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Tanto o GalataSarrei (“pronto” pro bicampeonato) quanto o Redbull MK vieram de festas bonitas diretamente pra decisão, mas o ácido acetilsalicílico/cafeína/hidróxido de alumínio/mepiramina da turma do MVP Andrey funcionou melhor e por isso o RMK foi o campeão do CJRS4

A final do IV Chuteira Jrs. atendeu às expectativas. Primeiro, porque ambos os times vieram de “sextada daquelas”, à qual nem as antigas festas no Ilha Porchat Clube conseguiriam captar as essências de suas jornadas noturna para explicar sensações e prazeres da carne e vida durante a atual juventude hi-tech. Segundo, porque começaram acanhados com a exposição no Estádio Chuteira de Ouro 14 – preliminar dos gigantes Divino e Roleta Russa –, mas aos poucos foram soltando as timidezes que os travavam. Terceiro, porque teve um Redbull MK mais consistente, melhor distribuído em quadra, muito aguerrido e concentrado. Quarto, porque o bicampeonato pro GalataSarrei melou por erros individuais na decisão (coletivo durante o certame). Enfim, a vitória por 3 x 1 deu o título a quem fez campanha digna para se conquistar tal honraria. Porque o quinto, e último fator, deve ser levado também em consideração: o pênalti defendido por Castro quando os galatasarristas ainda perdiam por um tento de diferença. 
 

 













 
Irregular durante todo CJRS4, o GalataSarrei
tinha convicção que seria bicampeão

 

Depois do vice-campeonato do Chuteira 5. 17, o Redbull MK buscava afastar um fantasma que poderia o assombrar nos próximos anos

As turmas cumpriram os protocolos iniciais e se posicionaram no gramado do Estádio Chuteira de Ouro 14 no horário quase previsto (o leve atraso, dessa vez, não foi ocasionado pelo GVC). Elas (turmas) são amigas: cheirinho de jogo da irmandade no ar. São tão íntimas que se uniram na noitada paulistana da sexta-feira anterior. Sexta-feira 13, por sinal. No século XX dizia-se que era dia de azar, de não passar por debaixo da escada, não cruzar com gato preto, evitar a versão original de 1977 de A Profecia etc. No atual estágio da sociedade, nada mais passa do que um dia qualquer nas vidas de Fontana, Castro, Chalita, Spina, Mamede, Otto etc. Enfim, teve jogador que tirou rápida pestana dentro do carro estacionado no pátio. Você que lê, mas não fez parte desse espetáculo, já sabe que “us mininu tavam viradu”!
 

Spina conduz o melão, com Zinho o cercando: a noitada dos elencos deve ter sido ótima, porque o começo da final serviu para “desintoxicações”

Isso explica os minutos iniciais sem grandes chances para ambos os lados. Inclusive, poucas oportunidades em meio a entendimento sobre as dimensões maiores da quadra – claro, para se desintoxicarem também. Foram alguns passes desajustados, chutes sem tanta potência, enfim, instante em que a física era auto estudada. Mesmo assim, nesse “aos poucos”, era possível perceber que o conjunto do RMK estava preparado. Mais tarde, neste mesmo texto, contaremos uma anedota envolvendo a cúpula do Deu Certo (adversário na luta pelo título da Aço 20 que se inicia neste sábado).
 

Andrey, eleito o MVP do CJRS4, é combatido por Mamede (centro) e Thiba

O primeiro tempo começou a esquentar quando Lisboa abriu a contagem para o RMK não premiando o melhor time no momento do jogo, mas sim pelo conjunto da obra da equipe - novamente reforçada com a ausência de Enrico Gordobeldia como jogador de linha! O problema é que o GVC não demorou tanto tempo para igualar: três minutos depois Zinho devolveu esperança pro bicampeonato! É preciso pontuar a boa presença do GVC 14 na marcação, e não somente pelo tento. Também importante destacar Mamede: foi pra cima da ótima zaga formada por Gabriel e Spina e deu trabalho. Não seria pouco até a chegada do intervalo: os dois gols foram marcados antes de 11 minutos, e depois foram poucas emoções para Fontana e Castro se divertirem. 
 

