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Sambonas chegam a outra decisão do Chuteira Girls, mas terá um Condor’s motivado na luta pelo bicampeonato

O Futsamba levantou o caneco do Chuteira Girls no primeiro semestre de 2018 com autoridade. Melhor durante toda a primeira fase, apenas administrou a boa campanha na fase decisiva para ser campeão em cima do Olimpia – mesmo que nas cobranças alternadas de shoot out (relembre a decisão aqui). Na luta pelo segundo caneco consecutivo, as sambonas, porém, passaram a ser mais visadas, e apenas deslancharam a partir da metade do período de classificação. Ao contrário, o Condor’s foi robusto, mostrando desde o início que seria um dos candidatos ao título, mesmo indo contado aos jogos.
 
Os números falam por si só para justificar as duas equipes na decisão. Terminaram nas duas primeiras colocações a primeira fase, ambas com 8 pontos, e com duas vitórias e dois empates. Uma dessas igualdades foi justamente o confronto direto que tiveram logo na estreia das condoretes – na 2ª rodada. No placar final de 2 x 2, ficou a impressão do repórter Murillo Magarotti, que colocou como título da matéria: “Chegou um time forte aí, ó” (leia sobre aquele jogo aqui). Alusão direta à força demostrada ante as sambonas, que já tinham empatado na estreia do torneio ao reeditar a última final do Chuteira Girls contra o Olímpia.
 
Aliás, o início do Futsamba, somando apenas 2 pontos em duas partidas, levava a crer que o time teria problema para defender o título. Era até injustificável, pois toda base campeã permaneceu no time – com apenas poucas mudanças, como a inclusão de Amanda Lex, esta de volta do Down Under. Talvez a única explicação seja justamente o fato de ter empatado com duas equipes do mesmo gabarito, mas, aos olhos do público, quem detém o caneco deve vir melhor na temporada seguinte.
 
Enfrentar o Condor’s na final, aparentemente, será uma parada complicada. O técnico das condoretes, Preto, tem o comando das meninas, que pacientemente ouvem cada conselho ou ajuste dado pelo treinador e, assim, constroem uma campanha sólida. Marcou, até o momento, 12 tentos – dois a menos que as sambonas, incluindo as semifinais. Porém, levou apenas cinco gols e possui a defesa menos vazada do torneio, com média de apenas um tento sofrido por partida. Mesmo assim, não se tratará de uma final que medirá ‘ataque vs defesa’.
 
As estrelas da finalíssima – Serão muitas jogadoras a desfilar talento com a bola nos pés, isso diante de um público que deverá lotar as dependências da quadra 14 e um outro público que assistirá à transmissão da decisão ao vivo via nosso canal do Youtube. Três nomes devem polarizar as atenções: Jana, Paula Japa e Fefe. Elas buscam a artilharia final, e apenas um gol as separam. A condorete Jana balançou a rede quatro vezes, enquanto as sambonas Japa e Fefe fizeram a alegria de sua torcida funkeira por três vezes.
 
Será um duelo à parte pela artilharia, mas as goleadoras sabem que o coletivo fará a grande diferença. Em cima disso, vem outra briga acirrada: a melhor jogadora! Jaque, Fefe ou Camilinha? Uma delas herdará da sambona Fê Cândido o status de MVP do Chuteira Girls. Se o campeonato terminasse hoje, a condorete Jaque ficaria com o troféu, já que soma até o momento 8 estrelas. Trata-se de uma jogadora habilidosa e objetiva, tanto que é uma das apostas do professor Preto à decisão.
 
Porém, Fefe vem mostrando que sua temporada de estreia no primeiro semestre não foi em vão. Além de novamente brigar pela artilharia (foi a jogadora que balançou as redes mais vezes na campanha que rendeu o título ao Futsamba), ajuda na marcação como de costume e está com mais maturidade para encarar decisões. Correndo por fora vem Camilinha, que tem os mesmos 6 pontos de Fefe. O problema para ela é a concorrência-amiga de Jaque. Certo mesmo é que o Condor’s está bem servido de jogadoras.
 
Meta imponente – Se a artilharia é pesada, o mesmo pode ser dito sobre as muralhas. Tanto Futsamba quanto Condor’s estão tranquilos quanto às arqueiras. No caso das sambonas, mais uma temporada com Ari defendendo a equipe. A ágil goleira já tem a experiência de defender shoot out em decisão e tentará o bicampeonato também como a MVG do certame. Por enquanto está na liderança, e se usar seus recursos de ‘gata’ dará trabalho ao sistema ofensivo das condoretes.
 
Que não ficam atrás no quesito ‘guarda-rede’. Monique vem fazendo temporada brilhante, ao qual está na cola de Ari na corrida das MVGs. Consistente, está ajudando cada vez mais a construir o sonho do caneco. O ‘problema’ é que Monique tem uma concorrente de peso: Dani atuou na vitória sobre o Olimpia nas semifinais e arrancou a nota máxima dos avaliadores, criando uma dor de cabeça que todo treinador queria. Qual das duas estará em quadra apenas Preto sabe.
 
Bi or not to bi? – O Futsamba tem todas as condições de ser bicampeão. Tem um elenco qualificado e que ganhou maturidade em relação ao semestre passado. Mito continua como maior expoente. Sua liderança é notada por todo elenco, mas isso não quer dizer que as outras sambonas como Paula Japa, Negruts, Alice, Lex, Thais e demais jogadoras não estejam engajadas na luta pela manutenção do status de ‘melhor do Chuteira Girls’.
 
Já o Condor’s é uma equipe novata no torneio mas com um elenco entrosado e carismático tanto quanto as sambonas. Apesar de Jaque, Camilinha e Jana roubarem as atenções, não é interessante descartar Cah, Aninha, Bah, Sissi, Dyennifer, entre outras. Juntas, transformam as condoretes num poderoso escrete a fim de acabar com o sonho das sambonas em gritar “bicampeãs”.
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