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Debaixo de muita água, Ras Time domina o La Coruja e vai reencontrar o Arouca nas quartas de final

Foi promissora a primeira experiência do La Coruja numa atmosfera diferente à qual se habitou durante vários sábados. Enfrentou de cabeça erguida todos os outros times clássicos, e sofreu somente um resultado vexatório - pelo menos no placar, porque, moralmente, é possível citar umas duas partidas da primeira fase, incluindo a que o Ras Time virou nos momentos finais. Porém, ao reencontrar o atual vice-campeão do Chuteira Classic, sentiu na pele tanto a chuva quanto o entrosamento entre Zé Mannis, Zaron e Rernanes, que lideraram o RT no apertado (mas sempre controlado) 2 x 1 que deu oportunidade de o time dirigido pelo professor Pardeko oferecer revanche ao Arouca logo nas quartas de final.

Professor Gira veio pela ala esquerda e sentou a pancada. Na verdade, não, forcei a amizade, porque foi força-média, mas como a bola estava molhada, Cipó jogou-a para o lado. No rebote, Guila concluiu, mas o RT 1 defendeu! Um minuto antes, Zé Mannis tinha mandado um cruzado que desviou e quase faleceu no canto! Era um RT ativo nos primórdios. Depois de escanteio, Rernanes bateu da entrada da área. Valtinho jogou o problema para o lado! Posse de bola total para Zé Mannis, Tuço, Gustavo, Sujeira, Zaron e Rernanes. Pressão total do RT quando Gustavo surgiu na ala direita e sentou a paulada, mas Valtinho fez a defesa para o lado! Zé Mannis pegou o rebote, todavia isolou no viaduto Pompeia! No minuto seguinte a zaga coruja deu mole, Zé Mannis tomou pela esquerda e rolou para Rernanes, que avançou e, da intermediária, soltou o pé: mais um carro passando e sendo atingido por um chute RT! Porém, indicava-se que GordoAranha, Zé Love, Guila, Gira, Victão e Rafa Hulk estavam com dificuldade para sair do ferrolho montado pelo professor Pardeko na meia-quadra. Zé Mannis no arremesso lateral pela direita, e Zaron desviou de cabeça, mas Valtinho foi no canto e mandou a bucha para escanteio!

O La Coruja não mostrava recursos para atacar. Talvez se a ponte-aérea de Guti desse certo, e o melhor jogador do LC no Classic 2 estivesse jogando, quem sabe o amasso inicial tomado, em termos de posse de bola, diminuiria. Zaron carregou pela direita e bateu cruzado, no canto. Valtinho pulou, mas não alcançou o 1 x 0! Na saída, o LC era pura ansiedade por ele passar a ser o dono da pelota. O problema é que o RT estava muito bem defensivamente. Zé Mannis continuava demonizando a entrada da área do LC com paulada que Valtinho jogou para escanteio! Na cobrança, nada, igualmente também a tentativa de contra-ataque do LC, que não melhorou em relação aos seus últimos dois compromissos nesse quesito. O time sofria para criar diante da marcação tripla no ataque formada por Rernanes, Tuço e Zaron, e se passasse dessa linha, tinha Zé Mannis na proteção de Sujeira e Gustavo. O RT estava muito sossegado em relação à repescagem.

Um minuto de posse de bola do RT. Zé Mannis veio e tocou para Gustavo na direita, que prendeu um pouco até inverter para Sujeira (mais atrás); o lendário RT 7 esticou na ponta esquerda para Tuço, daí drible seco para cima do marcador e batida cruzada que raspou a trave de Valtinho! Mais sessenta segundos e o RT já tinha recuperado o melão, com Zé Mannis fazendo uma baita jogada e conquistando o lateral pela direita que ele mesmo cobrou na segunda trave para Rernanes chegar desequilibrado e cabecear para fora. Resposta (sim, aleluia!) com Tana pela direita: linha de fundo com perigo! Nova chegada do RT e Gustavo fez toda a trama pela direita, rolando pra Zaron parar em Valtinho! O LC não conseguia jogar; nem parecia uma eliminatória! Guila tentou pela direita, mas foi facilmente desarmado. Então Zaron passou para Tuço, que partiu de trás e, da intermediária, arriscou de perna esquerda. Tiro de meta com certo perigo, mas isso refletia um RT muito focado em propor revanche ao Arouca!