Lisboa comemora com Otto (à esquerda) o primeiro gol da final: ele pegou sobra na área e cacetou, a bola bateu no travessão, dentro do gol e saiu, mas o chip tocou
 

Zinho igualou e devolveu gás ao GVC
 

O então campeão começou a etapa final empolgado. Tanto que protagonizaria o lance capital, a jogada a fortalecer a mente do RMK dali por diante. Ótima trama, pegando a zaga rebullzense desprevenida, para Mamede fazer a jogada pela esquerda, dentro da área, e avistar a chegada de #TC11, livre de marcação para apenas fazer e nos abraçar! A noitada do GVC tinha sido pela formatura dele (parabéns, inclusive!), mas quem comemorou foi o RMK, porque Thiba Chinelinho conseguiu a proeza de concluir no pé da trave direita um dos gols mais fáceis da história do Chuteira Jrs.! Precisa dizer que, poucos minutos depois, Spina partiu jogando da zaga, avançando pela ala esquerda para receber dentro da área galatasarrista e anotar 2 x 1 com bomba no alto? 


Spina recolocou o RMK em vantagem: o zagueiro foi um dos destaques do título

Era o prêmio por todo o campeonato realizado pelo Redbull MK. A cúpula do Deu Certo já colocou o RMK no mesmo patamar do Puzzle pra Aço 20! Sempre levou a sério o CJRs., bem distante em organização em relação ao então campeão. É sempre bom destacar que o GVC, nesta temporada, não fez uma campanha que inspirasse confiança. Aliás, talvez o excesso dela tenha atrapalhado. Os galatasarristas passaram a girar o melão incessantemente, no mesmo compasso que o sistema defensivo do RMK estava seguro. Gabriel, Gui Soares e Spina formavam uma trinca que conseguia deformar chances criadas por Mamede, DVD, Gusta etc. Se a defesa falhava, inclusive cedendo penalidade máxima para manter suspense no ar, ou talvez premiar a equipe-amiga, lá estava Castro para frustrar a (horripilante) cobrança de Zobaran! Depois disso, o mundo chuteirense já sabia que tínhamos um novo campeão no pedaço!


Castro ganhou notoriedade ao defender o pênalti batido por Zobaran: o prêmio de MVG em boas mãos


Gui Soares entre um mar galatasarrista: o RMK tinha o comando da final

Os minutos finais foram de muita marcação e concentração por parte do RMK. Tamanha intensidade contrastava com a apatia do GVC. O lance do 3 x 1 anotado por Delprá talvez tenha tido peso demais para cima de quem falhou pela segunda vez na decisão. Porque houve o primeiro de todos, a bola no pé da trave de #TC11, lance que daria vantagem ao então campeão. Ali tinha acabado pro GVC! Redbull MK, campeão do CJRS4!


Delprá fecha o 3 x 1 que consagrou o RMK

A competição termina com rendimento alto do RMK. Apesar de desempenho técnico razoável na decisão, mas taticamente ser importante na finalíssima, Andrey faturou o prêmio de MVP! Entre arqueiros, não apenas por ter feito ótimas intervenções durante a competição, mas também por agarrar uma penalidade na decisão, Castro levou o troféu de MVG. A equipe só não emplacou a artilharia, vencida por Bruno Rosenblit, do Peso Pena. Porém, o CJRS4 ficará sempre conhecido também como Redbull MK!


A comemoração do mais novo vencedor do Chuteira JRs.: o Redbull MK


GalataSarrei VC, vice-campeão do IV Chuteira JRs.


Redbull MK, campeão do IV Chuteira JRs.
 
PREMIAÇÃO INDIVIDUAL

Artilheiro: Bruno (Peso Pena)   

MVP: Andrey (Redbull MK)

MVG: Castro (Redbull MK)
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