Seu novo uniforme é de PR1MA! Facilitamos a sua vida!

    Agilidade e comodidade para você focar apenas no que importa... o seu time! @pr1masports e (11) 99210-4656

    Veja mais

Panela derruba o Cacildes de Ramos pela quarta vez seguida, confirma freguesia sobre o rival e garante vaga na final da Ouro

Esse confronto deixou de ser uma rivalidade, já é paternidade! Como disse a esquadra paneleira após o término do jogo “faz o 4”! São quatro confrontos entre Panela e Cacildes de Ramos, com quatro vitórias dos paneleiros! Pode levar no cartório e assinar que o filho é teu, Panela! O duelo do último sábado foi equilibrado – como de costume - com cada equipe dominando um tempo. Ainda assim, o Panela foi mais enérgico, teve mais atitude e foi premiado por isso. Rubão fez valer a máxima do atacante “no lugar certo, na hora certa”, precisando de apenas dois toques para marcar duas vezes. Depois da vantagem, o Panela administrou o resultado para festejar a vaga na grande final da Série Ouro!

O Chuteira de Ouro coleciona histórias, jogos grandes e rivalidades. Panela x Cacildes de Ramos é um duelo que sintetiza todos esses tópicos. Até aquele momento eram três jogos entre os dois times, com trinca de triunfo paneleiro. Ou seja, não era “apenas” uma vaga na final que estava em jogo, era uma rivalidade histórica, que atravessa divisões. De um lado, a missão de acabar com a freguesia, enquanto do outro, a vontade de aumentar ainda mais a hegemonia.

Destinado a dar fim em um incômodo jejum contra o Panela, o Cacildes de Ramos pisou em quadra com Jorge, Léo Rinaldi, Biel, Diego Orsi, Pelé, Lolo e Viola. Do outro lado, os paneleiros, que estavam preparados para continuar a sequência de vitórias sobre o CR, levaram ao gramado Maikon, Profeta, Bruninho, Klynsmann, Rubão, Math e Joninhas. Com o aquecimento realizado e as duas esquadras dispostas em campo, a juizada apitou para iniciar o confronto.

O começo do jogo mostrou um desenho claro de estratégia das duas esquadras. Rapidamente o Panela tomou o melão e começou a trocar muitos passes, buscando envolver a marcação do CR. Aplicando seu DNA técnico, o time demonstrava paciência e qualidade para girar a bola pelo gramado. Por outro lado, o Cacildes abriu mão da pelota para apostar numa marcação mais rígida, dando pouco espaço para que o Panela chegasse próximo à área. Mesmo com poucos chutes, o duelo mostrava uma aplicação tática impecável.

A marcação foi ganhando da troca de passes. O Cacildes começou a ficar mais à vontade no campo, o que culminou com um Panela um pouco mais nervoso. Assim, os cacildes ensaiaram uma leve pressão sobre o rival. Orelha cobrou falta da intermediária, desviada ao fundo por Maikon. Diego Orsi avançou e descolou passe na esquerda até Léo Rinaldi, que cortou ao meio e conclui, parado em intervenção de Maikon. Diego Orsi surgiu novamente como garçom, dessa vez em linda esticada para arremate de Biel, defendida por Maikon!

Pouco a pouco, o Cacildes de Ramos foi crescendo na partida. Inverteu a posse de bola com o Panela e passou a preencher mais o setor ofensivo. A confiança começou a aumentar. Isso, inclusive, quase custou um gol ao rival, já que Léo Rinaldi tentou sair jogando do campo defensivo e entregou de graça para Joãozinho, que rapidamente acionou Klynsmann no meio. O panela 11, contudo, acabou errando o alvo. O CR replicou quando Lolo abriu na esquerda até Biel, que concluiu sobre o gol.

O Cacildes de Ramos conseguiu transformar sua superioridade em vantagem no placar. Jorjão deu belo passe no meio até Lolo, que esticou na direita para Juninho. O cacildes de ramos 19 entrou em velocidade, dominou e mandou tirou cruzado para estufar a rede! Aberta a contagem! 1 x 0! O tento fez o Panela parar o jogo logo na sequência. A vantagem no marcador fez o Cacildes voltar ao estilo inicial da peleja. A esquadra passou a dar a posse para o rival, fazendo com que o time atuasse de maneira mais defensiva.