Rozzino em quadra para ajudar o LC a sair do apuro que se enfiou pela ala esquerda, próximo ao bico da própria área, porque Zé Mannis vinha, com a perna direita, aprofundar uma falta para Rernanes, que tentou ou canto ou achar Zaron no meio. A bola escorreu a tiro de meta, mas mostrava o domínio que o LC sofria na primeira etapa - poderia ter saído até com mais gols na sacola se não fosse Valtinho! A verdade é que o RT tinha muito controle sobre a marcação do LC, trocando passes interessantes e não encontrando tanta resistência assim nos contra-ataques. Boing entrou para ajudar, mas antes viu a tomada pela esquerda de Cachaça, só que Tana lutou contra a zaga RT e proporcionou contra-ataque para Zé Mannis tocar ao mesmo Boing, que se emocionou! Pouco depois, Rernanes construiu a jogada da esquerda para dentro e arriscou, a bola desviou e saiu com um certo perigo a escanteio! Momento onde o professor Marcelo Oliveira pediu break para tentar uma jogada que pudesse resultar em empate. Só que Zé Mannis voltou (prometo não citar o Real Madruga, Flavinho, até porque, o senhor agora está ajudando o Olimpo a pavimentar um caminho de retorno à Série Bronze!) arremessando lateral na cabeça do RT 25, na primeira trave: desviou leve para anotar suave 2 x 0! 

O LC tentou mostrar ânimo depois de a estratégia na pausa ter escorrido junto com a água que desabava no estádio Chuteira de Ouro 5. Era a reta final de uma primeira etapa dominante do RT, porém o LC começou a trocar passes (mais na própria intermediária), e num desses, Gira veio carregando sem marcação pela ala esquerda até soltar um míssil. Cipó não teria chance com Bernardinho como líbero na Seleção Brasileira Masculina de vôlei, porque defendeu de manchete pro lado (sorte do Classic 2 e do RT!)! Faltava para o LC chutes de longe, porque o arqueiro do RT aparentava estar mancando antes da inversão de lados.

Spoiler: Guti não chegou a tempo de ajudar a virar. No primeiro minuto já teve contra-ataque maroto do RT em alta velocidade pela direita. Macaulin e Valtinho se chocaram, a bola foi pra escanteio pela direita, arremessado por Zé Mannis para Zaron desviar, Flavinho dominar, e recomeçar atrás com Sujeira - indicando que o RT cozinharia a repescagem. Enquanto eu conversava com Pina e Kozakevic, o jogo estava bem tranquilo, até Zaron dar um bico da entrada da área e Valtinho nem voar, mas esticar os braços para colocar o problema que ia no ângulo! A situação do LC, além de chuvosa, era desesperadora, porque o time não mostrava reação; foi necessário o adversário ofertar chance. Após escanteio, o RT forneceu contragolpe pra Victão carregar desde trás e, da intermediária, arriscar: voltou à infância com biribinha rasteira, à esquerda do gol de Cipó.

Os técnicos revezavam seus jogadores porque o jogo caía de produção drasticamente. Ambos trocavam passes, mas desperdiçavam chances de contra-ataques (obviamente, já tinham sido perdidos seus respectivos ataques). Até Rafa Hulk carregar pelo meio e sapatar da intermediária com desvio que saiu por cima com o perigo da meta de Cipó! Depois da batida, Rozzino levou certo perigo pós-rebote, porém menos do que a trama que deu esperança para a Aline na arquibancada: de Guila pra Rozzino na esquerda, que emendou o “chutamento” rasteiro. Victããããããããããããão completou! 1 x 2! Não se tratava de merecimento. Na real, a primeira eliminatória era esquisita!

