O Goat venceu o Plano Maligno no último lance e agora mira a liderança do Grupo A. O jogo válido pela 4ª rodada teve cara, jeito, feitio de mata-mata pelo tanto de tensão que a partida envolveu. Com as defesas se sobressaindo sobre os ataques em 90% do embate, venceu aquele que errou menos e agora vislumbra voos maiores.
Os Malignos: Alva, Goiás, Thiago, Luisão, Babys, Luccas e Léo Pellé encararam o Goat de Ferro (improvisado), Cipriano, Sampaio, Egon, Lima, Melo e Kauã no Grupo da Morte!
O primeiro chute foi do Goat, aos 2 minutos. Cipriano do meio da quadra tentou e Alva segurou firme no meio do gol. O Plano decidiu tentar também. Escanteio na área para Luisão usar a cabeça. A bola bateu na defesa e veio a feição para Babys pegar de primeira e mandar à esquerda da meta. Susto logo no início.
O PM fazia marcação forte, pressionando o rival na defesa; os Azuis, sem se sentirem desconfortáveis, apesar de um erro ou outro, saíam bem da pressão rival. Após roubada de bola de Luccas, Léo Pellé ficou com ela e pela ala direita tentou uma enfiada para Luisão. A defesa afastou mal. Luccas pegou a sobra e novamente acionou Léo Pellé, que arrematou cruzado com chute baixo. Cacá (o goleiro titular que chegou com o jogo em andamento) caiu com agilidade para fazer boa intervenção.
A forte chuva e o clima de mata-mata deixou o confronto tenso. Os goleiros iam trabalhando mais em finalizações de longa distância do que com os famosos milagres. Claramente preferiam espalmar a bola escorregadia ao invés de tentar o encaixe e falhar. No meio da primeira etapa o Goat tinha a posse de bola e o Plano Maligno marcava muito, muito, muito firme. Após a trama entre Egon, Kauã e Mello, o último tentou a finalização cruzada da esquerda e tirou tinta da trave. O Plano respondeu: Luisão roubou bola e passou para Luccas acionar PC em velocidade. O número meia dúzia arriscou chute cruzado, mas Cacá defendeu com o pé.
O jogo andava e os lances de maior emoção estavam escassos. Duarte, PC, Thiago armavam o PM desde trás e tentavam conectar Babys na partida. Em contrapartida, Ferro (agora de fixo, sua posição), Cipriano e Egon tentavam levar sua agremiação para frente. Ambas as equipes sobravam no quesito transpiração e deviam em inspiração. Prova disso, Kauã levou uma bronca de seu técnico, Luciano Morais, quando jogou um de seus rivais na grade.
No fim da primeira metade, Babys recebeu pela direita, despistou Ferro trazendo para dentro e de bico fez Cacá trabalhar. No rebote, contra-ataque de manual. Ferro encontrou Mello em disparada, o atleta fuzilou com conclusão do lado direito mas foi a vez de Alva cair e jogar para o tiro de canto.
A última chance foi a mais perigosa da partida até então. Cipriano recebeu escanteio no meio da quadra e serviu Ferro. O passe no entanto saiu curto e Léo Pellé ganhou no pé de... ferro do atleta Ferro (desculpe a confusão). Babys pegou a sobra e disse: "Faz e me abraça". A linda assistência deixou Léo Pellé em ótimas condições, ele chapou e com o pé Cacá salvou! A bola ainda deu um beijo na trave antes de sair. Não se pode perder gol assim em jogo grande! Placar intacto!
O segundo tempo seguiu na mesma toada. Defesas ganhando 90% dos lances contra o ataque inimigo. Duarte dos Malignos, Ferro e Cipriano dos Azuis seguiam firmes e vencendo todos os duelos.
Apesar de um chute ou outro, nada de magistral aconteceu até o minuto 12. Vendo o iminente empate se aproximando, as equipes decidiram abdicar de suas defesas e foram com mais ímpeto à frente. Mathaus cobrou lateral para Lima, ele viu Egon livre na direita e o acionou. Mathaus se projetou e recebeu pelo meio, tabelou com Brenno próximo da área, na hora do chute preferiu servir Brenno de volta. A bola resvalou na defesa antes de Brenno empurrar para as redes. 1 x 0 chorado!
No lance subsequente, Egon passou para Lima, que tabelou com Mathaus e invadiu a área pela direita, na conclusão, defesa de Alva fechando a porta com o braço esquerdo. O Goat não matou e dois minutos se passaram até que Babys achou JP Brazil para arriscar chute frontal. A bola bateu na defesa e ficou viva. Após algumas divididas, a bola ficou limpa para Luccas. Arremate cruzado rasteiro a enfim vencer Cacá e empatar o embate. 1 x 1!
Mais um giro no relógio e Comine foi expulso trazendo ainda mais drama para a partida. O técnico Pedro pediu tempo para utilizar a superioridade numérica; no restart, os Azuis se fecharam bem e quase foram felizes. Lima antecipou passe no meio da quadra, avançou até a linha do shoot out e chapou no canto direito. Alva, sem reação, só observou. O chute do número 14 bateu no poste e saiu! Que azar do jogador!
Faltando 4 minutos, Ferro roubou bola no meio da quadra e acionou Cipriano na entrada da área adversária. O atleta viu Mathaus livre no bico direito da área e o serviu. A batida cruzada parou em Alva, que saltou para salvar sua agremiação!
No minuto seguinte, Egon, pressionado dentro de sua própria área, foi atingido e parou o lance colocando a mão na bola. Para a revolta do Plano, falta a favor do Goat e nada de pênalti marcado. Literalmente no último ataque, gol azul. Após cobrança de escanteio, Lima ficou com a sobra e serviu Kauã, de frente pro gol na entrada da área. O camisa 15 alinhou o corpo e com categoria colocou a bola no canto direito. 2 x 1 e vitória no jogo mais "cara" de mata-mata da fase de grupos!
Ficha técnica Plano Maligno 1 x 2 Goat – 4ª rodada do Grupo A da XV Copa Estrelato
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