A marcação pesada do CR dava poucos espaços ao Panela. Mesmo trocando mais passes e ficando mais com o melão, os paneleiros mal conseguiam arriscar em direção à baliza. Sem espaço para chegar perto do gol, Profeta arriscou em pedrada de longa distância, por cima do travessão. Ítalo replicou para o CR na mesma moeda, mas o arremate também teve insucesso. Após, brake solicitado pelos cacildistas.

A postura paneleira irritou alguns jogadores, que aproveitaram o intervalo para externar suas opiniões. Joninhas, Rubão e Profeta eram as vozes mais ativas em gritos de “O TIME ESTÁ VOLTANDO ANDANDO PARA MARCAR, FALTA VONTADE”, entre outros palavrões que certamente não pontuarei por aqui. A coisa ficou quente dentro da Panela! Pouco depois do retorno ao gramado, a juizada apitou para mandar os times ao intervalo.

O segundo tempo parecia uma extensão do primeiro. Novamente, o Panela ficou com a posse da pelota, trocando mais passes pelo meio e buscando a referência de Rubão no ataque (sem sucesso até aquele momento). O Cacildes deixava o rival jogar à sua maneira, apertando a marcação para tomar o melão e explorar a velocidade do time nos contragolpes. As peças estavam no gramado, a estratégia estava definida, restava saber quem daria o xeque-mate.

O Cacildes moveu a primeira peça quando Diego Orsi lançou até Léo Rinaldi, mas viu a zaga cortar. A esfera ainda se ofereceu para tiro de Jorjão que passou direto. Resposta da panelada em lance individual de Bruninho, que encontrou Rubão com liberdade. O panela 9 dominou, girou e concluiu, mas errou o alvo. Bruninho surgiu em arrancada pelo flanco direito, onde passou pela marcação, foi ao fundo e cruzou no meio da bagunça, onde Rubão surgiu para balançar o barbante! TEMOS UM JOGO! 1 x 1! Klynsmann quase virou pouco após, mas o arremate parou nas mãos de Jorge.

A igualdade no placar fez o cenário do game mudar novamente. Após sofrer o tento de empate, o Cacildes passou a ficar um pouco mais com a redonda, buscando o campo de ataque com mais frequência, ainda que não tivesse tanto sucesso nessa tarefa. Ainda assim, Diego Orsi teve boa chance em cobrança de escanteio, mas a esfera subiu demais. Contudo, a réplica foi mortal. Math descolou belo passe na esquerda para Joninhas, que saiu da marcação, chegou ao fundo e jogou no meio da área, onde Rubão surgiu para virar o placar! 2 x 1!

Que balde de água fria para o CR! A pancada foi tão forte que a esquadra precisou pausar o duelo. Na volta, Orelha quase deixou tudo igual após paulada do meio da rua, mas Maikon apareceu bem para desviar! Resposta paneleira em roubada de bola realizada por Klynsmann, que avançou e abriu até Joninhas. O panela 10 teve a chance do arremate, mas acabou desperdiçando. Vendo a necessidade de um goleiro mais participativo com a bola no pé, o Cacildes colocou Jorge no banco, enquanto Lino assumiu a meta.

A energia do Panela havia mudado. Aquele incômodo dos jogadores, que levou o time a discutir no intervalo, transformou-se em vibração e aplicação em quadra – até com certo exagero em alguns momentos, já que a esquadra chegou à quinta falta. Por outro lado, faltava essa vibração ao Cacildes, que estava apático no gramado. Atrás no marcador e perdendo a vaga na final, a esquadra simplesmente não conseguia reagir. Com pouca inspiração no ataque, e dificuldades para furar a bem montada defesa paneleira, o Cacildes de Ramos não conseguiu esboçar uma reação, lamentando a derrota após o afito final da juizada!

Vitória gigantesca do Panela, que derruba o Cacildes de Ramos pela quarta vez seguida para chegar a grande final da Série Ouro! Na decisão, duelo contra o Wake n Bake, valendo a taça da divisão dourada! Na fase de grupos, vitória do Wake por 3 x 2! Será que o filme irá se repetir? Já o Cacildes, que caiu novamente para o rival, se despede da competição.

Ficha técnica

Cacildes de Ramos 1 x 2 Panela – Semifinal do XXXIII Chuteira de Ouro

Gols: Juninho (CR); Rubão (2) (P)

MVPs: 1 - Rubão (Panela); 2 - Profeta (Panela); 3 – Diego Orsi (Cacildes de Ramos)

Comentários (0)