Zé Mannis reacendeu o RT vindo pela ala esquerda sem marcação e chutando cruzado para o meio. GordoAranha chegou afastando tudo! Mantinha o LC ligado! Lateral de Gira pela direita pra segunda trave. Guila cabeceou e Cipó fez a defesa, mas já tinha sido parado o lance porque o LC 12 empurrou o então sumido e tímido Mat pelas costas! Na saída, Rernanes estava na esquerda e inverteu para Mat, que veio por dentro. Buscou me silenciar, porém no meio do gol, e Valtinho encaixou. Tempo então do professor Marcelo Oliveira, porque o LC tinha muito mais presença na segunda etapa. Isso não significava pressão. Porém, demonstrava que o time estava buscando a igualdade. Diferente do primeiro tempo, o RT encontrava mais dificuldade para trocar passes.

Duas faltas semi-frontais agitaram a festa. A do LC foi Gira rolando pro lado e Rozzino mandando por cima! Já a do RT foi antes, com Rernanes igualmente tirando tinta do travessão! Agora era garoa que caia sobre a cabeça dos jogadores, e Rafa Hulk pedalou pra cima de Rernanes, que queria muito a sua camisa! #RH10 até olhou pra mim na hora que eu fiz esse comentário no áudio com aquela risadinha discreta! “Bela pedalada” de acordo com Kozakevic, mas melhor ainda foi o chute... na barreira! 

Professor Pardeko estava tão tranquilo, que até parou para ouvir minha lorota ao colar na grade. De lá, assistimos à jogada de Rernanes pela esquerda, com chute por cima que passou por perto! Era um momento onde o La Coruja crescia de produção junto com o Rafa Hulk. O LC 10 passou a comandar as ações da equipe, porém o RT era muito perigoso nos contra-ataques: de Zaron para Rernanes na esquerda, que chutou cruzado e levou muito perigo!

A repescagem acelerou. Jogadores inflamados com a chuva. Passaram a correr que nem doidos. Zé Mannis era pura Amazônia (essa, quando ainda era o "pulmão do Mundo") na marcação e no apoio ao ataque! O RT marcava bem, mas vacilava igualmente. Guila não quis saber e arriscou da intermediária. Cipó foi ao chão e defendeu. O LC buscava o empate e começava a se abrir. Por isso o professor Pardeko pediu tempo. A corujada voltou, inclusive, cometendo a quinta falta coletiva. O jogo ficou corrido, tal qual esse parágrafo, mas o RT se encaminhava para a classificação.

Os minutos finais foram de muita tranquilidade para o RT, que monopolizou o melão com Rernanes, Zaron, Macaulin, Flavinho, Sujeira e Zé Mannis. Estavam imunes pelo LC estar pendurado em faltas. Isso não impedia de os corujinhas buscarem a igualdade. Lateral arremessado de longe, e Cipó caçou borboletas noturnas; Guila tocou para o meio, Zé Love empurrou para dentro, mas Zé Mannis afastou o empate e nem comemorou! Gelado esse rapaz! O jogo acabou? Não! Vai mais um minuto porque a arbitragem encontra-se inimiga do cronômetro! Isso não impediu de o RT ter a posse da bola. A marcação encaixou atrás, obrigando Valtinho a isolar com o ataque pressionando sua meta! Gira não aguentava mais correr. Esses sessenta segundos, desnecessários, lembrou prorrogação: uma chatice única! Vai direto pros shoot outs ou pênaltis! Não aqui: o RT venceu no tempo normal e vai reeditar a final de um ano atrás.

Ficha técnica

Ras Time 2 x 1 La Coruja – Play in – Repescagem do II Chuteira Classic


Gols: Zaron e Flavinho (RT); Victão (LC)

MVPs: 1 – Zé Mannis (Ras Time); 2 – Valtinho (La Coruja); 3 – Zaron (Ras Time)

 
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