à elite. Entretanto, duas partidas já parecem indicar que as coisas não serão nada fáceis, como podíamos prever após as conquistas da Aço e Bronze e o vice-campeonato da Prata. Na estreia na Ouro, derrota para o Vingadores por 7 x 6. Em seguida, nova derrota, desta vez para o cascudo Arouca, por 5 x 2.
 
Longe de colocarmos o Hidro como um time que não vem jogando bem, porque justamente o time vem sim jogando bem. Jogar bem e perder é algo que já se viu por aí e sempre carrega consigo a indicação daquele algo a mais que falta para os 3 pontos virem. O Hidro marcou 8 gols, uma média razoável para Série Ouro. Se estivesse no Grupo B, teria o 3º melhor ataque, porém, como está no B, seu ataque estaria fora do G-6. Com equipes consideradas mais fortes, esse Grupo B promete goleadas e disparidades entre as equipes.
 
Se pensarmos que o Hidro fez 2 de 9 partidas e perdeu as duas, tendo ainda pela frente os favoritos Mulekes, Nois Que Soma e um surpreendente Fora de Série, não seria loucura afirmar que o time do técnico Bocão está em maus lençóis tendo em vista a classificação. Tudo pode mudar com duas vitórias em sequência, diriam alguns, mas ao mesmo tempo tudo pode piorar com uma terceira derrota. E ainda duvida que ela pode vir se olharmos que o adversário deste sábado é o atual campeão Nois Que Soma? O psicológico despenca e, para se reerguer, nem com guindaste. É preciso personalidade e uma pitada de sorte.
 

Na Série Prata, o resultado que mais chamou a atenção foi a derrota do Raça, estreando na competição na 2ª rodada, para o Absolutos. Eis outro caso de não diminuir o futebol do Absolutos, que pressionou muito, soube anular os pontos fortes do adversário e mereceu a vitória. Mas eis que uma pulga atrás da orelha começa a se mexer: o imbatível Raça, de apenas duas derrotas no Chuteira desde o Chuteira 5, não é tudo isso que pregavam? Será que a previsão de ascensão meteórica até a Ouro foi exagerada?
 
Claro, foi apenas um jogo, e ainda restam 7 a disputar, mas um time vitorioso e acostumado a vencer estrear com derrota não é bom sinal. Tudo pode mudar se, neste sábado, bater o Abusados, outro que começou mal. Ambos têm apenas um jogo e nenhum ponto. Vencer é obrigação para quem quer brigar pela liderança. Porém, não esqueçamos que ainda virão Primatas, Império Celeste, Só Quem Sabe, Real Madruga, o novo Imperial e por aí vai! Só time forte, com técnica e coletivo sólido!
 
Ante o Absolutos, o Raça veio praticamente completo, e o melhor em campo acabou sendo seu goleiro, Cassiano. E quando goleiro aparece muito a gente sabe o que quer dizer... Quando você viu o time do artilheiro Raphinha ser dominado dessa maneira? Na Prata, a conversa é mesmo outra? Sobre o 100% Absolutos falaremos num outro momento, já que no grupo considerado da morte as equipes esperadas na liderança são bem outras. Ou alguém apostava inicialmente em Absolutos e Imperial?
 
No Grupo B da mesma Prata, tido como mais fraco, Fúria e Morada Choque fazem a lição de casa e já somam 6 pontos. O favorito de antemão, Só Risada, enfim venceu após estrear com derrota e segue em campanha de recuperação. Causa estranheza ver o Med lá na lanterna, mas nada como uma péssima apresentação (10 x 0 ante o Morada, recordam-se?) para despencar na tabela.

Todavia, o destaque negativo fica ao Roleta Russa Clássico, que estará de folga na 3ª rodada e pode pintar em outubro como lanterna isolado. Duas partidas e duas derrotas. Ok que uma delas foi para o líder Fúria, mas na estreia muitos não engoliram perder para o É Verdadeee. O burrinho gosta de jogar contra o Roleta – qualquer Roleta, seja Olímpico, Clássico ou qualquer nome que venham a inventar a um próximo. A comemoração da turma de King, Furia, Master e Gavião ao sair de quadra com o placar de 2 x 1 favorável diz tudo.

Chama a atenção também os números: 4 gols feitos, 7 gols sofridos. Para se ter ideia, na Bronze passada o Clássico sofreu, em 8 partidas da 1ª fase, 17 gols. A média de gols sofridos subiu de 2 para 3,5. Sinal de ataques adversários mais poderosos, o que já coloca ao comandante Vini e seus pupilos que, se quiserem permanecer na divisão prateada (quanto mais classificar), terão de mostrar mais futebol e fazer por merecer a vitória. A Prata, como devem ter percebido, não é a Bronze. Não tem respiro de uma rodada a outra. Ninguém dá nada de graça, ou, com diz o ditado, “vai ter de c* sangue”.  
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